Em meados da década de 90, ocorre no mundo um movimento muito interessante que ficou conhecido por “supermercado de estilos” (nome batizado pelo fotógrafo e pesquisador Ted Polhemus). Se antes as tribos eram distintas entre si e possuiam códigos próprios de moda e comportamento – como os Hippies se diferenciavam dos Punks, que da mesma maneira eram diferentes dos Góticos – é a partir dos anos 1990 que isso começa a se transformar.
A década traz consigo liberdade visual, assim qualquer um poderia muito bem usar a malha do mauricinho, com o jeans rasgado do punk, com os típicos óculos do nerd e, ao mesmo tempo, seguir os ideais dos hippies. A partir de então ficou mais difícil classificar as pessoas, afinal elas não transmitiam mais apenas uma mensagem, elas se tornaram mais plurais, exibindo em seu visual uma mistura de códigos variados.
Os Hipsters
Tudo isso para introduzir como é configurada a sociedade atual. Mesmo com tanta diversidade, muitos pesquisadores identificaram um tipo de indivíduo e o chamaram de Hipster. Entre outras características, este jovem seria alguém com poderes aquisitivos medianos e que costuma consumir produtos culturais alternativos. Por gostarem de arte, eles são interessados por fotografia, principalmente pela estética analógica. Por isso, a chegada de aplicativos para celular como o Instagram, são tão importantes para esta década.
O Fashion Bubbles está entre eles, conheça nosso Instagram e Pinterest.
Veja também: Cultura jovem: Hipsters, Instagram e a fotografia. Saiba o que são as “Lomos” e o movimento que geraram.
Estilo
No estilo dos Hipsters, liberdade é extremamente valorizada. Ao mesmo tempo que parecem descontraídos, com camisas xadrezes e óculos do estilo wayfarer da Rayban, eles também são antenados em moda e costumam investir em tendências das temporadas.
Fotos: Rafa Dalge, Sally Winchester, We Heart It e Lookbook.nu.
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Por: Marcela Leone