A música é uma extensão da palavra. Um dia saberemos o que quer dizer cada palavra pronunciada pelos sons. Haverá então um código tradutor. Será criada uma máquina que traduza a música em palavras, criando uma nova língua, a qual, por sua altura incorpórea, deixará perplexos os poetas. Por agora, apenas sentimos as palavras da música. Para alguns ela é apenas som, para outros ela é significante. Quem compôs, disse, escreveu, foi movido pelo desejo de palavras que eram fantasmas da emoção traduzidos em propósito pronunciável apenas em gestos sonoros.
A música é uma escrita simbólica cuja recepção é tão pessoal que a faz compreensível apenas através do espírito de quem ouve e de quem a traduz para si mesmo de maneira intransmissível.
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