Bubbles in the City – The plague is back!

Gente, gente, geeen-te! A vida anda tão corrida e aconteceu tanta coisa desde que fui-e-voltei de Caracas que, caraca, não tive tempo de escrever e, agora, nem sei por onde começar! Então, bem, do início, né?

Caracas – infelizmente, nada de mega inteligente tenho a dizer (como se a falta de coisas relevantes nesta coluna fosse, assim, uma novidade). Adoraria ter voltado com uma supersacada sócio-econômico-política-cultural, mas vou ficar devendo. A viagem foi a trabalho (uorquishópi da firrrrrma), logo, não tive tempo de “sentir” a cidade. Comi a tal “arepa” (tipo um sanduíche-iche-iche, com pão de farinha de milho) e não achei lá essas coisas… Fui a um dos “melhores shoppings da cidade” e me senti no calçadão de Copacabana: roupas ultracoloridas, estampas esquizofrênicas, tudo de um gosto pra lá de duvidoso (pela primeiríssima vez na vida saí de um shopping de mãos abanando, o que é bastante surreal). No geral, fui muito bem recebida: povo majoritariamente simpático (?). A-m-e-i conhecer os colegas comunicólogos de toda a América Latina. E, claro, fiquei umas 2 horas no freeshop (até que foi rápido – ô pobreza marrrvada). Detalhe: a famigerada vacina contra febre amarela? Ninguém pediu pra ver meu atestado – internacional, chiquérrimo, novinho em folha, superdentro da validade. Vô ti contá, viu! Ô gentinha desinteressada… Fora isso, nada a declarar. Porque, pra falar bem a verdade, depois do comentário genial da Queila, fiquei sem palavras: aquilo é uma União Soviética vintage. E ponto.

Bubbles in the Sky – num fim de tarde maravilhoso, com um pôr do sol digno de cartão postal, teve reunião da galera do site, avec Ed et Ca. Nem todos puderam comparecer, infelizmente, mas deu pra conhecer boa parte da galera. Entre os convivas, Di(ego), “o” estagiário. – gatééééésimo, fofééésimo, elegantéééérrimo, a cara do Fashion Bubbles. Adorei ver “em carne e osso” os nomes e textos até então virtuais: Leo, Queila, Vini. Aproveitei pra matar saudade do Ed(gard), Ca(rlos) e De(nise) – o trio calafrio! E festinha avec Ed e Ca é sempre um luxo: música boa, comidinhas deliciosas, espumante geladinho servido por um garçom sempre simpático, gente bonita e interessante. Mas isso é só resultado da fofice desses dois-mais-De. Receber bem vem do coração. E o luxo nada tem a ver com pia-do-banheiro-banhada-a-ouro, apesar do apê ser o mááááximo. É uma elegância sutil, de receber você com sorriso e abraço e beijo – carinhosos e sinceros. Circular entre as pessoas fomentando conversas, fazendo conexões entre elas. É fazer os convidados se sentirem as pessoas mais especiais e importantes do universo. Saí de lá borbulhando. E me sentindo no céu.

Momento flashback – de uns tempos pra cá, tenho retomado contato com alguns amigos de mil-novecentos-e-Léo-Jaime. Até o fim do ano, quero me encontrar com boa parte deles. Comecei no último fim de semana: festinha “private” na casa da Angel: só ela, eu, Luigi e Marigo. O Luigi é o cara mais nem-sei-o-que-dizer do planeta. Saca aquele amigo que você pode ficar milênios sem ver, mas quando reencontra é aquele amigo de sempre – com “A” maiúsculo? Ele tem um coração mega mole: pede com jeitinho, que ele nem pensa duas vezes em fazer. O Marigo (que eu e a Dri, uma outra amiga que não foi ao “gathering”, chamamos de “Marido”, porque, sei lá, somos bestas) é uma figura: canta de um tudo (tem uma voz ótima), incluindo o tema de “A Bela e a Fera” e qualquer hit (cuma?) sertanejo, passando por Queensryche (vixi, esse, aposto que você não conhece). Ele bebe suco de laranja – o que é ótimo, pois acaba de ser escalado para TODAS as baladas, afinal, Lei Seca, né? Mas acho que ele consome álcool por osmose e pira muito – desconfio que mais que todos. A Angel é um capítulo à parte, que, qualquer hora, vou escrever sobre. Basta você saber que ela está mais linda, doida e divertida que nunca. Mas o que quero dizer é outra coisa. É que reencontrar amigos de “outrora” é muito bom. Ter esses momentos “flashback” é, de verdade, uma forma de voltar às raízes. Estamos mais velhos, temos alguns quilinhos a mais (pouquíssimos, ok?), a vida deu voltas e talvez a gente ainda não esteja perto do que queremos ser. Mas é bom olhar pra trás, lembrar de uma parte do caminho que trouxe a gente até aqui. No mínimo, faz rir do passado. E, pra quem é positivo, serve de dose extra de energia pra seguir em frente. Experimente. Eu recomendo.

E aí aconteceu mais um montão de coisas… Paguei os IPTU’s (eu odeio pagar IPTU, então, sempre “esqueço”. Mas agora vou lembrar, todo mês: a multa é estratosférica! Mas ainda tenho dúvidas: pra que serve essa mer¨%#%da mesmo?). Descobri que sou viciada em comida japonesa: quanto mais como, mais tenho vontade – e mais sem grana eu fico, ô desgrama. Minha mãe abriu uma conta de e-mail (mudeeeerna). Aliás, ela tá aqui em casa: passou o dia nervosa, vendo tudo que a Ciça (babá-diarista) tem feito de errado por minha completa falta de habilidade de direcionar como devem ser os serviços de casa – jamais imaginei que os cabides tinham cores diferentes porque “azul é do Robitchus e amarelo é da Mila”. Mas, minha mãe tá aqui: eu amoooooo quando ela vem: deito no colo, beijo, abraço, compro presentinhos, peço a pizza que ela mais gosta, enfim, mimo mesmo, sem dó, nem piedade. Meu sobrinho, o Gabriel, também tá em casa: o moleque, definitivamente, tem alguma coisa do meu DNA – prestes a completar 1 ano, fala pelos cotovelos, faz caras e bocas, e, quando me vê, me “estranha” (quando falo que sou esquisita, ninguém acredita). O Toco tá viajando e tô morrendo de saudades. Vou mudar de casa nas próximas semanas – a pergunta que não quer calar: onde Mila guardará todas as roupas??? Mistéééério. Não assisti ao debate dos candidatos à prefeitura de Sampa, tão pouco vi a abertura das Olimpíadas. Passei a amar segunda-feira – mas só à noite, porque tem CQC. Comprei uma pólo-com-bolso pro meu pai (e veio é assim, né? Gosta de tudo com bolso porque precisa guardar os óculos!!!!!). E também comprei uma meleca de esmalte alemão que, além de caro, é uma bela de uma porcaria. Também… Esmalte alemão? Poupe-me, Mila!

Queria muito voltar a esta minha famigerada coluna com um texto retumbante, inteligentérrimo, filosófico, histórico (tipo: impressões de Zeca Camargo sobre o pós-queda-muro-de-Berlim). Mas a verdade é que só não escrevi porque realmente não tive tempo. E tudo que aconteceu durante as últimas semanas foi… A (my ordinary) vida. E, até este exato momento, ela continua rolando. Enquanto não parar, estejam certos: posso até ficar longe por algumas semanas, mas eu volto. Sempre volto. Sou uma praga!

Por Mila Brito

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