Por Davi Valença
Freqüentemente se ouve falar que Cirurgias Plásticas não deixam cicatrizes. Mas isso não é verdade, infelizmente. Na cirurgia plástica, como em qualquer outro tipo de operação, é obrigatória a lesão de algum tipo de tecido, pele, músculo e até osso. Entretanto, existem técnicas cirúrgicas das quais o médico pode utilizar para deixar a cicatriz menos perceptível possível.
Itens controláveis pelo cirurgião plástico e outros relacionados ao organismo e cuidados do paciente agem sobre a qualidade final da cicatriz. O médico preocupa-se com a higiene, a fim de evitar infecções,
com técnicas de sutura avançadas, materiais de alta tecnologia, etc.
Porém, o aparecimento de quelóides é relacionado ao organismo do paciente e incontrolável pelo médico.
O quelóide é uma cicatriz grossa, que cresce de acordo com a evolução do corte, geralmente em alto relevo e endurecida. Apesar de ser dificilmente diagnosticada precocemente, já existem maneiras de preveni-las e tratá-las.
De acordo com o Dr Wagner Montenegro, cirurgião plástico, “toda cicatriz deve ser bem cuidada e higienizada. O processo de evolução de qualquer cicatriz se dá em três fases: o período imediato, no qual ela se apresenta pouco visível, excetuando os casos em que há reação aos pontos pela pele; o período mediato, até o sexto mês após a cirurgia, quando ocorrerá a mudança de cor de vermelha para marrom e um espessamento gradativo; e o período tardio, do sexto ao décimo segundo mês, que é aquele em que a cicatriz começa a se tornar mais clara e fina, atingindo aos poucos o aspecto definitivo”.
Por Davi Valença
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(Dr. Wagner Montenegro é formado pela Universidade de Santo Amaro com residência em Cirurgia Geral no Hospital do Servidor Público Municipal pelo MEC e em Cirurgia Plástica também no Hospital do Servidor Público Municipal, pelo MEC. É especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Conselho Federal de Medicina e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, desde 1988.)