Maurício Ianês: ‘Moda é moda, arte é arte. E tudo é business’
O Portal FFW publicou ótima entrevista com Maurício Ianês. A entrevista está perfeita para designers e estilistas compreenderem sobre o processo criativo e o desenvolvimento…
O Portal FFW publicou ótima entrevista com Maurício Ianês. A entrevista está perfeita para designers e estilistas compreenderem sobre o processo criativo e o desenvolvimento de produtos de marcas como Alexandre Herchcovitch e TNG. É também uma ótima oportunidade para refletir sobre carreira, moda, arte e negócios.
Veja alguns trechos
Maurício Ianês de Moraes nasceu no dia 8 de julho de 1973, em Santos, São Paulo, filho de Rosângela e dos pais (assim mesmo, no plural) Roberto e Arthur. (…) Formado em Artes Plásticas pela FAAP, ele aprendeu na faculdade a ter as dúvidas certas. Conhecido no mercado da moda brasileira como o braço direito de Alexandre Herchcovitch, Maurício Ianês também é atual diretor criativo da marca TNG e chegou a trabalhar, muito de perto, com Alexander McQueen. “No estúdio muitas pessoas tinham problemas com ele. Ele não era fácil. E tinha um senso de humor que não era para todos”.
Hoje como funciona a parceria com o Alexandre?
Não temos muitas regras para isso. A cada estação funciona de uma forma, mas temos um contrato onde uma vez por semana eu vou ao estúdio dele para falarmos das coleções. Em geral eu faço a pesquisa de temas, formas, cores, chego com algumas idéias e discutimos tudo junto com a equipe de estilo. Uma vez decididos os caminhos a serem seguidos, começamos os desenhos, pesquisa de tecidos e matérias-primas, provas de roupa, etc. Nessa hora não existe uma regra específica, é um trabalho em grupo bastante fluido. Gosto bastante de desenhar peças para desfile, mas nem sempre isso fica para mim. Prefiro quando o tema faz com que todos se envolvam igualmente, prefiro ver o trabalho como um trabalho em grupo. Acho muito mais enriquecedor, e o Alexandre também gosta e incentiva isso.
O povo quer saber: qual é o método de trabalho que vocês adotaram e que tem dado tão certo?
Acho que já falei um pouco na pergunta anterior, mas posso complementar aqui que muito dos temas vêm da minha pesquisa. Isso porque eu sou curioso, gosto de pesquisar, e porque muito do meu universo é mais underground, o que acaba trazendo influências novas e diferentes para a coleção, e o Alexandre às vezes não tem tanto tempo de ficar indo atrás de coisas novas. Isso tudo deve ser obviamente filtrado, já que o Alexandre como marca já deixou de ser underground faz tempo, muito tempo, apesar de às vezes ainda ter que carregar esse estigma por conta de uma mídia muitas vezes preguiçosa e com pouco poder de análise e conhecimento aprofundado de matérias, modelagens, etc.
Qual a diferença de trabalhar para a TNG e para a AH?
Para o Alexandre tenho maior liberdade, sem dúvida. Os processos são mais rápidos, e temos a disposição uma estrutura de ateliê. Na TNG temos uma preocupação em nos manter dentro de limites mais comerciais que a marca tem, tudo tem que ser voltado para um público mais amplo, o que eu acho bastante interessante.
Leia entrevista completa no Portal FFW .
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