A efervescência cultural dos anos 20 inspirou Priscilla Darolt que trouxe para as passarelas referências do Art Déco e a estética da dançarina Josephine Baker. Em uma silhueta longilínea ditada pelos longuetes e longos, a estilista trabalhou com maestria as texturas e o artesanato. Tops ricamente detalhados com tear e bordados em miçanga dividiam espaço com franjados em lurex, macramê e rendas de algodão.
Macacões, vestidos, saias e pantalonas ganharam destaque em contruções com vivos aplicados em cores contrastantes que apareceram complementadas com tops e frentes únicas.
A cartela de cores ficou por conta de tingimentos naturais, o preto e cinza originado do carvão e o amarelo de especiarias.
Destaque para o trabalho minucioso dos bordados e teares de miçanga
Detalhamentos em vivo aplicado e franjas de lurex deram charme a coleção
Fotos: Osvaldo F.
Por Flávia Portillo