Com dois anos de vida, a Daspu já chegou ao Olimpo e vive dias de glória. Mas o que aconteceu com as prostitutas da grife carioca? Conheça a história das mulheres que provocaram o mais luxuoso templo de consumo paulistano, desfilam com graça e irreverência por muitas passarelas, agitam a imprensa e, de quebra, atraem os olhares da rede de magazines mais famosa de Paris.
As garotas da Daspu continuam dando o que falar. Depois de ajudarem a compor a personagem da atriz Camila Pitanga para a novela ‘Paraíso Tropical’, elas agora são tema do recém-lançado livro ‘As Meninas da Daspu’ (Ed. Novas Idéias, 248 págs., R$ 39), da socióloga Anna Marina Barbará. Em dois anos de atividade, a marca carioca acumula fama, e as modelos já ganharam páginas de jornais e programas de TV. Mas, apesar disso, não deixaram a prostituição -e ainda dependem dela para sobreviver. ‘Continuo batalhando como sempre batalhei’, diz a carioca Gerenilza da Silva, de 53 anos, cinco filhos e 15 netos. Batalhar, no caso, é sinônimo de programa.
O sucesso começou quando a loja de luxo Daslu, de São Paulo, acusou a Daspu de estar ‘denegrindo’ o seu nome. O barulho foi o suficiente para a marca carioca participar do ‘Fantástico’. Depois, Adriane Galisteu usou um vestido criado pelas prostitutas -originalmente uma camisola ‘da noite’-, causando inveja em Jô Soares. Artistas como Marisa Orth, Betty Lago e Supla posaram com as mulheres da Daspu, usando suas camisetas. Os apoios vieram de todos os lados. A Daslu, já enfrentando processo por sonegação de impostos, parou de reclamar, e a Daspu continuou causando furor.
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