As reformas econômicas devem ser cada vez mais focadas nas necessidades

Muitos economistas não aceitam as novas abordagens porque esta não se adequam exatamente ao tipo de ciência econômica para cuja prática haviam sido educados. Mas, com o passar dos anos, a ciência econômica também se tornou mais diversificada. Modelos dinâmicos tornaram-se bem mais comuns, floresceu uma abordagem econômica privilegiando a “segunda melhor” opção ou “ótimo de segundo grau”, a economia política tornou-se respeitada e a economia comportamental pôs em dúvida o “ator racional”. O consenso majoritário pode estar incorporando as idéias:

1) O insucesso das reuniões da OMC para conciliar a prática generalizada de subsídios à agricultura pelo países mais ricos com as tentativas destes mesmos países de impor regras de livre comércio às exportações de produtos primários dos países mais pobres.

2)A resistência à  adesão ao Protocolo de Kyoto dos países mais industrializados, em contraste com a pressão que fazem sobre os países mais pobres para reduzirem as emissões de carbono causadas pela expansão da fronteira agrícola sobre áreas de florestas. A imposição pelos países mais ricos, aos países mais pobres, das normas  onde não existe o equilíbrio de prazos entre operações ativas e passivas no sistema financeiro.

3) Ignorou-se, portanto, que a subida dos juros nos contratos poderia levá-los a inadimplência, como de fato ocorreu, deixando os poupadores de curto prazo em situação de risco.

4) A imposição de aperto fiscal, monetária e cambial aos países empenhados em reduzir a pobreza e o desemprego.

Todos esses problemas exigem diferentes métodos para destravar o crescimento. O que necessitamos são reformas seletivas e bem focadas – não uma lista burocrática do que fazer.

Por Renato Nogueirol Lobo

(Renato Nogueirol Lobo é professor, engenheiro mecânico e têxtil, pós-graduado em Gestão de Produção e em Qualidade e Gestão de Produção e Pessoas, o autor reúne dezoito anos de experiência em diversos livros práticos e objetivos.)

Imagem de abertura via Blog do Latinha

Conheça os livros do Renato Nogueirol Lobo

Gestão de Produção

Gestão de Produção destaca os princípios básicos do controle da qualidade total, controle de processos, tipos de planejamento, qualidade pessoal, os impactos da manutenção produtiva total (MPT), custos de manutenção, sistemas de controle e implementação.

Aborda manutenções corretiva, preventiva e preditiva, o planejamento de ações (5W2H), sistema de gestão, medição de desempenho, gestão de produtividade e vantagem competitiva, ferramentas e estudos de caso, reengenharia e padrões de desempenho.

Abrange produtividade industrial, controle da produtividade, análises e mudanças de um layout, controle de medidas e carga de máquinas.

 

Gestão de Qualidade

Gestão de Qualidade traz uma reflexão sobre a importância dos sistemas de gestão de produção, sendo indicado a estudantes e profissionais da área.

Preparar estudantes, profissionais, especialistas e futuros gerentes para atuarem em gestão de qualidade com condições de enfrentar os mais diversos problemas é o intuito deste livro.

Aborda conceitos básicos, certificação, históricos, sistema de garantia da qualidade, gestão otimizada, auditoria, ciclo PDCA, diagramas de Pareto, de causa e efeito e de dispersão, cartas de controle por variável, histograma e fluxograma. Introduz métodos de análise e solução de problemas, Housekeeping, Kanban, Just-in-Time, Kaisen, FMEA e PPAP.

Explica princípios do layout, gerências de custo da qualidade e manuseio da produção, times e equipes, desempenho e liderança, além de sistemas de gestão integrada, MRP (Planejamento da Necessidade de Materiais) e MRP II (Planejamento dos Recursos da Manufatura).

 

Renato Nogueirol Lobo: Renato é professor do SENAI, engenheiro mecânico e têxtil, pós-graduado em Gestão de Produção e em Qualidade e Gestão de Produção e Pessoas.

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