MCD LAB#3 – Fake Sunset: Arte, Moda, Skate, Surf e Música

Arte, música, cultura, conhecimento e troca de experiências: tendo como inspiração esses pilares, a MCD criou o projeto MCD LAB. A primeira edição, em 2009,…

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Arte, música, cultura, conhecimento e troca de experiências: tendo como inspiração esses pilares, a MCD criou o projeto MCD LAB. A primeira edição, em 2009, promoveu uma ocupação em São Paulo, misturando diferentes manifestações criativas e abrindo portas para novas estéticas. Em 2010, na segunda edição, o projeto foi mais longe criando um intercâmbio com a cena cultural de Berlim, principal destino de vanguarda da Europa, trazendo artistas e um novo prisma para a cena artística e alternativa da capital paulista.

“Não é mais novidade a parceria entre artistas e marcas dentro das mais diversas plataformas que a comunicação atual nos permite. A MCD, como marca de vanguarda dentro de um segmento específico, o surf, sempre posicionou-se em suas raízes, mas nunca deixou de olhar e inspirar-se com as constantes manifestações na esfera da arte, sejam elas musicais, plásticas ou mesmo performáticas” – explica Roberta Cajado, idealizadora do projeto.

“Mais do que um simples projeto, O MCD LAB, propõe a quebra de barreiras culturais, desejando que, cada vez mais, tais manifestações sejam expostas e valorizadas pelo público em geral. A ideia de perseguir o underground e festejar a diversidade de suportes e expressões dentro da arte é o que de fato nos preenche” – conclui.


Matt Furie (EUA)

MCD LAB#3: Fake Sunset é um ambicioso projeto de arte e música itinerante que, ao longo de 2011, vai conectar diferentes galerias de arte, artistas e interlocutores da cena de produção criativa de vários pontos do país. A edição desse ano tem curadoria da NOZ. ART (Ana Ferraz e Lucas Pexão), + GOD (Tristan Rault) e Site Fecal Face (John Trippe).

O ponto de partida para essa experiência é uma imagem clássica da Califórnia, utilizada propositalmente em excesso, brincando com ironia dessa silhueta clichê que influenciou grande parte do mundo: o pôr do sol degradê e o mar adornados por silhuetas de palmeiras. Imagens amplamente utilizadas em estampas, adesivos e em shapes de skate e pranchas. Um ícone da mensagem que por décadas emanou da Califórnia, assim como, em outro momento, a subcultura do surf agressivo, do skate ilegal e da música hardcore foi “contrabandeada” para além das fronteiras norte-americanas. Um imaginário com cores vibrantes que chega ao Brasil através de filmes, revistas, discos, videoclipes e até jogos de videogame, para ser reproduzido por jovens, invadindo cidades de concreto onde a linha do horizonte (e o pôr do sol), obstruída por prédios, não se furtou de influenciar-se pela Califórnia.

Fake Sunset busca uma reflexão sobre a influência do imaginário californiano em terras brasileiras. Artistas brasileiros e californianos foram convidados a criar serigrafias inéditas para uma mostra coletiva. Cada artista teve liberdade para abordar sua relação particular com a influência em questão, criando uma ponte real através do pôr do sol para finalmente conectar essas comunidades criativas.

Todas as serigrafias serão produzidas no Brasil, utilizando a estrutura do estúdio FullHouse. A série de exposições abre no dia 30 de julho, na Galeria LOGO, em São Paulo. Além das 10 serigrafias radiantes, o evento conta com duas performances audiovisuais: Vallejo Sunset, projeto musical lo-fi do artista Sesper e do beatmaker Slop, fortemente infectado por sonoridades californianas, e ainda discotecagem 80´s  do artista Matt Furie, assim como projeções que incluem o jogo de video game “Return of the Quack”, que carrega sua arte.

Quem participa:

Fake Sunset: Sesper (SP), Lucas Cabu (SP), Fabio Bitão (SP), Talita Hoffmann (Porto Alegre), Anthony Nathan (Curitiba), Lucas Torres (Belo Horizonte), Alberto Monteiro (Rio de Janeiro), Aiyana Udesen (EUA), Matt Furie (EUA) e Jeremy Fish (EUA).

Acompanhe em:
Blog: MCD LAB  – Atualizado diariamente pelos curadores
Twitter: @MCD_Brasil
Facebook: MCD


Fabio Bitão (SP)

São Paulo
Galeria LOGO – Endereço: Rua Artur de Azevedo, 401.
30 de julho – exposição até 27 de agosto
a partir das 16h
Performances audiovisuais de Vallejo Sunset (Sesper + Slop) e Matt Furie
Presença dos artistas americanos e brasileiros.

Sobre a Galeria LOGO (SP)

A galeria de arte LOGO nasce do alinhamento de três pontos de vista distintos para a arte contemporânea: Carmo Marchetti, Lucas Ribeiro “Pexão” e Marcelo Secaf, com a proposta de apresentar e discutir a arte que emerge de universos paralelos da produção artística, de iniciativas independentes e culturas urbanas.  www.galerialogo.com

Porto Alegre

Galeria FITA TAPE
14 de agosto – exposição até 11 de setembro
a partir das 15h
Instalação de Talita Hoffmann
Rua José Bonifácio, 485, Bonfim – Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Fone: (51) 3028 1217
Horário de funcionamento: De quarta a domingo. 13h30h às 18h.
Curitiba
Galeria Lúdica
27 de agosto – exposição até 17 de setembro
a partir das 17h
Instalação de Anthony Nathan
Rua Inácio Lustosa, 367, São Francisco – Fone: (41) 3024 8114 
Curitiba – Paraná
Horário de funcionamento: De segunda a sábado. 11h às 19h



Rio de Janeiro

Homegrown
16 de setembro – exposição até 15 de outubro
Das 18h às 23h
Instalação de Alberto Monteiro
Rua Maria Quitéria, 68 (sobreloja), Ipanema – Fone: (21) 2513 2160
Rio de Janeiro, RJ
Horário de funcionamento: De segunda a sexta, 10h às 18h; Sábados, 12h às 18h.

Belo Horizonte

Galeria Desvio
8 de outubro – exposição até 5 de novembro
a partir das 15h 
Instalação de Lucas Torres
Rua Tomé de Souza, 815 (sobreloja), Savassi –  Fone: (31) 32610365 Belo Horizonte – Minas Gerais
Horário de funcionamento:  De terça a sexta, 14h às 20h; sábados, 10h às 14h.

Artistas convidados

Alexandre Cruz “Sesper” (São Paulo, SP – Brasil)
Artista plástico, fanzineiro, designer, videomaker, curador, vocalista da banda Garage Fuzz e sócio fundador da primeira galeria de arte urbana do Brasil, a Most. Colecionador e pesquisador de pranchas de skate dos anos 1980 e 1990, Sesper produziu RE:Board, um documentário e série de exposições sobre a arte desenvolvida nesse suporte. Participou de diversas exposições de arte ao redor do mundo.

Fabio Amad “Bitão” (São Paulo, SP – Brasil)
Ex-skatista profissional, está envolvido com skate há mais de vinte anos. Desde os anos 1990 desenvolve um trabalho de fotografia dedicado a registrar o estilo de vida e a cena do skate nacional e internacional, figurando em diversos editoriais de revistas ao redor do mundo. Em 2008 lançou o livro 365 Graus e percorreu o Brasil fazendo lançamentos e exposições. Além da fotografia, desenvolve trabalho de arte talhando pranchas de skate usadas.

Talita Hoffmann (Porto Alegre, RS – Brasil)
Formada em design gráfico, participou de diversas mostras coletivas no Brasil e em países como Estados Unidos, Austrália, Finlândia, Espanha e Inglaterra. Foi vencedora do concurso/exposição “A Novíssima Geração”, realizado pelo Museu do Trabalho, em Porto Alegre, que visava revelar novos talentos das artes plásticas. Como prêmio realizou sua primeira individual, intitulada “Campos e Antenas”. Seus trabalhos misturam folk e naïf com um repertório crescente de personagens incomuns.

Alberto Monteiro (Duque de Caxias, RJ – Brasil)
Começou a produzir fanzines entre 1988 e 1999, depois de experiências com óleo sobre tela. Colaborou com quadrinhos e ilustrações em diversos fanzines e agregou fanzineiros de todo o Brasil. Terminada a experiência como esse tipo de publicação, voltou à pintura, agora sobre papel.

Lucas Valente Cabu (São Paulo, SP – Brasil)
Lucas Valente, também conhecido como Cabu, é um artista multimídia. Fanzineiro e videomaker, iniciou sua carreira registrando a cena punk/hardcore de São Paulo. Passou de pequenos documentários despretensiosos sobre arte e música para trabalhos comerciais com bandas estabelecidas. Dentre seus projetos em andamento, no comando da produtora Lowtown, estão um DVD da banda Boom Boom Kid e um documentário sobre a produção artística na cena hardcore brasileira dos anos 1990.

Anthony Nathan (Curitiba, PR – Brasil)
Com raízes nas subculturas do skate e do graffiti, Anthony atua como artista e designer, geralmente misturando esses dois universos. Seja nos muros de Curitiba, usando o pseudônimo “Aus”, ou em estampas para marcas de streetwear independentes, suas formas geométricas e paleta de cores são facilmente reconhecidas e admiradas.

Lucas Torres (Belo Horizonte, MG – Brasil)
Um dos grafiteiros mais atuantes de BH, Lucas Torres ficou conhecido por pintar pássaros icônicos pelas ruas. Mas suas linhas largas vão muito além, traçando um universo que é ao mesmo tempo particular, com um estilo identificável de longe, e global, remetendo às raízes do graffiti wild style, aos personagens de jogos de videogame e aos mascotes de produtos massificados.

Jeremy Fish (San Francisco, CA – EUA)
Um dos principais nomes da arte emergente do underground californiano dos anos 1990, Jeremy Fish fez suas criações insólitas viajarem o mundo através das páginas da lendária revista de skate Slap, onde mantinha uma coluna ilustrada fixa. Também difundiu sua criatividade através de shapes de skate, camisetas, toys e até um vibrador, enquanto desenvolvia uma produção paralela para expor em galerias de arte.

Aiyana Udesen (San Francisco, CA – EUA)
Aiyana Udesen é uma artista que se formou e vive em San Francisco, EUA. Seu trabalho remete, em técnica, à retratos rápidos feitos em praças de grandes cidades. E na temática mescla o lado mais brega da cultura pop americana, como seriados ou estrelas de Hollywood, com animais e situações bizarras. A estranheza aumenta com suas combinações de cores indigestas. Porém, para a artista, a busca nessas imagens é sempre pelo bom humor, pois se a obra não a faz rir enquanto desenha, então não é um bom trabalho.

Matt Furie (San Francisco, CA – EUA)
Os desenhos de Matt Furie são como retratos de uma outra dimensão, multicolorida e definitivamente bizarra. No centro de suas composições estão personagens do cinema enlatado norte-americano, da ficção científica e do terror, de séries de TV para crianças, assim como mutações inéditas, mas estranhamente familiares para quem viveu e consumiu nas décadas de 1980 e 1990. Seu imaginário insólito transborda para exposições em galerias de arte, histórias em quadrinhos, produtos (como por exemplo um estranho conjunto de chá em porcelana) e até jogos de videogame.

Vallejo Sunset de Sesper e o som oitentista de Matt Furie – o lado musical do MDC LAB#3

A série de exposições inicia no dia 30 de julho, na galeria LOGO, em São Paulo. Além de 10 serigrafias radiantes, feitas exclusivamente para o MCD LAB#3, o evento também vai contar com duas performances audiovisuais: Vallejo Sunset, projeto musical lo-fi do artista Sesper e do beatmaker Slop, fortemente infectado por sonoridades californianas. E ainda discotecagem 80´s bizarra do artista Matt Furie, assim como projeções que incluem o jogo de video game “Return of the Quack”, que carrega sua arte.


Aiyana Udesen (EUA)

Vallejo Sunset

Projeto de Sesper e Slop, onde destilam anos de sentimentos em relação à Califórnia e sua contracultura, principalmente musical, para criar composições lo-fi. Guitarra, teclado e diversas parafernálias analógicas dão o tom, com eventuais vocais, transportando o ouvinte para esse paradoxo peculiar, onde o pôr do sol californiano acontece em plena São Paulo. Ou pelo menos na cabeça de brasileiros que passaram parte considerável da vida vendo cópias pirata de vídeos de skate filmados entre San Francisco e Los Angeles, assim como escutando suas trilhas sonoras.

Para ouvir: Vallejo Sunset

Matt Furie + Return of the Quack

As seleções musicais de Matt Furie, que podem ser conferidas nos podcasts do site fecalface.com, por exemplo, são a trilha sonora perfeita para seus desenhos perturbadores: Rock industrial dos anos 90, música experimental carregada de samplers de filmes trash e sons obscuros em geral. No campo audiovisual, um de seus trabalhos mais notórios e mais divertidos é a colaboração através da direção de
arte e do conceito para o video game indie Return of the Quack, lançado em parceria com a revista Giant Robot. No jogo retrô, você controla um pato humanóide (aka Quack) “cavalgando” um pato gigante que voa e cospe laser em monstros-comida.

Para ouvir: Matt Furie

Para jogar: Return of the Quack


Via Baobá Comunição

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