Muitos economistas não aceitam as novas abordagens porque esta não se adequam exatamente ao tipo de ciência econômica para cuja prática haviam sido educados. Mas, com o passar dos anos, a ciência econômica também se tornou mais diversificada. Modelos dinâmicos tornaram-se bem mais comuns, floresceu uma abordagem econômica privilegiando a “segunda melhor” opção ou “ótimo de segundo grau”, a economia política tornou-se respeitada e a economia comportamental pôs em dúvida o “ator racional”. O consenso majoritário pode estar incorporando as idéias:
1) O insucesso das reuniões da OMC para conciliar a prática generalizada de subsídios à agricultura pelo países mais ricos com as tentativas destes mesmos países de impor regras de livre comércio às exportações de produtos primários dos países mais pobres.
2)A resistência à adesão ao Protocolo de Kyoto dos países mais industrializados, em contraste com a pressão que fazem sobre os países mais pobres para reduzirem as emissões de carbono causadas pela expansão da fronteira agrícola sobre áreas de florestas. A imposição pelos países mais ricos, aos países mais pobres, das normas onde não existe o equilíbrio de prazos entre operações ativas e passivas no sistema financeiro.
3) Ignorou-se, portanto, que a subida dos juros nos contratos poderia levá-los a inadimplência, como de fato ocorreu, deixando os poupadores de curto prazo em situação de risco.
4) A imposição de aperto fiscal, monetária e cambial aos países empenhados em reduzir a pobreza e o desemprego.
Todos esses problemas exigem diferentes métodos para destravar o crescimento. O que necessitamos são reformas seletivas e bem focadas – não uma lista burocrática do que fazer.
Por Renato Nogueirol Lobo
(Renato Nogueirol Lobo é professor, engenheiro mecânico e têxtil, pós-graduado em Gestão de Produção e em Qualidade e Gestão de Produção e Pessoas, o autor reúne dezoito anos de experiência em diversos livros práticos e objetivos.)
Imagem de abertura via Blog do Latinha
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