Desfiles confirmam tendências da cartela de cores proposta pela marca LYCRA® para o Verão 2013
Amarelo, laranja, rosa e verde são as cores direcionais para a estação
Os desfiles apresentados nas semanas de moda mais importantes do País, confirmam as apostas da marca LYCRA®, da INVISTA, em relação às cores para o Verão 2013. A marca, que apresentou ao mercado sua Cartela de Cores em fevereiro deste ano, teve o universo do cinema e dos filmes como inspiração para a pesquisa e o desenvolvimento do material, que traz as principais tendências para os segmentos de moda – malharia e denim; praia; íntima e esportiva.
São quatro tendências: Über contemporâneo, Melancolia, Boho-Chic e Vibração Urbana. “A cada edição nosso desafio é grande, pois pesquisamos tudo que acontece no mundo da moda e adaptamos para os padrões brasileiros com o intuito de auxiliar nossos clientes diretos e indiretos na criação de suas coleções”, destaca Andrea Martins, diretora de marketing da INVISTA para Argentina e Brasil.
Se as tendências da estação fossem representadas em uma cena de cinema, o resultado seria uma mistura do Oriente com o Ocidente. O cenário talvez fosse uma rua na China, com seus 1,3 bilhão de habitantes, ou um restaurante contemporâneo sob as luzes de Tóquio, no Japão. Os personagens trariam a mistura étnica da cidade de São Paulo. Na trilha, um rock indiano. São referências sutis que se fundem e criam um novo mapa do mundo, sem fronteiras. O punk agora é oriental. As tatuagens são ocidentais. Carrie Bradshaw foi a Dubai. Sofia Copolla foi ao Japão. A terra do Sol nascente brilha na semana de NY. União entre geografia e fantasia, entre tradição e inovação. Uma mistura que acontece na vida e que chega às telas do cinema.
Confira as influências e as tendências:
Über contemporâneo
Em um futuro não muito distante, a humanidade se torna cada vez mais tecnológica. O cenário é o Oriente. Em meio às luzes de Tóquio ou Xangai, entre obras arquitetônicas, que mais parecem gigantescas esculturas, passeiam raros artesãos carregando seus bordados. Eles quase se perdem diante do minimalismo de um novo tempo. Os tecidos são transparentes, translúcidos, leves e usados em camadas como se fossem um origami. Formam dobraduras moldadas em materiais sintéticos suntuosos. As rendas têm aspecto poroso de ossos humanos e do crochê; são mais abertas e sem muitas definições de desenho. Estampas florais com inspiração no Ikebana, além do xadrez e do geométrico, são referências nessa tendência. As formas ergonômicas e aerodinâmicas são inspiradas nas mangas dos quimonos e nos cintos obi. As cores são limpas e puras e a cor direcional é o laranja. Transparência, com gamas diferentes, luz e reflexos se confundem com suaves pinceladas em tons verdes, rosados, azuis e laranjas. Bloco de cores com visual futurista. Foto:Catarina Coletivo Criativo
Melancolia
Depois da escuridão, o renascimento. É um novo começo que brota das ruínas, com a simplicidade, a contemplação, a leveza e a fluidez de um estilo quase eclesiástico. Com inspiração no modo de vestir dos religiosos, as roupas renovam a estética com linhas simples e funcionais. Detalhes como enceramentos, plissados, juntamente a acabamentos precisos, agregam valor aos produtos. Os tecidos surgem ultraleves e fluidos; usados em camadas, capturam a essência da estação. As rendas serão bem variadas, das mais leves às mais pesadas. Materiais estruturais e dimensionais vão surgir com o uso de guipure e crochê. Renda como tradição, trabalho manual, dimensional, mais delicado. Efeito chamuscado nos tecidos e jacquares. A ideia passada é a de pós-fogo, onde as peças se deformam após o contato com o calor. Aparência de envelhecimento no tingimento desuniforme do tie dye delicadamente amassado em sedas, auxiliado por uma harmoniosa mistura cromática de preto e branco.
As estampas são inspiradas no Teste de Rorschach, no qual a tinta é jogada sobre o papel, que é dobrado e então aberto para avaliar o resultado. Diferentes técnicas de lavagem podem produzir uma variedade de matizes. Mistura entre superfícies de alto brilho e o opaco é um recurso a ser explorado também na estamparia. Imagens de mariposas e corujas, com um toque macabro. A cor direcional é o verde. Há também o retorno do preto com cinza e tons suaves – preto com branco, preto com marrom, preto com verde. Essas misturas sombrias desenvolvem um novo nível de sofisticação. Chocolate amargo entre preto e marrom será uma dupla combinação de cores para a temporada Primavera/Verão, seja em peças separadas ou em únicas. Cores sombrias, com silhuetas cobertas e detalhes com design discreto, formam uma estética sóbria. Foto:Catarina Coletivo Criativo
Boho-chic
O sonho não acabou. Os anos 70 deixaram marcas. Suas peças feitas à mão, com cores vivas, ainda hoje tingem o céu de muitos românticos e idealistas por todo o mundo. A arquitetura dessa tendência é orgânica, moderna, com traços geométricos, domos hexagonais e detalhes feitos à mão. A intenção é criar um ambiente poético, calmo e convidativo. As silhuetas são fluidas e leves, com muita transparência. Vestidos longos, com florais, franjas e babados muito femininos, refletem o espírito nômade e romântico desse tema. Cabelos trançados ou soltos ao vento se misturam aos materiais orgânicos das roupas. As texturas irregulares são utilizadas para criar silhuetas dimensionais e formas abstratas.
O artesanato é utilizado de maneira luxuosa. Os detalhes são feitos à mão ou procuram passar essa impressão. A busca pelo ecológico e reciclável cria novos e interessantes materiais. O toque é mais suave e o acabamento delicado, inclusive nos looks masculinos. Os produtos tendem a ser multiuso e descomplicados. O patchwork está em toda parte. Árvores e pássaros estão presentes nesse ambiente cheio de tons naturais e influenciam as estampas, que podem mostrar estudos botânicos e lindos florais. As tonalidades vivas se misturam com tons neutros. Cores suaves contrastam com cores queimadas. A maquiagem traz tons nudes e terrosos. Predominam os rosados – rosa é a cor direcional desta tendência e os tons de mel, em harmonia com as cores cítricas. Aparecem também verdes em várias tonalidades e o fúcsia. Foto:Catarina Coletivo Criativo
Vibração urbana
O asfalto, o street dance, o punk, as roupas largas, o Hip Hop e os grafites são as grandes influências. É na rua que eles se encontram. E é lá que seus gritos e protestos tomam forma. Como é um tema muito focado no dia a dia das cidades, há peças para manhã, tarde e noite que misturam formas angulares, impressões e grafismos. O oversize e o visual punk estão em cada esquina. Por isso, as roupas são despojadas, mais largas, irregulares e livres. O tribal também é um componente muito presente nessa tendência, assim como o universo dos bikers. A mistura de peças atuais com elementos garimpados em brechós e a sobreposição de várias peças compõem uma identidade única. Tênis e bonés completam a estética desse jovem contestador – qualquer que seja sua idade.
Combine o toque despojado das fibras naturais e o comportamento inteligente das fibras sintéticas. Materiais de alta performance e tecidos inteligentes conversam com as peças multifuncionais. Abuse do jeans e das estampas digitais. O reciclável, o reutilizável e o multifuncional são bastante utilizados. As texturas são inspiradas nas imperfeições do asfalto e em metais oxidados. As peças precisam ser extremamente confortáveis para um dia inteiro de trabalho e uma noite de diversão. As cores, vibrantes e alegres (duram mais com o uso das fibras sintéticas), são oriundas da cultura hip hop, representando o não conformismo e o despojamento niilista. Grandes blocos de cores misturam o cinza do asfalto com a vibração das cores primárias. O amarelo, cor direcional desta tendência, se destaca entre calçadas e becos. O vermelho sangue aparece como símbolo de poder e mudança. Essa geração, cheia de espontaneidade, traz nas mãos esmaltes coloridos e, no peito, estampas geométricas, grafismos, atitude provocativa, cheia de autenticidade e otimismo. Foto:Catarina Coletivo Criativo
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