O certo e o errado no Wi-Fi
Uma nova polêmica começa a se desenhar no mundo sem fio: será que existe uma etiqueta sobre o uso do Wi-Fi em lugares públicos? A exemplo do que aconteceu quando os celulares pegaram de fato vai ter muita discussão pela frente.
O uso de VoIP no notebook tem sido protagonista de boa parte das reclamações. Um dos exemplos é a de um americano que estava tomando um café num estabelecimento que oferecia hotspot e se incomodou com o vizinho que mantinha uma empolgada conference call no notebook. Mas e se ele estivesse falando pelo celular, tudo bem? Dentro dos limites do bom senso e de um volume razoável, dá no mesmo.
Também já tem brasileiro reclamando da invasão dos notebooks na hora do lazer. Ontem assisti à apresentação da pesquisa “Executivos do Brasil”, realizada pela revista Exame. Ela traça um perfil dos homens e mulheres de negócios no Brasil. Num dos vídeos exibidos no evento, um entrevistado contou que tinha ido ao McDonald’s com a família no fim-de-semana e ficou estressado com a presença de outro executivo, também com o filho do lado, trabalhando no notebook. Era um de seus raros momentos de lazer.
Existe ainda a discussão sobre o uso de Wi-Fi na sala de aula ou no meio de palestras. E dá-lhe a platéia respondendo e-mail e até conversando pelo Messenger enquanto “assiste” à apresentação… No mundo online, é difícil estabelecer limites – ainda mais em tempos de Blackberry. E espera-se que o velho bom-senso acabe imperando. Será que dá?
Fonte: Blog da Débora Fortes – 22/03/2007