Não mais que de repente, fomos apresentados a um panorama diverso nesta edição da Copa: uma comissão de arbitragem feminina composta pela árbitra francesa, Stéphanie Frappart, a assistente brasileira, Neuza Back, e a mexicana Karen Medina, que exerceram lindamente o seu papel.
Narradora de jogo também mulher, assim como comentarista, que vêm demonstrando um profundo conhecimento do futebol e fazem comentários adequados e inteligentes.
Participação feminina na Copa do Mundo 2022
Não houve um aviso prévio de que seria assim, dando a quem torce pelo reconhecimento do potencial feminino uma grata surpresa.
Está sendo uma ação afirmativa absolutamente eficaz de que a mulher pode ser o que ela quiser.
Melhor dito: o que ela se prepara adequadamente para ser, estudando e absorvendo com afinco tudo que seja pertinente à sua escolha, a fim de ter toda a competência necessária para exercer aquela profissão ou trabalho com que têm afinidade, talento e o que gosta de fazer.
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Histórico da mulher no futebol
Antes já vínhamos assistindo ao futebol feminino e ao sucesso da brasileira Marta, que para o futebol das mulheres está tendo o mesmo papel que teve Pelé para o masculino.
Suas brilhantes carreiras demonstram não só o dom natural e o talento para fazer gols, mas também a responsabilidade, compromisso e dedicação com que as desempenharam.
Pelé, que no momento encontra-se enfermo, vem sendo homenageado merecidamente durante a Copa, pois todos sentimos o quanto ele é importante, não só para o Brasil, mas para o futebol mundial.
Que as lições de feminismo dadas por esta Copa sejam captadas por todas as meninas e jovens que anseiam por uma realização na vida.
E que todos nós, mulheres e homens, possamos seguir os exemplos de compromisso e competência que a Copa nos transmite.
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Ilustração e revisão de Diana Diniz.