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A Moda Empreendedora – 1

Nas tardes de domingo o Blog filosofa. E foi numa dessas conversas que saiu o assunto: Como é possível que algumas pessoas possam dificultar tanto…

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Nas tardes de domingo o Blog filosofa. E foi numa dessas conversas que saiu o assunto:

Como é possível que algumas pessoas possam dificultar tanto nosso dia-a-dia e rotinas fáceis serem transformadas em verdadeiros desafios? Por exemplo, o caixa que te vê com um item na mão, você visivelmente apressado, dinheiro exato e trocado e ele faz questão de não tomar conhecimento e te deixa esperando enquanto o supervisor foi trocar notas por moedas ou passar o cartão de crédito de outro cliente no balcão. Ele pode te facilitar, mas prefere dizer “Aqui eu mando e você espere sua vez”.

Nas corporações a coisa também funciona assim, algumas pessoas enobrecem sua porção de poder mandando porque você não pode mandar, o chefe sabe porque você não pode saber, alguém poderoso têm todas as soluções porque você não pode atrever-se a pensar, e por aí vai… Alguém pode, simplesmente, porque você não pode. E isso não é por falta de méritos, por pouco conhecimento ou poucas habilidades. No caso das empresas, alguém acima tem o poder e é por isso que você não pode.

O mais interessante sobre este “poder” ou “pequeno poder” melhor dizendo, é que ele faz parte do cotidiano de todos nós e não há que não tenha sido vítima de um porteiro ou um policial. Mas, não há quem também não tenha feito alguém de vítima seja no trabalho, em casa ou no trânsito – acelerando para não permitir a ultrapassagem, mesmo você estando sem pressa alguma. Portanto, muitas vezes somos vítimas, mas não somos de forma alguma inocentes.

O poder é algo tão curioso que no filme “O Diabo Veste Prada”, nós como expectadores vamos “odiando” a poderosa Miranda, e vamos nos afeiçoando à dedicada, singela e competente assistente. No decorrer do filme vemos ela abandonar o namorado, os amigos, a vida simples, e, se for possível chamar de amigos, os amigos do trabalho. Mas, para nós expectadores educados a sermos sensibilizados apenas pelos fracos e oprimidos tomamos um choque, ao reparar que as escolhas que ela faz por mais singelas e bem intencionadas levam exatamente ao mesmo poder que ela repudiava. Esta é a armadilha nossa de cada dia.

A idéia do texto também não é passar a imagem de que a busca pelo poder é algo ruim. Longe disso. O poder, diferente da imagem depreciativa que muitas vezes passa, exerce grande influência sobre os associativistas e realizadores a alcançarem resultados muito melhores.

Mas o poder também pode se dividir em duas vertentes. O poder pela realização, que é a conquista do respeito, da autoridade e da posição social ou empresarial provindo dos resultados alcançados, de grandes desafios superados. O poder pelo brilho, que é conquistado porque é “filho do dono”, ou porque uma vez tendo chegado ao poder não se consegue mais viver sem ele, os objetivos que o fizeram chegar lá já foram esquecidos e agora é apenas a busca por mais poder sem nenhum bem comum. Um exemplo seria citar alguns de nossos políticos.

Em muitos cursos de liderança, gestão de pessoas e vendas, somos submetidos a testes psicológicos que indicam como o sujeito é motivado e nem todo mundo é motivado pela mesma coisa: alguns são pela realização – bater metas é seu grande objetivo, outros são associativistas motivados pelas pessoas, pelo convívio no grupo e um terceiro grupo é motivado pelo poder, gosta de estar em posição de destaque. Concluo assim que o “pequeno poder” é vazio e muitas vezes destituído de autoridade e se baseia no desejo de poder pelo poder, enquanto o “verdadeiro poder” é um funil para poucos, uma mola propulsora do progresso e da evolução. Para o “pequeno poder” olhando de baixo, a oração é sempre a mesma: se algum dia estiver nesta posição… Já o verdadeiro poder é dividir o conhecimento, vislumbrar possibilidades inimagináveis, é fazer a equipe acreditar que todos podem, é multiplicar a riqueza porque há sempre um grande numero de pessoas direta e indiretamente ligadas aos processos da construção.

Por Vinicius Moura

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