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Walter Rodrigues apresenta tendências para o Inverno 2012 no Salão Inspiramais

Uma das principais atrações da 4ª edição do Salão Inspiramais foi o Fórum de Inspirações apresentado por Walter Rodrigues, coordenador no núcleo de design da…

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Uma das principais atrações da 4ª edição do Salão Inspiramais foi o Fórum de Inspirações apresentado por Walter Rodrigues, coordenador no núcleo de design da Assintecal. A atenção estará focada nos jovens, na androginia, nessa nova geração que não tem receio em criar, abusar e ousar da mistura de cores, estampas, texturas e tecidos. O novo e o original são as verdadeiras apostas da moda para o inverno.

Walter Rodrigues enfatizou a importância de valorizar o que temos em volta. O estilista citou a Prada Spring Summer  2011 como exemplo, que usou igrejas de Minas Gerais como referência. “Brasil é um porto aberto para o mundo”, disse.

Prada Spring Summer 2011Via wantigot

Prada Spring Summer 2011

Prada Spring Summer 2011

Essa busca por referências pode ser feita em novelas, jornais, revistas, tudo o que a mídia mostra sobre moda. A internet também se destaca por ter a imagem de moda super valorizada. “É necessário pegar uma imagem e sintonia mundial e transformar dentro dos nossos códigos, interesses e entendimentos”, comentou.

O estilista citou também como o acessório define hoje quem você é e para onde você vai.

Cartela de Cores para o Inverno 2012

Veja mais detalhes sobre a cartela de cores para o Inverno 2012 no Inspira Blog que tem ótimo material sobre tendências.


Imagens: Inspirablog

Conceito 1 – “Imagens poderosas e poéticas em conexões únicas”

Nesse primeiro conceito vemos a importância dos personagens colocados em evidência pela sua maneira de vestir, comportamento e individualidade para criar um novo caminho de moda.

Existe uma volta da elegância. Walter Rodrigues citou como exemplo o filme O Discurso do Rei – um clássico com uma cartela de cores impecável. O padrão dos tecidos, a textura das paredes e até mesmo a percepção da cor dos objetos se transformou numa mensagem transmitida a milhares de pessoas.

A cartela de cores aparece com uma gama de especiarias com tons mais profundos e sóbrios que se misturam muito bem entre si.

Palavras-chave: decadência, teatral, tecnológico; cultura do apocalipse; miscelâneas, criação de personagens, layers de referências, mix de informações nas construções, confusão aleatória de cores e formas livres, isto é, sem determinação de sexo ou rótulos.

Conceito 2 – “Para envolver é preciso reinventar o que já se tem”

O segundo conceito usa a tecnologia de acordo com as necessidades na concepção de produtos cada vez melhores. A construção de tecidos e roupas, a geometria dos acessórios, o couro e a brincadeira do lado andrógino aparece de forma interessante.

“A androgenia já está nas revistas e não é um discurso vazio, está presente em várias coisas, principalmente nas coleções masculinas, que é um território novo a ser explorado através de tecidos macios, acessórios diferenciados, volumes de bolsas e sapatos com formas novas: exercício do uniforme masculino”, explicou Walter Rodrigues.

A tecnologia se impõe como um fator extremamente importante, que vai além dos processos digitais de estamparia e recortes a laser. “A tecnologia é a vedete da idéia da explosão dos 60% do consumo, da consolidação da imagem e da ideia através da internet e dos meios de comunicação”, disse o estilista.

O étnico é traduzido de forma sofisticada e a cartela de cores abusa dos tons mais fortes e vibrantes, numa reinvenção da cor.

Palavras-chave: austeridade, estrutura, rigidez, volumes, disciplina, uniformes; produtos de moda como proteção às intempéries como chuva, vento e neve. Preste atenção às culturas que permanecem fiéis aos próprios costumes e tradições.

Conceito 3 – “O chique nunca esteve tão em voga”

O conceito três envolve individualismo e movimentos culturais jovens, como o rock. A música é a grande catalisadora de imagens e o look dos ídolos viram referência na hora de se vestir. O público masculino começa a ser tratado com uma nova visão, com novas texturas, proporções e materiais.

“O chique nunca esteve tão em voga, as pessoas estão tendo prazer em se vestir bem, misturando cores e texturas”, disse Walter Rodrigues, que também falou sobre uma uniformidade de conceitos – os jovens também estão usando ternos e sapatos, não apenas jeans, camiseta e tênis.

A cartela de cores chega com uma maior sofisticação na combinação e os produtos ganham uma elegância requintada, como a construção do solado com pele de ovelha e o tratamento de peles exóticas, realçando a individualidade.

Palavras-chave: elegância, requinte, tradição, distinção, impecável, bom gosto, delicadeza, ícones eternos; nova vontade de vestir-se, adornar-se e enfeitar-se; combinação pensada de cores.

Função da pirâmide: Mercado

A pirâmide representa os 100% do mercado de moda. Esta, por sua vez, é dividida em três estágios que juntos, vão atender a diferentes necessidades e desejos. Hoje a moda se move cada vez mais rápido e, diante de tantas e velozes mudanças, das acelerações e da força da segmentação, tanto de produtos, como de consumidores, devemos estar aptos a planejar e criar rapidamente, para a margem de erro ser cada vez menor e, consequentemente, os lucros serem maiores.

Vale salientar que essa divisão da pirâmide, representando todo o mercado, poderá ser aplicada tanto na criação de produtos quanto no repasse para os lojistas, para ser usada no planejamento de compras da estação.

Os 10% estão no topo, representando o nascimento da ideia, a inovação, a expressão dos desejos, enfim, a experimentação e a busca pelo novo para criarmos o “desejo”. Produtos de investimento a médio e longo prazo que expressam o único, o mágico, o sensorial e que se transformarão na base da pirâmide no futuro. Por meio desses itens, marcas e empresas poderão se projetar na mídia pelas estratégias de marketing e suas inovações os conectarão aos consumidores com informação de moda, que ditam as regras a serem seguidas por outros consumidores.

Os 30% englobam o processo, a aceitação e a racionalização do produto. Aqui buscamos planejar e construir a engenharia de produção, levando em conta os ajustes do planejamento, a logística na compra dos materiais, o aprimoramento da distribuição e das equipes de produção, as quais sempre são desafiadas a buscar novos resultados e aprendizados. Investimos em experiências que obtiveram sucesso e as alinhamos com os processos industriais de produção, garantindo uma manipulação de insumos e a engenharia de fabricação bem sucedida.

Os 60% estão localizados na base da pirâmide, englobando o fabricar em série e a massificação do produto, incluindo até mesmo as criações genéricas. Aqui impera a ideia de apostar em experiências de sucesso e também em produtos que obtiveram êxito, desde sua criação até a aceitação dos clientes, transformando-se em itens consolidados ou em produtos que se tornaram referência da empresa. Nesse plano também se encaixam as tendências. Aqui nosso olhar deve estar voltado para as massas, para o que está acontecendo no mundo e nos produtos desejados por milhares de consumidores.

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