Michel Vidal – Das drogas para as Paralimpíadas 2016

Sempre que se escuta a palavra “paralímpico”, a primeira referência a se fazer é à outra palavra: superação. Os significados do termo, tais como – passar por cima; passar ou ir além; ser ou ficar superior; sobrelevar-se: superar a expectativa.
Vencer, subjulgar, dominar, dobrar. Fazer desaparecer, remover, resolver: superar todas as dificuldades – apesar de muitas, não descrevem em sua totalidade a história de Michel Vidal, cabeleireiro, atleta, cozinheiro e, principalmente, vencedor.

Dentre todos esses significados, há mais um: “superar a resistência do adversário”. O que dizer quando o tal adversário é você mesmo?

“Estava passando por uma grande dificuldade, um dos meus maiores problemas era sentir dor física para trabalhar, o outro era a droga, seja lícita ou ilícita. Eram os adversários dentro de mim. Percebi que tinha que fazer algo que, além de me aliviar de tais dores, me motivasse, me trouxesse conquistas”, responde Michel.

Através dessa percepção, Vidal, que já se interessava como expectador por esportes aquáticos, procurou Cesar Augusto Moreira Silva, conceituado técnico de vencedores atletas paralímpicos.

Aos 22 anos, Michel sofreu um grave acidente de motocicleta que lhe afetou uma perna, causando um bloqueio no joelho, e um braço. A partir daí, foram mais de 20 cirurgias, um ano em cadeira de rodas e mais alguns às voltas com o gesso.

Devido ao tratamento e às imensas dores físicas, ficou dependente de morfina e outros analgésicos e, como normal a todo jovem que de uma hora para outra se vê “preso” a uma cadeira de rodas, entrou em depressão e procurou no álcool e nas drogas uma forma de se anestesiar da situação em que se encontrava.

“Foi uma época muito difícil, arrumava os mais variados motivos para me drogar, não encontrava felicidade em nada, vivia para usar e usava para viver”, conta. “Certo dia percebi o quanto estava me destruindo, o sonho da minha vida, que é o Studio Michel Vidal, construído com muito esforço, estava deixando em segundo plano, acordava tremendo, sem condições de trabalhar, brindei por quatro anos”.

Em pouco mais de três meses de treino no remo, Michel tornou-se campeão paulista e vice-campeão brasileiro na categoria.

Quando teve o acidente, Michel já trabalhava em um salão de beleza e não desistiu. Como só poderia trabalhar sentado, começou a se especializar em mechas, testando vários produtos para socorrer as loiras que muitas vezes o procuravam para corrigir uma tintura errada. Reestruturou seu negócio que lhe rendeu mais uma unidade e segue com vendas de franquias.

Uma história de superação que vale a pena ser conferida!

 
Michel Vidal, ex dependente químico, é promessa no remo paralímpico 2016 e sucesso com as loiras e celebridades em seu salão de beleza


Saiba mais sobre Michel no Esporte Espetacular: http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/t/edicoes/v/apos-acidente-de-moto-cabeleireiro-busca-superacao-no-remo-paralimpico/2555835/

E na Record: http://rederecord.r7.com/video/cabeleireiro-famoso-descobre-

Fontes: MCATrês e no Blog da Dani Duff

Denise Pitta: Denise Pitta é digital influencer e empreendedora. Uma das primeiras blogueiras de moda do país, é idealizadora do Fashion Bubbles, e também CEO do portal que já recebeu mais de 110 milhões de visitas. Estilista, formada em Moda e Artes Plásticas, atuou em diversas confecções e teve marca própria de lingeries, a Lility. Começou o blog em Janeiro de 2006 e atualmente desenvolve pesquisas de Moda Simbólica, História e Identidade Brasileira na Moda e Inovação. Além de prestar consultoria em novos negócios para Internet. É apaixonada por filosofia, física quântica, psicanálise e política. Siga Denise no Instagram: @denisepitta e @fashionbubblesoficial

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