Opinião: Seria esse o grito mais profundo da alma de Madonna?

Como já era esperado, o show da Madonna no Rio de Janeiro teve um dos maiores públicos da história e com toda a certeza entrará para o ranking dos grandes eventos memoráveis. Além dos 1,6 milhões de fãs que estiveram em Copacabana, on-line foram milhares de pessoas e famílias na expectativa do que a diva entregaria na última apresentação da “The Celebration Tour”.

De fato, o show trouxe performance “à la Madonna”, com colaboradores, coreografias, som, imagem, luzes, tudo que amplificasse sua mensagem de amor pelo Brasil e pelo povo brasileiro. Madonna é uma referência de crítica à religião, assim como um ícone sexual que movimenta multidões desde os anos 80.

Afinal, traz em suas composições insights, códigos ocultos de indagação sobre sistemas sociais de poder, sexualidade, dinheiro e dramas psicológicos internos dos seres humanos. Por causa de todo o sucesso que ela alcançou em sua carreira, acredito que ela faz isso de forma consciente e que entendeu como movimentar energia por meio de movimentos sociais coletivos. Aliás, ela faz isso com maestria.

A própria diva já revelou que, no início da carreira, pessoas influentes tentaram se aproveitar dela, pedindo favores sexuais em troca de sua ascensão. Não estou aqui para julgar ou me posicionar sobre isso, mas a questão é: qual a relação disso com o contexto da performance apresentada no Rio de Janeiro?

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O começo da carreira da rainha do pop

Vamos imaginar, caro leitor: conecte-se com sua alma no início da sua jornada profissional, seja recente ou há anos atrás. Consegue lembrar quais eram seus sonhos? Quais eram seus medos? Suas vontades? O que te motivava? Quais eram suas dificuldades?

Eu tenho certeza, pois foi assim comigo também, que descobrir que “nem tudo são flores” nos assusta, nos apavora, nos desespera e nos dá um choque de realidade. Dessa forma, acaba por nos projetar para a vida adulta, uma espécie de despertar.

Sem dúvida, se deparar com propostas em troca de favores sexuais na indústria da música não era o que Madonna queria quando escolheu (ou reconheceu um pedido da alma) a carreira de bailarina, que obviamente trazia enseios de feminilidade, doçura e arte.

Acima de tudo, ver homens poderosos abusando de seu poder feriu seu “sonho cor-de-rosa”. E isso deve ter deixado marcas profundas em seu ser, em sua alma e naquela menina que teve que passar por um profundo “transforma-dor”. Não é sobre certo ou errado, mas sim sobre escolhas que mudaram para sempre o curso da sua vida!

Você acha que é coincidência ela ter se tornado um sex symbol anos mais tarde ou você acha que a decisão dela foi tão traumática a ponto de fazê-la despertar espiritualmente e, assim, assumir o papel dela no mundo? Por consequência, teve coragem de contar os mais íntimos dos seus segredos (seu lado sombra), que foi um dos principais pilares da sua mensagem no mundo.

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O que aconteceu no show de Madonna no Rio de Janeiro?

Madonna ama o Brasil, a nossa alegria e o povo brasileiro. Aliás, teve uma paixão com Jesus Luz, modelo que representa a beleza e otimismo da nossa nação.

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Deixo uma reflexão aqui: será que o fato de ela ter escolhido nosso país como palco da última apresentação da turnê poderia representar (mesmo que inconscientemente) o desejo da alma daquela jovem e inocente, que só queria liberdade no lugar de libertinagem?

Uma moça ousada que queria expressar seu dom por meio de polainas e da dança contemporânea em vez de obscenidades? Uma alma livre, que não se encaixava em padrões sociais “normais” que queria ter voz ativa no mundo através da alegria, da sua energia e da música ao invés de escândalos e polêmicas?

O fato é que, logo após os sessenta anos, como afirma o filósofo Rudolf Steiner, autor da teoria dos setênios, todo ser humano começa a passar por uma transição mental, ter reflexões acerca do que construiu. De fato, as sombras do passado ecoam na alma em busca de deixar um legado (que nada tem a ver com fama).

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É verdade que Madonna dou 10 milhões para o Rio Grande do Sul?

O show de Madonna foi um sucesso estrondoso, mas houve críticas sobre sua realização durante um período de enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o Em OFF, ela teria tomado conhecimento do caso e decidiu contribuir com R$ 10 milhões para ajudar na reconstrução das áreas afetadas e no suporte às vítimas desse desastre natural.

Agora, imagine se pudéssemos resgatar a bela jovem Madonna, que chegou em 1978 em Nova York, levando em sua mala uma coleção de sonhos. Se contássemos para ela e para a criança interior dela que ela “deu certo”, que atingiu fama, dinheiro, poder, reconhecimento pessoal e profissional. Como será que ela imaginaria o último show da sua turnê de celebração de 40 anos de carreira?

Ela induziria que seria no Brasil e que o cenário era de catástrofes e muitas pessoas com necessidades, precisando de mobilização social para dar abrigo, comida e cobertas para milhares de famílias? Será que ela poderia fazer um show beneficente para apoiar outras almas? Ou que o “simples” olhar dela sobre a situação poderia mobilizar multidões em prol do bem coletivo em nível mundial?

Antes de mais nada, o evento em específico era um advento do microambiente. Mas refletia a consciência do macro e ela tinha em mãos conscientizar pessoas sobre o que realmente importa, sobre amor e sobre fazer o bem, sem olhar a quem.

Aconteceu, no entanto, um espetáculo para chocar a mídia, com vulgarização performática. Assim, Madonna fez parte de um movimento que apoia prisão terrena por meio de pecados capitais. A arte dela é sublime, contudo, tira o foco das pessoas do que realmente viemos fazer aqui, que é evoluir espiritualmente.

Conclusão

Minhas palavras não se referem nem à Madonna, nem aos desastres do Rio Grande do Sul, mas ao que está acontecendo em nível mundial. Estamos passando por uma transição planetária, de terceira para quinta dimensão. Por isso, precisamos despertar espiritualmente e sairmos do véu da ilusão de separação, todos somos um só, o bem deve ser em prol do coletivo e não do egoísmo. Quero provocar sobre quais estão sendo as suas buscas, seus hábitos e perguntar: como é o seu padrão mental e comportamental?

Qual está sendo sua assinatura quântica no Universo? Amor? Serenidade? Ou medo, insegurança e frustração? Você é o único responsável por sua realidade! Afinal, quanto mais expandirmos nossa consciência, mais temos autodomínio. Ou você vai passar sua vida se distraindo com os prazeres do mundo instintivo em vez de evoluir espiritualmente, que é o que todos nós viemos fazer?

O motivo deste artigo é despertar em você uma autorreflexão: quem você é em essência? O que você veio fazer no planeta Terra? Qual é a sua missão aqui? Quem você tem sido? Está agindo em essência ou vestindo máscaras sociais? QUAL É O GRITO MAIS PROFUNDO DA SUA ALMA?

O meu objetivo é levar despertar espiritual para as pessoas, para o maior número possível delas, mesmo que isso gere revolta com minhas indagações. Mesmo que pessoas inconscientes me julguem ou não entendam qual á a minha mensagem no mundo. Se parte da minha “carta” te tocou (ou incomodou), convido você a refletir sobre o porquê disso, o que sua alma está querendo te dizer?

Amo a sua alma e estou aqui para te guiar no caminho de volta para casa… Com amor, Aline Kummer.

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