Ainda caminhando no Brasil a passos lentos, as vacinas contra a Covid-19 têm deixado dúvidas na população. Além disso, algumas fake news mantêm as população um tanto confusa…
Entre as principais dúvidas sobre as vacinas, estão, por exemplo:
- As vacinas causam muitos efeitos colaterais?
- Os imunizantes podem contaminar as pessoas?
- As vacinas são, realmente, eficazes?
Assim, para esclarecer isso e tudo sobre as vacinas contra a Covid-19, o Fashion Bubbles foi pesquisar!
E, com base no material explicativo do renomado complexo hospitalar e de saúde Sírio Libanês, esclareça todas as dúvidas em relação à imunização!
Por fim, você ainda fica sabendo sobre as principais fake news sobre as vacinas contra a Covid-19.
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Tudo sobre a vacina contra a Covid-19: principais dúvidas
Por que a vacinação é tão importante?
Há dois motivos principais que explicam a importância de que todos se vacinem com a Covid-19. Veja:
1 º: Ao ser contaminado pelo novo coronavírus, a pessoa imunizada corre poucos riscos de apresentar sintomas graves da doença. Assim, protege a sua saúde e a sua vida.
2 º: Ao nos vacinarmos, evitamos a disseminação da doença. Ou seja, quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor será a circulação do vírus e menor será a taxa geral de contaminação.
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As vacinas contra a Covid-19 podem provocar a doença?
Não! As vacinas contêm vírus inativos ou adenovírus da doença. Assim, não há risco nenhum de ser contaminado por meio dos imunizantes.
Quais são as vacinas contra a Covid-19 aplicadas, atualmente, no Brasil?
Até esta data, temos duas vacinas que vêm sendo aplicadas na população, de acordo com o calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações. São elas:
Coronavac
- Responsável / Laboratório: Instituto Butantan (resultado de uma parceria com a Sinovac ).
- Tipo: vírus inativo.
- Doses e intervalos entre as aplicações: 2 doses, com intervalos que vão de 14 a 28 dias.
- Possíveis efeitos colaterais: dor no braço, dor no corpo, náuseas, dor de cabeça.
Oxford
- Responsável / Laboratório: Fiocruz (resultado de uma parceria com o laboratório / Astrazeneca).
- Tipo: vetor vírus (adenovírus).
- Doses e intervalos entre as aplicações: 2 doses, com intervalos entre 4 a 12 semanas.
- Possíveis efeitos colaterais: dor do local, dores no corpo, náuseas.
Além disso, estuda-se a possibilidade do uso de outros imunizantes, já aplicados com sucesso em outros países. Por exemplo: Sputnik V (Rússia); vacina da Johnson & Johnson; da Pfizer – BioNTech e da Moderna.
Quais os efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19?
De acordo com o Sírio Libanês, as duas vacinas apresentam efeitos colaterais semelhantes.
Em geral, são sintomas leves. Por exemplo: dor no local da aplicação, leve dor de cabeça e náuseas.
No entanto, tais efeitos colaterais duram de 1 ou 3 dias – sendo que algumas pessoas não relatam nenhum efeito pós-aplicação.
Posso escolher qual vacina vou tomar?
Não. As duas vacinas usadas, atualmente, foram aprovadas pela ANVISA. Portanto, tanto a Coronavac como a vacina da Oxford é eficaz. Assim, não há necessidade de escolher a vacina.
Além disso, as doses são distribuídas pelo Programa Nacional de Imunizações.
É necessário que as 2 doses da vacina contra a Covid-19 sejam do mesmo laboratório / fabricante?
Sim. Isso porque até o momento não há estudos que comprovem a eficácia de vacinas, caso aplicadas de forma “misturada”.
Vale ressaltar que o tipo da vacina usada a 1 ª aplicação vem especificado no comprovante da vacinação da Covid-19. Assim, é muito importante guardar o comprovante.
E se eu demorar mais do que o indicado para tomar a 2 ª dose da vacina?
Sempre se recomenda seguir o intervalo máximo indicado para cada tipo de vacina contra a Covid-19.
No entanto, caso o prazo seja perdido, ainda é essencial receber a 2 ª dose.
Já tive Covid-19, posso ou devo tomar a vacina?
Sim, é essencial que todos se imunizem. Isso porque não há estudos em longo prazo de que vítimas da Covid-19 ficam, realmente, imunizados.
Além disso, já há casos de reinfecção pela doença.
No entanto, quem foi contaminado pelo novo coronavírus deve aguardar 4 semanas – a contar do resultado positivo do exame – para se imunizar.
Pessoas com alguns tipos de doenças podem tomar a vacina?
Sim, até o momento, todas as pessoas podem e devem se imunizar – de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Em especial, grupos considerados de risco. Por exemplo: portadores de HIV, asmáticos, diabéticos, pessoas com câncer, entre outros públicos.
Quem tem febre pode se vacinar?
Caso a pessoa esteja com febre no dia da vacinação, não poderá ser vacinada na ocasião.
Além disso, é recomendado que a pessoa consulte um médico para saber o motivo da febre. Mas, ao passar o quadro febril, a pessoa pode ser normalmente vacinada contra a Covid-19.
E quem está com sintomas de gripe? Pode tomar a vacina?
Não. Neste caso, a pessoa terá de retornar ao fim dos sintomas para receber a imunização.
Pessoas que tomaram vacinas para outras doenças podem tomar a vacina contra a Covid-19?
Sim, porém, é recomendado realizar um intervalo de 14 dias entre as vacinas.
Quem tem alergia ao ovo pode receber a vacina?
Sim, pode.
A alergia ao ovo só interfere em outras vacinas, como a da gripe. Isso porque estes imunizantes podem ter componentes retirados do ovo – o que não se aplica no caso das vacinas contra a Covid-19.
E as grávidas? Podem ser vacinadas?
Sim, as mulheres gestantes podem ser vacinadas. No caso, de acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e a Sociedade Brasileira de Infectologia.
Obs: o mesmo vale para as lactantes, ou seja, mulheres que estão amamentando devem se vacinar também.
Pretendo engravidar. Posso tomar a vacina?
A princípio, não há problemas. No entanto, vale consultar um especialista para planejar quanto tempo depois da vacinação é mais recomendado engravidar.
Depois de tomar a vacina, em quanto tempo estarei protegido da doença?
15 dias após a aplicação da 2 ª dose da vacina, considera-se que a pessoa esteja imunizada contra a Covid-19.
Então, se eu receber as duas doses da vacina, não preciso mais seguir os protocolos de prevenção?
Mesmo tomando a vacina contra a Covid-19 a pessoa pode contrair a doença – ainda que deva apresentar sintomas leves.
Assim, mesmo recebendo as duas doses do imunizante, a pessoa pode contrair e transmitir a doença.
Portanto, todos os protocolos de prevenção a Covid-19 devem ser seguidos. No caso, até que o cenário da pandemia esteja totalmente sob controle – algo que ainda não tem previsão.
Depois da imunização, não precisaremos nos vacinar de novo contra a Covid-19?
Ainda não há como saber se uma imunização é suficiente para a vida toda. De qualquer forma, é imprescindível comparecer aos postos de vacinação para receber a imunização atual.
As 6 principais fake news sobre a vacina contra a Covid-19
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1 – As vacinas contêm chips que monitoram as pessoas.
Fake news que foi disseminada meses atrás. Não há nenhuma possibilidade de as vacinas “chiparem” quem recebe as doses.
2 – As vacinas podem modificar o DNA das pessoas.
Impossível. Os materiais usados na vacina contra a Covid-19, além de outras doenças, são todos inativos. Assim, não há como promover modificações no DNA.
3 – A vacina pode provocar autismo.
Fake! O autismo é um transtorno psiquiátrico, cuja evolução se dá ainda na infância. Portanto, não há nenhuma relação desta condição de saúde com a vacina contra a Covid-19.
4 – A Coronavac não é segura.
Uma fake news que tomou grandes proporções. A vacina Coronavac é, atualmente, a mais usada no mundo todo.
Além disso, o imunizante passou com aprovação nas 3 fases de testes clínicos. Também, o laboratório Sinovac tem reconhecimento internacional.
O laboratório, inclusive, já produziu imunizantes para doenças semelhantes à Covid-19. Por exemplo, para as infeções pulmonares Sars Cov – 1 e Mers Covi.
5 – Vacina feita com fetos abortados.
Nenhum material da vacina contra a Covid-19 está sendo produzida com células de fetos. Além disso, nenhum outro imunizante…
6 – A aprovação das vacinas foi muito rápida.
Nem tanto. A vacinação começou no final de dezembro e começo de janeiro de 2021. Assim, não foi, realmente, tão rápida a aprovação.
De qualquer forma, as vacinas usadas no Brasil, atualmente (e outras, em outros países), passaram por todas as fases exigidas pelos órgãos competentes.
Fonte: Com informações do Agência Brasil, Secretaria de Saúde do estado de São Paulo e Sírio Libanês