Quando as bolsas de palha apareceram nas mãos das fashionistas, muita gente achou que a vida do acessório seria curta. No entanto, o aspecto artesanal e a riqueza das fibras naturais caíram no gosto do mundo da moda e o acessório não para de ganhar releituras cada vez mais moderninhas! Confira:
A evolução das bolsas de palha
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O cesto de palha virou hit pela primeira vez nos anos 70, graças à atitude despojada da musa Jane Birkin, que carregava o seu pra lá e pra cá. Ela foi responsável por trazer um ar descolado para o acessório, que passou a ganhar espaço também nas cidades.
Em 2017, as bolsas artesanais feitas em palha, ráfia e vime foram febre no verão brasileiro e também no europeu. Com detalhes como pompons e tassels coloridos, elas eram moderninhas na medida certa para transitar entre a praia e as metrópoles. Shapes grandes com detalhes monogramados e releituras dos cestos vintage foram os preferidos da mulherada.
A palha está forte também nos chapéus e foi aposta da Chanel, confira em:
Jane Birkin e sua inseparável cesta de palha
Durante o ano de 2018, a tendência ganha novo fôlego e promete marcar presença também no Verão 2019. Para atualizar a produção, aposte nos modelos com formatos diferenciados, como a bolsa Tautou, feita em ráfia com formato esférico pela marca Ulla Johnson, ou as bolsas tote da Cult Gaia, em bambu vazado e bem estruturado. Com esses novos shapes, o acessório fica perfeito tanto no verão quanto no inverno, trazendo um toque artesanal para a produção.
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Ulla Johnson
Shapes diferenciados elevam as bolsas de palha, ráfia e bambu a um novo patamar.
Cult Gaia
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Em 2019, encoste os pompons e aposte no mix de materiais. Ráfia e couro fazem uma combinação rústica e ao mesmo tempo moderninha. Para as apaixonadas por tramas artesanais, a marca cearense Catarina Mina traz uma seleção incrível que mistura crochê, macramê e palhas brasileiras.
Tudo feito habilmente pelas mãos das artesãs do projeto, que conta com uma política bem bacana de preço transparente. No site, você consegue ver o valor de custo de produção de cada peça e, assim, valorizar mais a beleza de cada uma delas.
Detalhes em couro para tirar a palha do óbvio
Catarina Mina
Detalhes das bolsas Catarina Mina
Outra marca brasileira para ficar de olho é a ethne, comandada pela jornalista de moda Samira Campos. Como uma caçadora de tesouros, ela viaja o mundo em busca de peças únicas, feitas à mão e cheias de significado. A grande aposta para o Verão 2019 são as bolsas vindas diretamente do Marrocos, as cestas de fibra de Cabuya feitas no Equador e as bolsas de ráfia colorida produzidas em Gana, na África.
Bolsa de fibra de Cabuya, produzida à mão no Equador. As peças da ethne podem ser compradas pelo Instagram.