Talk-show Moda X Design – Casa Electrolux


Lenny Niemeyer, apresentada por Alê Farah como a mulher mais elegante, ressalta que trabalha com forma e cor há trinta anos, sendo 20 com a própria marca. Para ela, seu último desfile foi como uma comemoração desta sua atuação, por isso a escolha de um ambiente ao ar livre, na lagoa, onde misturou coleções anteriores. A estilista destaca o conto que vive entre tecnologia, desenho manual, o natural e a importância do trabalho com tecidos tecnológicos. Apesar de ter começado a desenhar suas peças recentemente com técnicas digitais, vê como fundamental a evolução e novos atributos dos tecidos tecnológicos. Lenny destaca a importância de se criar algo novo, o quanto o consumidor espera a evolução da marca, da criação, mesmo que não deseje comprar.

Por sua vez, Guto Indio da Costa, fala com otimismo da evolução e crescimento do design industrial e comenta que seu universo é extremamente abrangente, o que lhe agrada muito. “Podemos fazer um dia um forno, no outro um barco, depois um abrigo de ônibus, uma cadeira… Isso que torna o ambiente rico e uma experiência bacana.”

O designer ressalta que o design pôde alcançar novas mídias. Quando a mediadora Alexandra Farah o questiona sobre proximidade e diferenças entre moda e design, Guto fala que para se criar um carro, por exemplo, o tempo para pesquisa e construção é muito maior. Qualquer invenção ou inovação leva tempo. Já na moda, uma peça pode ser criada rapidamente.

Guto destaca que hoje em dia, designer tem repensado o descarte rápido e a falta de perenidade. Quando é questionado sobre o consumo rápido atual e as mudanças do design sempre, diz que a linguagem do design não muda, permanece sempre a mesma por décadas. Esse é um design maduro e com uma “beleza verdadeira”.

O vice-presidente de design global Henrik Otto fez uma observação muito pertinente ao ser perguntado sobre o desenvolvimento de peças duráveis por mais de 15 anos hoje em dia, se esse era um atributo desejado pelos consumidores ou não. O designer conta que pesquisas mostram que hoje os objetos e a própria casa do consumidor representam seu lifestyle, seu comportamento, expressam sua personalidade. E isso muda sempre, está em transformação, por isso, não é mais só a performance que é buscada, para a expressão, e sim o design. São esses últimos que definem a escolha do consumidor atual.

Via MktMix

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