Imagem do site Prettiest Tea Cup
A notícia é muito boa. Estudos mostram que os famosos filhos únicos não são mais aquelas crianças mimadas, desajustadas cujo estereótipo era tão diferente das que tem irmãos.
Mas os pais destas crianças ficam um pouco agoniados exatamente para mantê-las longe do antigo paradigma.
Christine, mãe de Tom, agora com 20 anos, tem um jovem altamente sociável. Uma das coisas que ela sempre fez questão era de que sua casa fosse um dos lugares mais populares para brincadeiras com os amigos. Não havia regras rígidas para diversão, sempre era servido um lanche saudável e muita brincadeira com jogos, games, revistas, pinturas. “De qualquer lugar, os amigos vinham se encontrar aqui em casa” diz.
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Ela conquistou a confiança das crianças, pois sabiam que poderiam me dizer coisas que eu não iria contar para seus pais.
Sempre comentam que Tom é uma pessoa articulada, um jovem maduro. Ele sempre foi incentivado a sonhar e a conhecer suas fraquezas, mas também a ser alguém responsável por si mesmo e pelas suas coisas. Aprendeu a realizar pequenas tarefas domésticas desde cedo, como colocar o café, lavar sua louça, jogar o lixo, enfim aprendeu ser um homem de bem.
Há visões positivas e negativas em ter uma única criança – a chave é aceitar o tamanho da família que você escolheu e fazer o melhor dessa situação, diz Sanders Matt , professor da psicologia clínica na universidade de Queensland.
“Não há nenhuma fórmula perfeita.
Não há nenhuma configuração mágica de como você organiza uma família para que ela seja bem sucedida. A maioria das crianças criadas como filhos únicos crescem perfeitamente ajustados ao mundo da mesma forma que as crianças que tem vários irmãos.”
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É uma questão de ter bases sólidas e saudáveis na criação pois os filhos necessitam dessa ligação forte com seus pais.
Uma das coisas mais importantes para estas crianças é proporcionar o desenvolvimento das habilidades sociais e ter e manter amigos e atividades.
O desafio é prover para elas oportunidades suficientes para que possam exercitar essas habilidades sociais. Elas não devem ser o centro do universo e sempre vir em primeiro lugar.
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Dividir, emprestar, ter regras, disciplina, respeito são elementos da vida social de todos nós.
Os pais devem ajudar seus filhos para que cresçam de forma saudável sempre com orientação quando tiverem um comportamento que não seja adequado.
Precisamos preparar uma criança para vivenciar um mundo em que alegria e perdas fazem parte do jogo da vida, e é o que nos torna adultos mais seguros e tranqüilos.
Fontes
Essential Baby
Psycology Today
Por Thais Vasconcelos