“Em geral os políticos não são aqueles que geram mudanças. A mudança acontece, querendo ou não. Os avanços na tecnologia geram possibilidades de mudanças, mudando o que o povo pensa, espera e demanda; o trabalho do político é adaptar-se às novas realidades. Não é papel dos políticos o de gerar mudanças, mas ajudar a articular e administrar a mudança em curso. Os políticos não antecipam; reagem.” ( Do livro O Futuro Como um Bom Negócio)
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Recentemente o Brasil parou em manifestações. Manifestações indignadas que expressam o desejo de um país mais eficiente e menos corrupto. Lendo essa frase reforçou ainda mais minha crença de que se conseguirmos mudar a cultura do país mudaremos também a política. Na hora em que nos conscientizarmos de nossa própria ineficiência e combater seriamente a corrupção em nossos círculos, isso se refletirá também no governo, que será obrigado a se adaptar.
Este é o início de algo que ainda não sabemos bem onde vai parar, mas uma coisa é certa, mostra um povo que começa a amadurecer e descobrir que se continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo o que sempre teve: um país rico mas medíocre, usurpado pela corrupção e pela burocracia em excesso, com tributos absurdos que consomem suas riquezas e nos mantém atrelados a resultados pífios, por vezes vergonhosos.
Mas, em meio a tanto barulho é hora de pensar – Que tipo de país queremos ter?
Os protestos, até então, demonstram o descontentamento geral da nação. Com o desmando político, com a gastança do dinheiro público, com a corrupção, com o aumento abusivo do custo de vida, e porque não dizer, até com a própria ineficiência…
Começamos a tomar consciência de que se cada um não fizer a sua parte, não vamos conseguir construir o país que desejamos, mas continuaremos nas mão de burocratas corruptos cuja a pretensão mais séria é lesar os cofres públicos.
Que a atitude de ir às ruas, também reflita em nosso dia a dia, que o coletivo assuma as rédeas do país, desenvolvendo ferramentas para fiscalizar os políticos. Que tenhamos maior responsabilidade no voto, acompanhando de perto o que cada um de nossos representantes vem fazendo com o poder que lhe proporcionamos.
Que nossos meios de comunicação abracem a causa e se empenhem cada vez mais na denúncia de corruptos.
Que cada pessoa que presenciar o dinheiro público ser extorquido, tenha coragem e imaginação para fazer alguma coisa.
E que nós próprios, abandonemos a política da esperteza, de dar um jeitinho aqui outro ali para tirar pequenas vantagens em detrimento da lei, e finalmente que façamos nosso trabalho, seja ele qual for, com dignidade e paixão, da melhor forma possível, assim estaremos no caminho da construção de um país mais eficiente e mais digno.
Cada um tem que fazer a sua parte, só assim teremos um Brasil melhor!!!
Lembrando mais uma vez:
“O trabalho do político é adaptar-se às novas realidades. Não é papel dos políticos o de gerar mudanças, mas ajudar a articular e administrar a mudança em curso. Os políticos não antecipam; reagem.”
Nós é que precisamos mudar! Conscientizando o povo, coletivamente, mudaremos os políticos…
Imagem de abertura via Blog do José Moura
Por Denise Pitta de Almeida