Entre os grandes feitos da tecnologia, está a realização do sonho de entrar para o rol das lisas. A quem diga que as escovas progressivas são uma libertação para muitas mulheres, até então escravas da indisciplina dos cabelos, imagine que agora elas podem até curtir uma praia de verdade, com direito a mergulho e tudo, sem contar as horas poupadas em frente ao espelho tentando dá um jeito na “juba”.
Por isso, segue um matéria especial sobre alisamento, com várias dicas bacanas, vale a pena conferir! E não pense que é só para mulheres, há muitos mocinhos se realizando com o direito de finalmente ter uma franja!
17 questões para tirar todas as suas dúvidas sobre química, escova progressiva e defrisagem
Quais cuidados devem ser tomados ao fazer alisamento em um cliente que vem de outro salão ou que alisou em casa?
O maior cuidado é descobrir se o alisante usado anteriormente será compatível com a marca usada em seu salão. Ou seja, se a fórmula de antes era à base de tioglicolato de amônia, não se deve usar, agora, um alisante à base de hidróxido de sódio ou de cálcio. “A base química precisa ser a mesma”, alerta Joana Silva, técnica da Wella. Além disso, produtos de alisamento à base de metal ou de vegetais como o henê são incompatíveis com qualquer outra fórmula.
Em que situações os fios podem cair ou se partir durante um alisamento?
Tratamentos ou transformações no cabelo não são responsáveis pela queda dos fios, que acontece por questões internas: perda natural pela idade, problemas hormonais ou até mesmo porque o fio terminou seu ciclo de vida. Mas a química pode, sim, fazer com que se partam, quando feita de maneira inadequada. Por exemplo, quando a ação do produto alisante for forte demais para o tipo de cabelo. Um teste prévio em uma pequena mecha da nuca ajuda a decidir entre as fórmulas suave, normal ou forte.
Segundo Joana Silva, técnica da Wella, outro motivo freqüente para fios partidos é a forma de aplicação. O cabelo deve ser penteado e enluvado seguindo o sentido de seu crescimento, para frente ou para o lado, não para trás, explica. Ainda pode ser motivo do problema deixar o produto por mais tempo do que o indicado e não fazer uma neutralização correta.
Qual a função do neutralizante? Em quais tipos de alisamento ou escova progressiva ele é necessário?
O neutralizante é aplicado após o alisamento para impedir que o ativo químico continue agindo a ponto de promover a quebra dos fios. Ele religa as pontes de cistina, o que firma o novo formato do cabelo.
Que fórmulas alisantes são compatíveis entre si?
As que têm o mesmo princípio ativo. Alisamentos feitos com tioglicolato de amônia, mesmo que de marcas diferentes, são compatíveis entre si, assim como os de hidróxido de sódio. Tioglicolato e hidróxido de sódio, no entanto, não são compatíveis. Portanto, uma vez usando um desses ativos para alisar, não pode haver troca para o outro, até que todo o cabelo alisado seja cortado, sob riscos de haver quebra dos fios. A escova definitiva e a progressiva, por outro lado, são compatíveis com os alisamentos por química.
De qualquer forma, fazer um teste em uma mecha da nuca antes de submeter todo o cabelo à transformação é indispensável. Só ele garante ao cabeleireiro e à cliente que os riscos de problemas serão mínimos.
Quais são as opções de tratamento para diminuir o volume dos fios?
Para diminuir o volume e definir cachos, uma opção é o relaxamento. “A fórmula usada depende do tipo de cabelo”, diz a cabeleireira Bianca Terra, do Werner Coiffeur, no Rio de Janeiro. A escova progressiva sem formol também pode reduzir o volume, assim como tratamentos contra ressecamento, condição que costuma deixar o fio rebelde e espigado.
O que é e como age o tioglicolato de amônia?
O tioglicolato é um princípio ativo que serve para amolecer a fibra capilar, promover a quebra das pontes de cistina e, com isso, deixar o fio maleável, para ser moldado como se desejar. “Se pentear, ele alisa. Se enrolar, ele forma cachos”, ensina Joana Silva, técnica da Wella.
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