Bubbles in the City – Dia dos Namorados / Parte 1

E, então, o Dia dos Namorados tá chegando, né? Deve ser o único grande momento que mobiliza os “ômi” a irem ao shopping sozinhos pra comprar alguma coisa… Eu tava lendo uma matéria sobre dicas de presentes “para ele” e “para ela” e comecei a lembrar de alguns presentes que já ganhei de ex-namorados.

No meu primeiro namoro, assim, mais sério, eu tinha acabado de voltar a morar em São Paulo e tava louca para comer fondue, afinal, fazia frio de verdade. Comentei com o ex que precisava comprar uma panela – de fondue, óbvio. Dia 12, a Luíza, que trabalhava em casa, entra no meu quarto dizendo “chegou isso aqui pra você”. Eu abro a caixa e… Dito e feito: era uma panela de fondue que vinha com receita e tudo! Achei fofo, mas, honestamente, não era bem o que esperava ganhar no meu primeiro Dia dos Namorados de verdade. Aí pensei: podia ser pior – podia ser um liquidificador!

Numa das Páscoas que passamos juntos, esse ex investiu num superovo da Kopenhagen. Só que eu morava no mesmo prédio que um grande político da época e os seguranças revistaram o presente. Conclusão: o superovo carésimo chegou em minhas mãos aberto e todo quebrado.

Aiii!!! Quando eu era adolescente minha família tinha casa num condomínio em Serra Negra, interior de São Paulo. Lá, eu tinha uma turma enorme de amigos. Era uma farra! Tinha um namoradinho que era tudo de ótimo: pele morena, cabelo castanho claro, todo homenzinho, se vestia superbem, montava (tinha um haras). Enfim era, assim, um principezinho: educadíssimo, riquíssimo, gatíssimo, carinhosíssimo. Aí ele chega com um presentinho, numa caixinha. Gente, com esse “background” eu achei que fosse, sei lá, uma correntinha ou um par de brincos. Abri toda faceira e era… UM ABRIDOR DE GARRAFA!

Tive um “affair” com um ser que chegou no dia 12 com muitas, muitas velas, muitos, muitos incensos e uma garrafa de vinho muito, muito ruim. Certamente a intenção era fazer um clima, mas parecia mesmo um kit pra uma sessão de descarrego!

Também já ganhei: pijama de flanela; bucha para banho em formato de galinha (estaria ele querendo dizer alguma coisa?); pão de mel que – pasmem! – tava com a validade vencida; imã de geladeira… Nessa época o que eu mais pensava era: o que será que aconteceu com o tradicional, simples, mas sempre encantador buquê de flores?

Mas nem só de micos vive meu histórico de presentes. Já ganhei muuuuita coisa legal. E apesar de tudo e de todos, não posso reclamar – seria, no mínimo, deselegante. No máximo, faço graça. Porque até os mais “estranhos”, creio eu, vinham com uma coisa muito importante: vontade de acertar. Afinal, não é justamente isso que a gente passa a vida tentando?

Happy Valentine’s!

Serviço:
Na dúvida, não erre: mande flores. Mas aqueeelas flores… Dá uma olhada nesses sites. Se for de Sampa, invista. Se não for, inspire-se!
www.stagemma.com.br
www.flaviarocco.com.br

Leia também Bubbles in the City – Dia dos Namorados – Parte 2.

Por Mila Brito

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