Com o aumento generalizado dos custos e a aparente vontade política de fomentar esta tendência, produzir têxteis e vestuário na China é cada vez mais caro e um aumento de preços na ordem dos dois dígitos ao longo de 2008 parece ser inevitável. Mas as consequências que isto terá para a “fábrica do mundo” são ainda uma incógnita.
Os custos estão a aumentar na China (ver primeira parte da notícia no Portugal Têxtil) e para as empresas determinadas a ultrapassar as actuais dificuldades, existem aparentemente poucas opções. A maioria deve efectivamente aumentar os preços. De acordo com a estimativa que prevê aumentos de 40% nos custos do trabalho, os preços de venda poderão aumentar até 20% ao longo de 2008.
Mas a pressão está também a surgir por parte dos crescentes custos de matérias-primas, em grande parte impulsionados pelo aumento do preço do petróleo. Por outro lado, a seca australiana levou os preços da lã até quase ao dobro do valor de há três anos atrás.
O aumento dos preços é ainda ampliado pela recente adopção da legislação Reach pelas autoridades comunitárias, no âmbito da qual as empresas são obrigadas a identificar e a quantificar os produtos químicos utilizados nos seus produtos. Esta exigência força os exportadores chineses a adquirir muitos dos seus materiais na Europa para cumprir com as novas normas.
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