Galeria
Fotos: Osvaldo F.
Matias
Sobre o Estilista
Começou na moda trabalhando com a irmã no Ateliê Arefeito. Nesse período ingressou no Curso Técnico em Vestuário no Senai-Ce. Em 2003, venceu o concurso Novos Talentos do Dragão Fashion Brasil, com uma coleção inspirada na artista plástica mexicana Frida Kahlo. Como resultado da presença no Dragão, foi convidado pela escola de dança Edisca para criar o figurino do espetáculo Demoaná. Em 2004, assina o figurino do espetáculo Urbes Favela. Esses trabalhos lhe enchem de orgulho, por tratar de uma organização não governamental que foca na inclusão social.
Ainda em 2004, apresentou na FENIT-SP, a mini coleção “Pequenos Surtos”, inspirada na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário. Em 2007, transformou sua casa numa loja, onde mais tarde viria a ser o Coletivo Acervo Aberto. Em 2008, lançou a coleção-video-arte “A Dama da Compulsão”, inspirada na obra de Nelson Rodrigues. Assinou em 2009, o figurino de dança “Diversiment”, uma homenagem ao grande bailarino cearense Hugo Bianchi.
Nesse ano, juntamente com o Coletivo Acervo Aberto, assinou o figurino do filme média metragem “O Auto da Camisinha”, de Cleber Viriato. Ainda em 2009, assinou as coleções da marca cearense Joiôla.
Atualmente, assina a direção criativa da empresa de aviamentos Xtreme, lança coleções exclusivas para a loja It! (onde também presta consultoria de moda) e é sócio-administrador do Coletivo Acervo Aberto. Suas roupas podem ser encontradas nos seguintes pontos de venda em Fortaleza: It!, Canela, Arefeito e Coletivo.
Sua grande paixão é a moulage, processo que lhe dá liberdade para novas formas em suas criações.
Release da Coleção
Camuflagem de sentimentos, pensamentos e emoções…O que realmente te aquece? O calor ou o frio?
Vivenciando os enredos eróticos-amorosos, se conjuga com extrema felicidade à descrição de um tempo, e, isso, independe da reflexão sobre a existência humana; os enigmas, se colocados à margem, sugerem clareza e paz.
A coleção permeia os pensamentos filosóficos pré-sócráticos de Parmênides e do livro A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera. Ambos dissertam sobre a relação peso/leveza. A dualidade do ser único, que significa a ausência do outro; a morte é simplesmente a ausência da vida.
O eterno retorno, segundo Nietzsche, prevê o angustiante vazio para quem assume levar uma vida linear, longe de buscas e aventuras.Constantemente, a nudez/desnudez diante de um espelho imaginário agrega o conhecimento interior. Porém, o insustentável que baliza a vida, esse permanece; pode amenizar esse drama opressivo do mundo real; pode, ou não, seraplicado pelo método do pesado e leve in-sustentável.
Fonte: Dragão Fashion