De repente, não mais que de repente, percebi que os colaboradores deste site tinham um currículo. E eu? N-a-d-a. Comecei a pensar no meu… Putz! Não tenho MBA em coisa alguma. Pós em absolutamente nada. Nunca quis fazer esses tais cursos bacanas que todo executivo adora!!!! Sou bem esquisita… Mas até que sou um tanto quanto “bem sucedida”, como dizem por aí. E agora?
Ok, não vou deixar de “postar” meu famigerado “CV”. Assim, um tanto quanto às avessas… Mas é que, sei lá, foi o que saiu…
Mila Brito trabalha na área de Comunicação desde… Sempre. Ainda na escolinha, se destacava nas aulas de redação por seus textos um tanto quanto fora do comum. Queria ser arquiteta, mas optou pelo jornalismo quando, ao mesmo tempo, se rendeu aos conselhos dos amigos e descobriu que arquitetura tem uma boa dose de Matemática, Química e Física (três matérias nas quais era declaradamente um fracasso).
Muito boa em História, Geopolítica e Inglês, repetiu a 8ª série e o 1º Colegial por três motivos: (1) total incapacidade de solucionar as mais básicas equações numéricas; (2) extrema inabilidade de entender as mais óbvias leis das Ciências Exatas; (3 – e acima de tudo) posicionamento sócio-político-revolucionário: por que teria que aprender o que os outros achavam importante e não aquilo que lhe interessava?
É a ovelha negra da família: quando adolescente, ouviu de sua mãe que, se tivesse vivido a ditadura militar, certamente estaria morta. E fugiu de casa para ir ao Hollywood Rock ver o show do Skid Row. Obediente (patética?), fugiu, mas deixou um bilhete dizendo onde estava e a que horas voltaria.
Entre trancos e barrancos, até que tem se dado bem. Fez rádio, tevê, revista, assessoria de imprensa e um pouco de relações públicas. Atualmente, trabalha em uma multinacional do mercado de beleza – e ama de paixão.
Orgulha-se de ser colaboradora do Fashion Bubbles porque está rodeada de gente inteligente e interessante – o que inclui não somente os demais colaboradores, mas principalmente os leitores do site.
É neta de índia, com português, com italiano. Filha de pai baiano e mãe pernambucana, tem dois irmãos e um sobrinho, da qual também é madrinha. Paulista. Meio workaholic. Detesta dirigir. Adora viajar. Tem um bom número de amigos. Pegou catapora do irmão mais novo e achou que ficaria empipocada para todo o sempre. Sua primeira cirurgia foi aos quatro anos – apendicite. Muitos anos depois, ficou nove dias em coma por uma infecção generalizada que até hoje a medicina moderna (pero no mucho) não conseguiu explicar, mas não se lembra de nada – quando “acordou”, achava que só tinha dormido demais. Entre seus autores preferidos estão García Márquez, Nelson Rodrigues, Carlos Heitor Cony, Patrícia Melo e Danuza Leão. Em dezembro de 2007, foi atropelada e, mais uma vez, sobreviveu (eita vasinho ruim que não quebra!). Como resultado, possui uma moderna placa de titânio no braço esquerdo. Às vezes chora por besteira. Mas seu estado normal é “feliz da vida”.
Morre de medo de ir ao dentista. Tem muito nojo de barata e rato. Não se importa com a presença de lagartixas – na verdade, acha sua agilidade deveras intrigante. Ler embalagens e bulas é uma de suas manias. Desconfia que mecânicos em geral são exímios psicoterapeutas: sempre encontram todos os problemas do mundo em seu carro e juram que podem solucioná-los.
Acredita que: dá muito trabalho ao anjo da guarda; respeito deve vir antes de tudo; todo homem tem direito a gostar de futebol (e a jogar a tradicional pelada com amigos, sem nenhuma mulher encher o saco, tomando muita breja, comendo muito churras e dando coçadas no… bem, você sabe); paciência tem limite; bom humor é meio caminho andado; boa educação é o mínimo; às vezes fala mais que a boca; vinho tinto é muito bom; o futuro a Deus pertence (mas não custa nada dar uma mãozinha); um dia vai gostar muito de ir à academia.
E aí, vai me contratar?
