Robôs e ferramentas de Inteligência Artificial revolucionam a indústria – Cosméticos e Tecnologia.
Na era da personalização, cada vez mais empresas estão focando na individualidade de seus clientes, criando produtos projetados especificamente para cada um deles. Com a ajuda de novas tecnologias, incluindo inteligência artificial e o aprendizado de máquina, as possibilidades parecem infinitas.
Nesse cenário, os cosméticos tecnológicos, com fórmulas exclusivas e sob medida se transformam na grande aposta da indústria da beleza, um mercado que movimenta mais de U$ 445 bilhões.
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Cosméticos e Tecnologia – Inteligência Artificial e o futuro da beleza
A startup de beleza mais comentada do momento é a Proven, que está usando inteligência artificial para determinar as melhores rotinas de cuidados com a pele para pessoas com base em seu tipo de pele e necessidades. Todos os produtos serão criados dentro de seu próprio laboratório e então enviados para os clientes que desejam uma rotina de beleza ainda mais personalizada.
Cosméticos e Tecnologia – Alguns produtos da start up Proven
Amy Yuan, uma das co-fundadoras da Proven, usou sua experiência em física computacional para construir um “motor de inteligência artificial” que examina as reviews de vários produtos para a pele, de acordo com o site TechCrunch.
A máquina analisou 8 milhões de reviews, 20.000 ingredientes e 100.000 produtos usando algoritmos de detecção de fraudes para descartar as avaliações falsas. Examinando uma enorme quantidade de dados, a inteligência artificial pode determinar tendências e padrões gerais em quais produtos são adequados para tipos de pele específicos.
A Proven sugere uma rotina de cuidados para a pele através das respostas ao seu questionário bastante detalhado que faz perguntas como o local onde você mora, se sua pele é oleosa ou seca e quais os produtos que você não pode viver sem. Os produtos são adquiridos através de uma assinatura de U$ 120 dólares.
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Outra marca que adota uma abordagem high-tech para cuidados de pele personalizados é a Curology, projetada especificamente para indivíduos que sofrem com a acne. A empresa combina inteligência artificial e humana, empregando mais de 25 médicos em regime integral, além de ser considerada também uma companhia farmaceutica que cria medicações personalizadas para seus pacientes.
O dermatologista e fundador David Lortscher explica: “Somos uma empresa de tecnologia e, em última análise, o que fazemos é ajudar a conectar pessoas com profissionais de saúde licenciados, seja uma enfermeira ou uma dermatologista”.
Cosméticos e Tecnologia – A Curology invest também em um design bastante atrativo para os produtos, ressaltando sempre a ideia da personalização.
Assim como na Proven, o processo da Curology também se inicia através de um questionário. Após as respostas, os consumidores são direcionados para um profissional médico que irá projetar a fórmula personalizada para atender às necessidades exclusivas de cuidados com a pele.
O acompanhamento continua por meio de bate-papo on-line e upload de fotos e alguns progressos bastante animadores podem ser vistos no site da marca. Combinando Inteligência Artificial e atendimento super personalizado, a marca é uma das queridinhas do momento.
Seu fundador, David Lortscher, diz não acreditar que as máquinas sozinhas não podem criar a solução perfeita para as necessidades de cuidados com a pele de um indivíduo, mas elas podem otimizar o processo e se tornam a ferramenta ideal quando combinadas com o julgamento de um especialista.
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As duas marcas mostram como o alinhamento entre tecnologia e potencial humano podem ser benéficos para a indústria e os consumidores. Recentemente, o site The Verge divulgou um estudo da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que aponta que os robôs e a Inteligência Artificial irão destruir menos empregos do que se temia antigamente. Até 2013, a ideia era que até 47% dos empregos nos Estados Unidos corriam risco de serem automatizados.
A análise atual, no entanto, demonstra que esses medos atuais são um pouco exagerados. Os pesquisadores descobriram que apenas 14% dos empregos nos países da OCDE – que incluem os EUA, Reino Unido, Canadá e Japão – são “altamente automatizáveis”, o que significa que sua probabilidade de automação é de 70% ou mais. Esta previsão é muito menos terrível do que a de Frey e Osborne, embora ainda seja significativa, o que equivale a cerca de 66 milhões de perdas de empregos.
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Por último, um artigo sobre o futuro do emprego em um mudo cada vez mais tecnológico!