Mundo da moda ataca Anna Wintour na Milano Fashion Week
Reprodução A manifestação contra a toda-poderosa editora da Vogue americana seria uma retaliação ao fato de ela supostamente ter telefonado ao principais estilistas italianos comunicando…
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A manifestação contra a toda-poderosa editora da Vogue americana seria uma retaliação ao fato de ela supostamente ter telefonado ao principais estilistas italianos comunicando que só poderia ficar por três dias em Milão e “sugerindo” que os principais desfiles fosse concentrados naqueles dias.
Diante disso, quase todas apresentações mais importantes ficaram concentradas no calendário de sexta, sábado e domingo e a semana italiana perdeu dois dias de programação. A piada que rolou foi que a semana de moda de Milão foi transformada em “Milano Fashion Weekend” (Fim de semana de moda de Milão).
Piadas e manifestações nacionalistas à parte (ela foi acusada até de querer acabar com a moda italiana!), é realmente questionável se uma semana inteira de moda, com 30 desfiles ou mais, misturando no mesmo balaio nomes influentes com outros nem tanto, é o mais interessante para a indústria da moda. Veja o caso brasileiro: entre a Fashion Rio e a SPFW, são suas semanas consecutivas de desfiles. A pergunta que me faço é: será que a moda brasileira tem mesmo o que mostrar durante 15 dias de desfiles? Chega-se a um ponto de saturação que ninguém aguenta, seja a imprensa especializada, os players da indústria e mesmo o público.
O ponto da Anna Wintour me parece justo: será que eventos menores e mais focados, com nomes realmente importantes de cada país, não seria uma estratégia melhor para a indústria?
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