O blog Não Dois, Não Um está fazendo uma série de entrevistas com mulheres, buscando um pouco mais de entendimento sobre essa cabecinha complicada:
“O que as mulheres querem? O que passa na mente de uma mulher? Qual a essência do feminino?”
Amei a primeira entrevista, segue um trecho, mas vale a pena ler matéria na íntegra – Não Dois, Não Um.
“3. Quais equívocos você vê freqüentemente em suas amigas ou em mulheres em geral? Onde elas erram e como poderiam acertar?
Observo que, hoje em dia, muitas mulheres erram tentando equiparar-se ao masculino. Tanto de maneira justa e necessária (mercado de trabalho, por exemplo), quanto competitiva e arrogante (tenho pavor de mulheres-cafa, que se orgulham em copiar o que os homens têm de pior).
Esquecem que a beleza está na diferença entre machos e fêmeas, diferença muito maior que a fisiologia. Acho que mais importante do que travar uma competição entre os sexos, é perceber o que se tem de bom e pode ser evidenciado (como a delicadeza e sensibilidade).
O que não é legal pode e deve ser trabalhado (como o ciúme e a posse que acho muito maior nas mulheres).
No entanto, creio que o maior equívoco do sexo feminino é acreditar que conhecendo o sapo, pelo poder transformador do amor, um beijo mágico é capaz de transformá-lo em príncipe encantado, capaz de realizar completamente todos os seus sonhos e fantasias.
Creio que se unir ao Mr. X. esperando que ele se transforme no Mr. Y. não é apenas ingênuo, é burro. Acertaremos no dia que olharmos nossos parceiros sem lentes cor de rosa.
No dia em que entendermos que partilhar uma vida juntos é muito mais que medo da solidão ou convenção social. Temos que entender que o outro é um ser completo, como você, e não a metade da sua laranja. Este mito de metades que precisam buscar-se é angustiante e fantasioso demais.”