Musical “Hair” traz influências hippies nos trajes do palco e da plateia

O espetáculo em Cena Via Folha.com No último dia 5,” Hair”, o conceituado musical sobre os hippies da década de 60, ganhou a sua versão…

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O espetáculo em Cena Via Folha.com

No último dia 5,” Hair”, o conceituado musical sobre os hippies da década de 60, ganhou a sua versão brasileira. Dirigido por Charles Moeller e Claudio Botelho. O musical de James Rado, Gereme Ragni e Galt MacDermot prega a repulsa dos condicionamentos sociais, amor e sexo livre, o uso de drogas como uma ação libertadora, a música e a paz – tudo isso inserido no contexto de guerra.

De acordo com o portal IG “o musical é ambientado em 1968 e acompanha os passos de John Berger (Igor Rickli), hippie que comanda uma tribo de moças e rapazes de Nova York. O grupo logo é reforçado por Claude (Hugo Bonemer), rapaz que vive um dilema: oprimido pelos pais, que o querem alistado no Exército para a Guerra do Vietnã, ele também é assediado pelos hippies, que o incentivam a se soltar das amarras sociais”.

Apesar de ter sido lançado há mais de 40 anos o musical continua abordando questionamentos bem atuais e por isso continua garantindo o seu grande sucesso desde a estreia na Broadway, em 1967, até os dias de hoje. Em entrevista à Veja, Charles Moeller, pontua o sucesso do espetáculo: “Hair é uma peça universal. Não fala de uma guerra específica e sim do horror da Guerra. O grito de liberdade do musical ecoa em todos os lugares. Vivemos numa cidade quase em guerra civil. A segregação racial que ainda existe, a homofobia , a misoginia, a falta de tolerância com opções sexuais e religiosas. Não fazemos mais passeata como os estudantes e hippies em 1967, mas é fundamental ouvir o grito do Hair de 43 anos atrás e ver que precisamos sempre nos posicionar e deixar o Sol entrar. Pensando globalmente, ainda vivemos em guerra e conflitos muito parecidos e tão assustadores e sem sentido como o Vietnã. A gente ainda não conseguiu aceitar o todo, apesar de olharmos um pouco mais para Oriente e a Índia, e isso virou até uma moda, que beira  a superficialidade, por não conseguimos entender o básico: tolerância e aceitação”.

Figurino
Não o é só a questão do engajamento social e político que tem encantado o público que está indo conferir de perto o musical, mas também o figurino. Isso porque “Hair” explora os clássicos trajes da época como calças pantalonas com boca de sino, batas e vestidos indianos – tudo isso aliado a um mix de muitas cores.


A atriz Letícia Colin é a Jeanie de ‘Hair’ Via Globo


No musical é possível observar todas essas características, porém com um plus a mais. A plateia que tem ido prestigiar, de tão envolvida, têm interagido com o espetáculo. Os espectadores estão resgatando dos armários acessórios e vestimentas que compõem o look da época. Óculos, pulseiras, vestidos, cores e estampas são os mais cotados até o momento.

Para quem não sabe, o espetáculo está sendo exibido no Teatro Oi Casa Grande no Rio de Janeiro, onde fica até fevereiro antes de seguir para São Paulo.

Acompanhe foto dos bastidores!!


Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


A cantriz Renata Celidonio adorou a nova montagem de Hair e fez questão de dar uma passadinha na lojinha Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


A atriz e cantora Sylvia Massari foi ver Hair e já na entrada posou com elenco de apoio Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


No intervalo, o Lurryan, da Loja dos Musicais, está sempre pelo foyer com os produtos de Hair Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


Foto: Leo Ladeira e Carol Puntel


A galera deixando o sol entrar ao final do espetáculo! Foto:
Leo Ladeira e Carol Puntel

Serviço
Teatro Oi Casa Grande – Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – RJ
Tel: (21) 2511-0800
Preço: de R$ 40 a R$ 150
Classificação: 14 anos

Se interessou pela cultura hippie e os trajes da década de 60? Leia mais em Tribos Urbanas

Via Wikipedia, IG, Folha.com, G1, Veja

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