Sérgio Reis, após escândalo antidemocrático, perde shows, contratos e dispara: “Não sou puxa-saco do Bolsonaro”
Parece que “deu ruim” (como dizem atualmente) para Sérgio Reis. Após se envolver em um grande escândalo antidemocrático, o cantor agora perde shows, contratos e parcerias musicais
Aos 81 anos, Sérgio Reis colhe os frutos (amargos) de seu envolvimento com movimentos políticos extremistas. Isso porque o cantor teve áudios vazados onde promovia, organizava e também incentivava uma greve para pressionar o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal bem como a tomada dos militares ao poder.
A princípio, Sérgio Reis afirmou que reuniões foram organizadas em São Paulo e outras capitais. Dessa forma, uma greve de caminhoneiros estava a caminho. A intensão era a greve ir além de Brasília. No entanto, após o vazamento desses áudios, as supostas organizações envolvidas começaram a emitir notas dizendo que não compartilhavam das mesmas ideias que Sérgio Reis, a começar pelos caminhoneiros.
Como resultado, o cantor virou alvo de críticas e acabou virando o principal nome do movimento polêmico. Dessa forma, Sérgio Reis ainda pode virar alvo de inquérito, já que agir contra democracia é crime, bem como ameaçar o STF. Devido a toda essa polêmica, Sérgio Reis, agora, está perdendo shows, publicidade e parcerias musicais.
Vem saber o que Sérgio Reis disse sobre seu posicionamento político e também sobre o amigo político, o presidente Bolsonaro.
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Sérgio Reis da política à polêmica
Com uma carreira cheia de sucessos, Sérgio Reis conquistou a fama desde a época da jovem guarda. O cantor também fez diversos filmes, participou de novelas clássicas como Pantanal e Rei do Gado. Apresentou programas de TV além de cantar com os maiores nomes da música brasileira.
Contudo, há alguns anos Sérgio Reis somou a sua carreira artística, uma carreira política em paralelo. O cantor foi eleito Deputado Federal pelo estado de São Paulo. E dessa forma, cumpriu seu mandato entre 2015 à 2019. Em 2018 não investiu em uma nova candidatura devido a problemas de saúde. Mesmo assim, o sertanejo declarou apoio ao presidente eleito, Bolsonaro.
Na última semana, áudios e vídeos de Sérgio Reis viralizaram após o cantor promover uma manifestação contra o STF e ameaçando a democracia. A ideia era iniciar uma greve dos caminhoneiros, com a mobilização das pessoas nas ruas e assim causar o impeachment de alguns ministros do STF. O cantor de 81 anos chegou a mencionar a tomada do poder militar, se preciso fosse.
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Novo discurso
Após a repercussão negativa, a esposa de Sérgio Reis disse que o seu marido foi mal interpretado. Ângela Banvini afirmou à Folha de São Paulo, que todo o escândalo fez a diabetes do cantor disparar.
Agora em entrevista, Sérgio Reis afirma que está arcando com as consequências de suas falas. O músico afirmou ao Congresso em Foco que já perdeu trabalhos e vem sofrendo diversas ameaças.
Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece – disse Sérgio Reis ao Congresso em Foco.
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“Não sou puxa-saco do Bolsonaro”
Ainda durante a entrevista, Sérgio Reis afirmou que não é “puxa-saco” do Bolsonaro tampouco contra a democracia.
Não sou puxa-saco do Bolsonaro. Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade – continuou o sertanejo.
Sérgio Reis também falou sobre uma possível abertura de inquérito contra ele: “Se abriram, vamos fazer a defesa, o que é certo. Não tenho medo de cadeia. Quando moço, eu era briguento, participava de briga tonta. Fui preso por briga, tinha de responder pelo que fiz. Não fiz nada agora”.
Por fim, Sérgio afirma que irá na passeata a favor de Bolsonaro programada para o dia 07 de setembro.
Tenho de ir para a rua porque me comprometi com eles. Preciso mostrar para o povo que querem me amedrontar. Se tiver de morrer, eu morro, morro pelo meu país. Não vou fugir – finalizou Sérgio Reis na entrevista.
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