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Tal como a vida, a moda é breve, ser efêmera está na sua essência. Mas nunca essa fugacidade se acentua tanto como no look que é usado e improvisado durante a copa do mundo.
O nacionalismo pega fogo e pega principalmente as cabeças, com os mais inesperados tipos de chapéus e outros enfeites.Ninguém se preocupa com o bom ou mau gosto, a cartela de cores é a bandeira de cada país.
Moda que deve ser usada com convicção e nem precisa ser interpretada, pois,durante a copa, os figurinos dos torcedores são a mais completa tradução dos seus sentimentos nacionais, das suas esperanças e sonhos.E principalmente, não existe a ditadura de um estilo, cada qual interpreta o seu modo, as suas emoções.
No próximo jogo do Brasil, olhe com atenção para as arquibancadas e desfrute a moda mais espontânea, mais livre, mais rica de emoção que existe, que é cada povo interpretando nas roupas, nas pinturas do rosto ou enfeites da cabeça a sua mais plena sensação de pertinência: o patriotismo!
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Ignez Pitta ( escritora, historiadora e mãe oficial do blog )
Imagens do Estadão