Se você está sofrendo com esse problema, descubra o que fazer para remediar:
Afinal, o que causa a queda de cabelo?
A causa mais comum de perda de cabelo (alopecia) é a calvície hereditária. Se você tem um histórico familiar de calvície, por exemplo, pode experimentar esse tipo de queda de cabelo. Certos hormônios sexuais podem desencadear a perda de cabelo hereditária. Pode começar já na puberdade.
Porém essa não é a única causa, já que alterações hormonais, estresse, infecções do couro cabeludo, doenças e até mesmo fatores externos (como a poluição) podem fazer com que o cabelo caia. De acordo com a Revista Saúde, cerca de 11 problemas podem levar a alopecia.
Outra causa muito comum é a deficiência de vitaminas, em especial ferro, zinco ou vitamina D.
Queda de cabelo pode ser causada por:
- Estresse emocional;
- Deficiência vitamínica;
- Calvície hereditária;
- Alterações hormonais;
- Doenças alto-imunes;
- Infecção no couro cabeludo, como a dermatite seborreica.
Leia mais:
+ Biotina – Como usar essa vitamina para o cabelo crescer mais rápido?
+ Vitamina D – Pra que serve e a importância de tomar sol diariamente
O que é bom para tratar queda de cabelo?
Em primeiro lugar, é preciso determinar o fator causador dessa queda. É comum que se perca cerca de 100 fios durante o dia. No entanto, se você observar que a queda capilar vem se agravando, é hora de partir para a ação.
Uma vez que seja determinado que a sua queda capilar é causada por falta de vitaminas, você pode apostar na suplementação. Mas atenção: é válido consultar um médico e também um nutricionista. Isso porque muitos suplementos milagrosos entregam vitaminas facilmente obtidas na alimentação, como é o caso da Biotina, que já mostramos anteriormente por aqui.
Além disso, é interessante prestar atenção redobrada aos níveis de vitamina D, já que ela ocupa um papel importante no crescimento capilar.
Veja também: Suplementação de vitamina D, Como lavar o cabelo corretamente.
Por fim, alguns óleos naturais e massagens podem, comprovadamente, fazer com que o cabelo cresça mais rápido. O óleo essencial de alecrim, por exemplo, é mais eficiente do que o Minoxidil, um tratamento muito recomendado para a alopecia.
E tem mais: você pode combinar esse ingrediente em uma mistura com óleo de rícino, também conhecido por fazer o cabelo crescer.
Como o estresse influencia na queda de cabelo?
De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido, 75% das mulheres entrevistadas associaram a queda de cabelo com a rotina estressante.
A principal relação entre as questões emocionais e a queda capilar se deve ao estresse oxidativo provocado pelas mudanças de humor. Isso porque essa alteração no organismo estimula diversos tipos de queda de cabelo, dentre elas a alopecia areata.
Em geral, a doença é provocada por fatores autoimunes, mas pesquisas têm indicado que as variações emocionais causadas por ansiedade e estresse podem agravar a condição.
O que é alopecia e quais são os tipos?
É sabido que um dos principais receios de quem apresenta uma queda capilar acentuada é que haja a perda total e definitiva dos fios. Essa condição, entretanto, é rara, por isso fique tranquilo.
Entre as causas mais comuns de alopecia estão, principalmente, os fatores genéticos. Nesses casos, o tratamento tardio pode inviabilizar a adoção de uma conduta que apresente resultados satisfatórios.
Não é incomum que, mesmo com o receio de uma condição mais grave, a pessoa afetada pela queda capilar opte por ignorar o problema. Essa situação pode ser ainda mais comum em casos de instabilidade emocional.
Entretanto, é importante entender que existem diferentes tipos de alopecia e que há alternativas de tratamentos eficazes. Conheça os tipos da condição:
Alopecia areata
Relacionada a fatores autoimunes e pode ser agravada por problemas emocionais ou de saúde. A perda de cabelo ocorre de maneira rápida, podendo ser parcial ou total em áreas do cabelo e afetar outras regiões com pelo do corpo;
Alopecia androgenética
Na sequência, o principal tipo de alopecia, conhecido popularmente como calvície masculina por ser mais comum nos homens.
Causa a perda de cabelo na região do topo da cabeça e está relacionada ao processamento da testosterona. Ainda assim, mulheres podem desenvolvê-la principalmente após a menopausa.
Conhecer as condições e as situações nas quais elas são mais comuns é importante para buscar ajuda médica especializada e iniciar um tratamento correto.
Quando a queda capilar pode ser mais intensa?
Apesar de a queda de cabelo ser associada ao envelhecimento, fatores emocionais têm feito com que ela seja mais comum em mulheres entre os 20 e 30 anos.
De acordo com a pesquisa realizada, a queda está diretamente relacionada ao nível de estresse profissional. Nas mulheres, quanto maior é a responsabilidade exigida no ambiente de trabalho, mais significativa é a queda.
Para o público feminino, a queda capilar é um fator relacionado ao envelhecimento, ficando atrás apenas da flacidez e do surgimento das rugas.
Além do estresse, outros motivos relacionados ao desenvolvimento da queda estão mudanças hormonais, dietas radicais e traumas. Destaca-se, entretanto, que as condições estão bastante conectadas ao âmbito emocional.
Questionadas sobre como identificaram a queda capilar, 51% das entrevistadas afirmaram que perceberam devido ao excesso de fios na escova de cabelo ou no ralo do chuveiro após o banho.
A dica foi dada pelos cabeleireiros em 10% dos casos e pelos companheiros em 5%.
Como melhorar a queda capilar?
O primeiro passo para iniciar um tratamento adequado é buscar auxílio especializado visando diagnóstico da condição e encaminhamento da conduta mais apropriada.
Além disso, um aspecto central é que o paciente que identificar a queda de cabelo relacionada à ansiedade, depressão ou outros fatores emocionais deve procurar um especialista na área, como um psicólogo.
No entanto, no caso de estresse é possível fazer uma avaliação pessoal sobre os desencadeadores dessa condição, como trabalho, vida pessoal, filhos, rotina etc. O ideal é uma revisão dos hábitos que permita um dia a dia menos estressante.
Adotar novos hábitos pode ser uma decisão importante nesse momento, mesmo quando está difícil controlar o emocional. Algumas dicas incluem:
- Alimentar-se bem e regularmente, dando preferência para alimentos naturais e saudáveis como frutas, legumes, verduras e oleaginosas;
- Comer chocolate, mas não muito. Ele contém uma substância chamada feniletilamina que estimula a produção de serotonina, responsável pela sensação de prazer e calma, associada ao sentimento de felicidade. Também é importante dar preferência para opções com mais cacau na composição;
- Fazer atividades físicas regularmente, elas ajudam no controle hormonal, reduzem o estresse e a ansiedade, e ajudam a melhorar as noites de sono;
- Ter uma rotina de cuidados pessoais, tanto com a pele como com os cabelos. Opte por produtos para fortalecimento das madeixas.
O estresse, ansiedade e depressão afetam negativamente tanto a beleza quando a saúde dos cabelos, sendo importante o acompanhamento médico.
A queda de cabelo pode sim estar associada a fatores emocionais. Portanto, adote uma rotina mais saudável e tranquila e, se o problema persistir, procure ajuda especializada.