Modelagem – Ateliê Vivo: a primeira biblioteca pública de modelagem em São Paulo

Você sabia que é possível costurar suas roupas a partir de modelagens de estilistas renomados, disponibilizadas gratuitamente? Em São Paulo, fui conhecer o Ateliê Vivo,…

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Você sabia que é possível costurar suas roupas a partir de modelagens de estilistas renomados, disponibilizadas gratuitamente? Em São Paulo, fui conhecer o Ateliê Vivo, uma “biblioteca pública de modelagem” que funciona na Casa do Povo, no bairro Bom Retiro e reúne mais de 150 modelos de estilistas como Karlla Girotto (coordenadora do projeto), Fernanda Yamamoto, Alexandre Herchcovitch e Fabia Bercsek.  Quem me recebeu foi o Fábio Lima Malheiros, que explicou o funcionamento do Ateliê e contou mais sobre o G>E, Grupo Maior Que Eu, que comanda a iniciativa.

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Fábio no ateliê do G>E, na Casa do Povo

A história começou em 2013, quando a estilista Karlla Girotto ministrou um workshop de processos criativos com duração de três meses. Ao final do curso, a energia entre os colegas foi tão boa que eles resolveram criar um grupo de estudos, que se reunia às quintas-feiras para estudar. Nessa época, surgiu a possibilidade de um espaço físico na Casa do Povo, um centro cultural aberto ao público no bairro Bom Retiro, onde o Grupo Maior Que Eu (G>E) se estabeleceu e atua até hoje. Como boa parte do coletivo trabalhava com moda e criatividade, eles resolveram unir os modelos dos seus acervos e criar uma biblioteca pública de modelagem, que conta tanto com peças básicas quanto com peças conceituais, desfiladas em semanas de moda.

O objetivo do Ateliê Vivo é subverter a lógica do processo de compra: ao invés de chegar em uma loja e escolher uma peça pronta, aqui você encontra cabides repletos de modelagens e escolhe sua roupa a partir de um desenho. Toda a construção dela, desde a escolha de tecidos e aviamentos até os arremates finais, fica por sua conta. Com isso, o grupo busca trazer uma reflexão sobre os processos produtivos e a relação entre o valor de uma peça e todo o trabalho que está por trás de sua confecção, retomando a memória da costura e criando novas afetividades nas relações de consumo.

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Como o projeto é voluntário, a cada semana dois integrantes do grupo fazem a monitoria no espaço, que abre ao público todos os sábados, das 14h às 21h.  A visitação é gratuita e você pode aparecer só para dar uma espiadinha e conhecer melhor o lugar, mas como o espaço conta com um número limitado de mesas e máquinas de costura, para participar é necessário chegar cedo e garantir uma vaga entre as 10 que são disponibilizadas. No dia em que visitei o Ateliê, as últimas inscrições foram feitas as 13h30, mas desde o meio dia já havia gente aguardando no local. O público é bastante variado: desde estudantes de moda até senhorinhas do bairro, que adoram costurar e sempre marcam presença. Os monitores são super simpáticos e o lugar tem um astral maravilhoso!

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Ateliê Vivo e o cantinho super fofo no ateliê do G>E

Ainda que o Ateliê Vivo tenha surgido como uma biblioteca pública de modelagem, vale pontuar que a ideia não é aparecer por lá apenas para copiar os modelos, ok? É preciso que você se envolva com todo o processo. Doações são sempre bem vindas, então se você for costurar um modelo seu é preciso deixar uma cópia da modelagem para o acervo, afinal, a ideia é dividir para multiplicar!

Com o boom da economia compartilhada, as tendências de comportamento apontam um novo movimento, onde as pessoas estão questionando seus hábitos de compra e principalmente a maneira como consomem.  Neste cenário, o Ateliê Vivo proporciona uma experiência de imersão completamente diferente do que estamos acostumados, se transformando em uma parada obrigatória para quem for passar pela cidade. Vamos lá?

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Ateliê Vivo

O quê: Ateliê Vivo – www.facebook.com/atelievivo

Onde: Casa do Povo, Rua Três Rios 252, Bairro Bom Retiro – SP.

Quando: Todos os sábados, das 14h as 21h (chegue cedo para garantir sua vaga, você pode se inscrever até as 13h30, mas geralmente as vagas acabam antes disso).

O que você vai encontrar lá: modelagens femininas, masculinas e infantis, além de acessórios e lingeries.

Quanto: Gratuito. Você precisa levar o seu tecido ou comprar o kit de retalhos disponibilizado pelo G>E. Se você quiser ajudar a manter o projeto funcionando, pode fazer uma colaboração espontânea no valor que desejar (mas não é obrigatório, ok?)

 

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