Vestidos de festa vitorianos – Uma tendência super romântica que também evoca as lingeries da época
Saiba mais sobre a Era Vitoriana e veja fotos de roupas originais da época. Quem fica de olho nos looks dos tapetes vermelhos já…
Saiba mais sobre a Era Vitoriana e veja fotos de roupas originais da época.
Quem fica de olho nos looks dos tapetes vermelhos já deve ter reparado uma tendência em ascensão: o vestido de festa vitoriano. Plissados, babados, rendas e bordados invadiram os looks de festa de uma forma quase que nobre e cheia de regalos.
Assim como a época vitoriana, essa tendência traz vestidos de festa cativados pelos excessos, a começar pelos tecidos: não há economia. As mangas ganham fluidez e os colos ficam mais fechados – mas o toque moderno traz muita transparência para quem não faz questão de se cobrir tanto.
Não é a primeira vez que a era vitoriana inspira a moda. Alexander McQueen, Alberta Ferretti, Miu Mil e Chanel já agregaram esse romantismo obscuro às suas coleções em outras temporadas.
Mas não só a Era Vitoriana tem sido revisitada, outros períodos históricos, como o Renascimento, Rococó e Império vem trazendo muito romantismo para Moda Festa.
As lingeries históricas também viraram referência com suas anáguas e corsets, laços e rendas permeados de transparência, propondo um verdadeiro mergulho à feminilidade.
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As lingeries históricas também viraram referência com suas rendas e laços, propondo um mergulho na feminilidade
Blusa de renda da Era Vitoriana
Como usar essa tendência
Na hora de montar o look, é preciso ter cuidado para não transformar a ousadia fashion num figurino de época. Para isso não acontecer, a melhor dica é combinar o seu vestido de festa vitoriano com acessórios mais modernos, brincando até com esse contraste de estilo.
Babados, plissados, rendas e bordados permeiam essa tendência da moda festa
Confira algumas inspirações de vestidos de festa vitorianos e também com perfume de outras épocas históricas:
Vestidos de festa vitorianos – Uma tendência super romântica
Trend alert – Vestidos de festa vitorianos
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Trend alert – Vestidos de festa vitorianos
Babados, plissados, rendas e bordados permeiam essa tendência da moda festa
Confira mais fotos de vestidos de festa com referências históricas
Vestidos de festa com referências históricas – Uma tendência super romântica
Plissados, babados, rendas e bordados invadiram os looks de festa
Babados, plissados, rendas e bordados permeiam essa tendência da moda festa
Sobre a Era Vitoriana
A Era Vitoriana foi o período do reinado da rainha Vitória, em meados do século XIX, de 1837 a 1901, no Reino Unido.
Foi dividido em dois períodos: a Rainha Vitória jovem e depois, mais madura. O início do período vitoriano (1837- 1860) é marcado pelo extremo recato das mulheres, que tinham seus movimentos restritos pelas pesadas vestes, mangas coladas e crinolina. A aparência das damas era de vulnerabilidade, as roupas eram desenhadas para fazerem as mulheres parecerem fracas e impotente, como de fato elas eram. As cores eram claras. O espartilho, que fazia mal à coluna e deformava, inclusive os órgãos internos, as debilitava ainda mais, impedindo-as de respirar profundamente. Além de elegante, o espartilho era considerado uma necessidade médica à constituição feminina, usado, inclusive, em versões juvenis a partir dos três ou quatro anos.
No livro “A Linguagem das Roupas”, Lurie descreve sobre o debilitante espartilho: “A mulher vitoriana usava várias camadas de corpetes. Três ou mais anáguas, uma armação de saia ou crinolina, e um vestido comprido que talvez contivesse vinte metros de lã grossa ou seda, e que freqüentemente, tinha barbatanas no corpinho e era adornado com tecido, fitas e contas complementares. Quando saía de casa, acrescentava um xale pesado e uma grande touca ou chapéu decorado com penas, flores, fitas e véu. Tudo junto, talvez carregasse de cinco a quinze quilos de roupa.”
O reinado da rainha Vitória é marcado pela instalação moral e puritanismo, ela era uma figura solene. Em 1840 ela casa-se com Albert, e este torna-se o Príncipe Consorte. Esta época é tida como o apogeu das atitudes vitorianas, período pudico com um código moral estrito. Isto dura, aproximadamente, até 1890, quando o espirituoso estilo de vida “festeiro e expansivo” do príncipe de Gales, Edward, ecoava na sociedade da época.
Em 1861 morre o príncipe Albert e ela mergulha em profunda tristeza, não tirando o luto até o fim de sua vida (1902).
A morte do príncipe Albert marca o início da segunda fase da era vitoriana. As roupas e as mulheres começam a mudar, os decotes sobem e as cores escurecem. A moda vitoriana do luto extremo e elaborado vestiu de preto britânicos e americanos por bastante tempo e contribuiu para tornar esta cor mais aceita e digna para as mulheres. Mesmo as crianças usavam o preto por um ano após a morte de um parente próximo. Uma viúva mantinha o luto por dois anos, podendo optar – como a rainha Vitória – por usá-lo permanentemente.
No final da era Vitoriana as saias já não são enormes, tornando-se mais justas. Em 1901 Eduardo VII se torna rei e já estamos na Belle Époque (1890 – 1914). A moda deste período é marcado pelo luxo e beleza das roupas, grandes chapéus muito bem e divertidamente ornados, muitas plumas e bordados. O rei é conhecido por seus apetites, amantes, extravagâncias e excessos, o oposto do recato e moralidade de sua mãe. A mais convencional mulher eduardiana e a do final do período vitoriano, já não era tão infantil e frágil. Nas décadas finais do século XIX, a mulher ideal se tornava cada vez mais madura. Novamente, a moda condescendente se alterou para se ajustar ao novo ideal. As curvas se acentuaram, o tecido se tornou mais pesado e as cores mais fortes e sóbrias.
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Fotos: Pinterest e We Heart It
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