Amiga Denie,
Não conseguiria comentar o texto da folha, lendo ele assim, resumo do resumo fica vazio.
O comentário de alguém que colocou antes do link, achei muito próximo do que penso: ”Não temos tempo disponível para dedicar a outra pessoa. Temos nossos projetos, nosso cotidiano, nossos sonhos e somos muitas vezes egoístas demais para arriscar parte de nosso precioso tempo a outro alguém.”
É certo que queremos encontrar aquela pequena parte (pequena? Talvez minúscula, talvez só um amontoado de células. Só para se ter uma idéia de quão pequeno é!) que completaria um quebra cabeças que já está quase todo prontinho, faltando apenas um detalhe final. E está quase tudo perfeito, às vezes vamos dando os passos certos e a vida fica beirando a perfeição, tão perfeita que quando o “quebra cabeças” estiver pronto vamos emoldurá-lo.
Temos o desejo de estar ao lado da pessoa ideal, especial, única, exclusiva… E para transformar alguém comum em especial demanda tempo, tempo que não temos, paciência que não temos, tolerância que não temos. Estamos julgando o tempo todo, desafiando a fraqueza alheia o tempo todo, exigindo a atitude do outro o tempo todo. Estou falando do tempo todo que inclusive não temos, para nos dedicar e transformar o outro aos nossos olhos em alguém perfeito, ainda que saibamos que isso não existe, mas será assim por que tudo se transforma? E é essa transformação que desejamos?
Beijos, Viní.