A síndrome do grande ego parecia ser algo dos tempos de grandes chefes e magnatas. Em outras palavras, chefe engravatado e bem pago, muitas vezes inexpressivo e sem personalidade definida, pareciam ultrapassados.
Posteriormente, chegaram os novos modelos de negócios e a busca por inovar serviços e produtos. Bem como a cultura de um líder mais próximo, mais moderno e humanizado.
Ao passo que a tendência prosseguia, os líderes foram se tornando super-heróis. Todavia, pessoas que cultuam seu ego e buscam a oportunidade para promover sua imagem, acabam não impulsionando a saúde duradoura de sua negócio.
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A crença da superioridade
Algumas pessoas sentem a necessidade de provar e exibir a própria superioridade, utilizando seus subordinados para alimentar isso. No entanto, a síndrome pode ser um perigo e distanciar o líder do desenvolvimento de seus funcionários, sacrificando seu negócio em função disso.
O poder dos CEOs permite a criação de um mundo que funciona para satisfazer sua necessidade de reconhecimento. Assim, um mundo que lhe cerque de boas notícias sobre seu desempenho e sobre o sucesso da empresa, sem se importar com os sinais de perigo.
Às vezes esses líderes estão levando suas empresas no caminho da ruída, porém se sentem invulneráveis e invencíveis. Se dedicam a atividades altamente competitivas e enfrentam ataques de rivais. No entanto, vivem uma realidade diferente.
A existência de chefes cruéis
Como resultado da ausência de problemas, eles acreditam que são realizados e não querem abandonar seu “reino”. No livro High Flyers (Voando Alto), o autor Morgan McCall diz:
“As pessoas gostam de utilizar suas qualidades […] para obter resultados rápidos e espetaculares, ainda que […] não estejam desenvolvendo as aptidões de que mais tarde necessitarão.”
McCall afirma que líderes se sentem melhores que os demais. Dessa forma, quando esse sentimento é colocado a prova, alguns podem maltratar seus subordinados.
Por exemplo, aqueles que o chefe considera menos talentosas (para alimentar seu senso de superioridade) ou aqueles que são mais competentes e representam uma ameaça para ele.
Como ser um líder diferente?
“Desejo ter como epitáfio: ‘Aqui jaz um homem que teve a sabedoria de trazer para seu serviço gente que sabia mais do que ele.’” – Andrew Carnegie
A humildade é um começo.
Um grande exercício para isso é eliminar o “eu” de seu vocabulário e não utilizar palavras na primeira pessoa. Dessa forma, entenda que tudo que você faz é realizado com outra pessoa e transforme o “eu, eu, eu” em nós.
A verdadeira autoconfiança.
Grandes sábios dizem que a verdadeira autoconfiança vêm da coragem de se abrir, acolher mudanças e novas ideias. Portanto, isso não se reflete em títulos, em um terno caro ou uma série de aquisições.
A habilidade gerencial.
O gerente é voltado para o crescimento, como um guia e não juiz. Como resultado, será um líder estimulado a compartilhas com sua equipe o reconhecimento por ideias e não receber sozinho todo crédito. Isso mudará a maneira que você e seu time se relaciona.
Acabe com o elitismo.
Por fim, dissolver a comissão gerencial ou um grupo de alto escalão de uma empresa, pode reunir pessoas que podem ajudar a resolver um problema. Isso pode acontecer independente de uma posição e cargo.
Além disso, projetos que tenham o foco no cliente e em servi-lo pode sustentar e facilitar o processo.
Indicação de livros para trajetória profissional
Jack Definitivo: Segredos do Executivo do Século
O livro mostra como é possível fazer com que uma das maiores empresas do mundo, tornou-se a maior organização de desenvolvimento de pessoas e uma empresa que aprende com uma cultura sem fronteiras.
O livro foi escrito em 2001. Todavia, os ensinamentos do autor ainda perduram e são praticados nos dias hoje.
21 Lições para o Século 21
O autor recupera eventos ao longo da história com uma boa reflexão. Em síntese, ele mostra como compreender o mundo atual e também pensar no futuro para resolver os problemas.
O século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante jornada pelos assuntos prementes da atualidade. Por exemplo, seríamos ainda capazes de entender o mundo que criamos?
Onde os Sonhos Acontecem: Meus 15 anos como CEO da The Walt
Por fim, o livro inspira muitos valores e apresenta lições que Bob Iger aprendeu durante o período em que ele foi diretor-executivo da companhia. Além disso, ler memórias dele é uma oportunidade única para conhecer os bastidores da Disney e se inspirar.
Portanto, busque as indicações e faça boas leituras!
Por fim, veja também nossas dicas de leitura com 12 livros que vão transformar sua visão de mundo!Além de Luiza Trajano: a mulher mais rica do país falando de seus propósitos e rebatendo críticas. E Economia Afetiva, que também fala de propósito, como a palavra chave dos negócios do futuro.