O Valor do Amanhã do Eduardo Ginnetti é aquele tipo de livro que muda nossa percepção sobre a vida.
O Eddie leu e agora estou lendo. Muitas vezes em nossos diálogos percebo a influência clara do livro. Como por exemplo ficar do lado do crédito ou do débito e o que isso significa.
A história é sobre o juro, mas na vida em geral sempre nos deparamos com as questões: aproveitar agora e pagar depois? Ou investir e poupar no presente para ter maior segurança no futuro?
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“Os juros fazem parte da vida de todos os homens – aparecem tanto nas discussões sobre o crescimento econômico da nação como em aspectos miúdos do dia-a-dia. O princípio econômico é simples: o devedor antecipa um benefício para desfrute imediato e se compromete a pagar por isso mais tarde, e quem empresta cede algo de que dispõe agora e espera receber um montante superior no final da transação.
Em “O Valor do Amanhã”, Eduardo Giannetti defende que esse aspecto dos juros é apenas parte de um fenômeno natural maior, tão comum quanto a força da gravidade e a fotossíntese. Enxergar o fenômeno unicamente do ponto de vista comercial obscureceria sua enorme variedade e abrangência.
A questão dos juros “não se restringe ao mundo das finanças, [atinge] as mais diversas e surpreendentes esferas da vida prática, social e espiritual, a começar pelo processo de envelhecimento a que nossos corpos estão inescapavelmente sujeitos”, diz Giannetti. Desde o momento em que aprendeu a planejar sua vida, o homem antecipa e projeta seus desígnios usando esta prática.”