O Drama de Karol Conká e a Teoria do Espelho – Terapeuta explica
Terapeuta analisa comportamento de Karol Conká no BBB 21, do telespectador e explica relação com a Teoria do Espelho.
Karol nos ensinou sobre a Lei do Espelho: o que detestamos no outro, reflete o que somos ou o que detestamos em nós mesmos. À medida em que julgávamos e condenávamos suas atitudes dentro da casa, estávamos reproduzindo e potencializando o ódio e o cancelamento daquilo que aqui do lado de fora dizemos ser errado.
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Mas, o que é a Teoria do Espelho?
O drama de Karol ilustra perfeitamente a Teoria do Espelho de Jung: no começo do programa chamava Lucas de opressor, mas, era ela que oprimia e manipulava, decretando inimigos que sentiram toda a força negativa, dessa mulher forte, que deve ter enfrentado muita dor e sofrimento, além de ter passado por enorme superação para chegar onde está.
Segundo a Teoria do Espelho, a construção da nossa identidade pessoal ocorre através da captação de si mesmo nos outros. Dessa maneira, as relações que mantemos com os outros são reflexos ou projeções de aspectos da nossa própria personalidade, aspectos de que gostamos e também, daqueles que não gostamos.
A Teoria em relação ao público e a Karol Conká
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Cada um de nós revela um pouco de si a partir do que identifica no outro, porque acaba projetando no outro aquilo que está em si. E, talvez por isso, Karol nos incomodasse tanto, já que ali estava projetado um pedaço da nossa própria sombra.
Suas atitudes descontroladas – concentradas em uma personalidade narcisista e obsessiva – que não aceitava a rejeição de não ser amada, e descontava a sua frustração em um comportamento abusivo e em falas agressivas, disseminando intrigas e rivalidades.
Ao mesmo tempo, Karol criava uma realidade paralela onde ficava mais fácil aceitar que apesar de toda a fama, ferocidade e postura rígida, havia alguém que só fazia sofrer, justamente, porque sofria também. Era seu mecanismo de defesa. O caos que criou fora, representava o caos que havia dentro de si e que ela não sabia mais lidar levando todos ao colapso – inclusive ela mesma.
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Lição para vida
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Mas o que podemos aprender com isso? Que somos humanos e vulneráveis. Que estamos expostos, e somos tóxicos, somos ciumentos, não sabemos lidar com a rejeição, independente do nosso cargo ou status social, que surtamos e precisamos muito cuidar da nossa sanidade mental.
Precisamos aprender a lidar com as nossas frustrações, emoções e com o nosso ego. Enquanto sociedade, precisamos superar os 99% de rejeição e acreditar na capacidade do ser humano de reparação, reinserção; não resumi-lo ao erro.
Assim como Nego Di não venceu, Karol Conká também não, mas talvez a gente ganhe: aprendendo a acolher, a mudar, a mobilizar, a transformar, não o outro, mas principalmente a nós mesmos, já que a única coisa permanente no mundo é a mudança!
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