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Saúde da Mulher – Os cuidados com a região íntima começam na limpeza

Conheça as diferenças entre o sabonete líquido íntimo, o normal e o bactericida. Assim como outras partes do corpo, a região íntima também demanda cuidado…

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Conheça as diferenças entre o sabonete líquido íntimo, o normal e o bactericida.

Assim como outras partes do corpo, a região íntima também demanda cuidado e atenção especial na higienização. Além da periodicidade da limpeza, é importante escolher os produtos corretos e ideais para essa finalidade. Há no mercado diversos tipos de sabonetes e inúmeras indicações. De acordo com o Guia sobre Higiene Íntima, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a escolha das mulheres deve levar em consideração produtos que respeitem o pH ácido da região íntima, que previnem a proliferação de bactérias, ajudando a evitar infecções e odores.

Essa diversidade de produtos e a falta de informação sobre o assunto pode confundir as mulheres nessa escolha. Para esclarecer essas dúvidas e explicar, a Sanofi aproveitou o lançamento do novo Dermacyd® 24h para promover um debate sobre Higiene Íntima Feminina e Proteção por Mais Tempo, que foi mediado por Ana Hickmann e contou com a participação de Astrid Fontenelle, o Dr. Jorge Forbes, psicanalista e médico psiquiatra, e do Dr. Paulo Giraldo, ginecologista especialista em higiene íntima.

De acordo com os participantes, hoje as mulheres estão muito mais conscientes da importância da higiene íntima, mas ainda há muito o que aprender. Há também uma necessidade de conscientizar os ginecologistas de transmitirem esse cuidados para suas pacientes, focando na prevenção das doenças e não só na cura. Além disso, foi discutido também que ainda existe um certo tabu que relaciona a higiene íntima com a erotização, impedindo as mulheres de tomar os devidos cuidados.


No debate sobre Higiene Íntima Feminina e Proteção por Mais Tempo os especialistas lembraram que também é importante hidratar a região íntima. O hidratante pode ser o mesmo usado no restante do corpo.

Entenda a diferença entre os tipos mais comuns de sabonetes:

Íntimo: a região íntima é bastante delicada e sensível, e os sabonetes íntimos são produtos testados, indicados exclusivamente para essa área. Segundo o Guia FEBRASGO, a melhor opção são os produtos hipoalergênicos, apropriados para a higiene íntima, que reduzem a chance de ocorrência de quadros irritativos. Deve-se dar preferência aos líquidos, com pH ácido (pH entre 4,2 e 5,6)1 e que produzam pouca espuma.

Normal: a maioria desses sabonetes tem pH alcalino, isto é, o contrário de ácido, que é diferente do ambiente natural da região íntima. Para se ter uma ideia da alcalinidade, os sabonetes líquidos comuns possuem pH entre 7 e 8, já os em barra ficam entre 9 e 10. Produtos desse tipo podem prejudicar a camada ácida natural e protetora da região, que serve como proteção contra germes que causam alergia e coceira1. O uso diário e contínuo desse sabonete pode irritar e agredir o ambiente sensível da região íntima. Além disso, sabonetes em barra, por estarem constantemente em contato com o ar, podem sofrer contaminações do meio externo.

Bactericida: os sabonetes bactericidas têm pH entre 11 e 12, isto é, são extremamente alcalinos1. Quando um produto desse tipo é usado na região íntima, a defesa natural é comprometida, deixando a região suscetível a micro-organismos e outras substâncias nocivas para o organismo2. Além disso, deve-se evitar produtos que contenham substâncias antissépticas (como triclosan e clorexidina) porque a higiene é apenas para remover resíduos e não deve atacar a flora natural da região íntima.


Jorge Forbes fala da importância da higiene íntima.

A importância de manter em equilíbrio o pH da região íntima

O pH (potencial hidrogêniônico) é um índice utilizado para determinar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, expresso numa escala de 1 a 14. É classificado como:

• pH ácido: de 1 a 6,9;
• pH neutro: 7;
• pH alcalino: de 7,1 a 14.

O pH normal da região íntima é em torno de 5,9 e varia conforme cada fase da vida, dependendo da umidade da pele, agentes externos, hormonais, uso de roupas justas e sintéticas, dentre outros fatores.

Diferença entre o pH da pele e o da região genital:

A pele é o nosso maior órgão, mede cerca de 2 m2 e pesa aproximadamente 4 kg. A pele tem funções de defesa e proteção física, prevenção da perda de água e de outras substâncias, além de atuar como barreira antimicrobiana e ter função imunológica e de manutenção do pH fisiológico.

O pH fisiológico da pele é 4,5 a 5,5 (ácido);
O pH da região íntima (vulva) é 5,92;
O pH ácido ajuda na defesa contra microrganismos e na manutenção da barreira cutânea.

Alguns fatores que desequilibram o pH da região Íntima

• sabões e limpadores inadequados;
• oclusão;
• sabonetes higiênicos alcalinos ou neutros;
• excesso ou falta de higiene;
• roupas sintéticas.

As consequências do pH da região íntima em desequilíbrio

• possíveis irritações, alergias e infecções;
• atividade enzimática reduzida, com dano à barreira;
• suscetibilidade à inflamação.

Recomendações sobre o uso de Sabonete Íntimo

Orientações do Folheto de Cuidados para a Higiene Íntima Feminina, da FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Opte preferencialmente por produtos:

• hipoalergênicos e apropriados para a higiene íntima, porque foram testados para essa finalidade, reduzindo a chance de ocorrência de alergias.
• líquidos e com pH ácido (pH entre 4,2-5,6), porque os sabonetes em barra costumam ser alcalinos, na grande maioria, e essa alcalinidade pode agredir a camada protetora da pele, causando alergia e coceira.
• que produzam pouca espuma, para que limpem a pele suavemente sem remover sua camada protetora.
• que não contenham substâncias antissépticas (triclosan, clorexidina), que matam os germes bons (naturais) da pele.
• recomendados por seu ginecologista – ele é o profissional mais indicado para ajudá-la a cuidar da sua intimidade.

A frequência diária de higienização recomendada: em clima quente, de uma a três vezes ao dia. Já para clima frio, uma vez ao dia.

O uso dos sabonetes íntimos deve se restringir à higiene da parte externa da região genital. Esses sabonetes não devem ser utilizados para duchas vaginais (internas) nem para tratar infecções ou inflamações genitais. Se você tiver algum problema como esse, consulte um médico.

O uso de lenços umedecidos para higiene íntima é útil em algumas situações, como a higiene fora de casa, em sanitários de uso público, dentre outros. Sua aplicação deve ser muito suave e seu uso não deve ser abusivo para não remover a camada protetora da pele. Deve-se dar preferência aos lenços hipoalergênicos, com pH ácido, desenvolvidos especificamente para a higiene íntima e testados para essa finalidade.

Essas orientações servem para a maioria das mulheres, entretanto aquelas com alta sensibilidade ou antecedentes de quadros alérgicos devem seguir a orientação de seu ginecologista.

Confira ainda outras dicas do Guia Febrasgo:

– A higienização deve ser feita uma vez ao dia em climas mais amenos e de uma a três vezes ao dia em temperaturas mais quentes. Os lenços umedecidos são úteis para a higiene fora de casa. Sua aplicação deve ser suave e o uso não deve ser abusivo para não remover a camada protetora da pele. Os lenços hipoalérgicos com pH ácido, especiais para a região íntima, são os mais recomendados.

– Procure sempre a orientação e a recomendação de um ginecologista, pois ele é o profissional mais indicado para ajudar as mulheres a cuidarem de sua intimidade.

– O uso dos sabonetes íntimos deve se restringir à higiene da parte externa da região genital. Esses sabonetes não devem ser utilizados para duchas vaginais (internas) nem para tratar infecções ou inflamações genitais. Se você tiver algum problema desses, consulte seu médico.


Astrid Fontenelle falou sobre o tabu da erotização que existe em torno da higiene íntima.


Ana Hickmann comandou o debate da Dermacyd.


Astrid Fontenelle e Jorge Forbes no debate sobre higiene íntima promovido pela Dermacyd.


Ana Hickmann e Dr. Paulo Giraldo, ginecologista especialista em higiene íntima.


Fabio Barone, diretor Divisão Negócios CHC, e Wang Yeu, diretora Médica da Sanofi Farma.

Referências:

1. Ashenburg, Katherine. Passando a limpo – O banho: da Roma Antiga até hoje. Larousse, 2008.
2. Hartamnn AA. Effect of Occlusion on Resident Flora, Skin-Moisture and Skin-pH, 1983.
3. Schmid MH, Korting HC. The concept of the Acid Mantle of the Skin: Its relevance for the choice of Skin Cleansers. Dermatology 1995;191:276-280.
4. Farage M, Maibach HI. The vulvar epithelium differs from the skin: implications for cutaneous testing to address topical vulvar exposures. CD Oct 2004;51(4):201-9.
5. Matousek JL, Campbell KL. A comparative review of cutaneous pH. Vet Dermatol 2002, 13:293-302.
6. FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Guia prático de condutas sobre higiene genital feminina. São Paulo: FEBRASGO, 2009, 28 p.
7. Volochtchuk OM, et al. Variações do pH dos sabonetes e indicações para sua utilização na pele normal e na pele oleosa. An brás Dermatol. 2000 Nov/Dez;75(6):697-703.

Sobre a Sanofi:

A Sanofi é líder global de saúde diversificada. No Brasil desde o final dos anos 50, é o primeiro grupo do mercado farmacêutico brasileiro e gera no país 5.200 empregos diretos. A subsidiária brasileira é constituída por cinco empresas:

Sanofi Farma: a maior operação do Grupo no País, dispõe de um portfólio de cerca de 150 produtos entre medicamentos de prescrição e conhecidas marcas OTC de sua divisão Consumer Health Care.

Medley: com um portfólio de cerca de 200 produtos, é líder do mercado brasileiro de genéricos e um player importante no mercado de similares.
Sanofi Pasteur: é um dos líderes do mercado brasileiro de vacinas, com uma linha diversificada de mais de 20 vacinas.

Genzyme: adquirida em 2011, é especializada no desenvolvimento de terapias para doenças raras e esclerose múltipla.

Merial: está entre as líderes do mercado brasileiro de saúde e bem estar animal.

Para saber mais, visite www.sanofi.com.br.

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