Os arquétipos são muito conhecidos pelos profissionais de publicidade e psicologia. Entretanto, eles não são úteis apenas nesses ramos. Dessa forma, você pode utilizá-los no dia a dia, não fingindo ser quem não é, mas encontrando características neles que podem ser introduzidas na sua forma de se impor em determinadas situações.
Sendo assim, entenda a origem dos arquétipos, quais são os principais e como usá-los na sua vida. Para isso, continue lendo o artigo e, no final, veja se algum se encaixa com você.
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O que são arquétipos?
Arquétipo é um conceito desenvolvido pelo psiquiatra Carl Jung, o fundador da psicologia analítica nascido no século XIX. De acordo com ele, esse estudo serviu para representar padrões de comportamento associados a um personagem ou papel social.
Ainda nesse sentido, Jung acredita que tais comportamentos estão no inconsciente coletivo, sendo assim, são compreendidos de maneira similar por todas as pessoas. Portanto, os arquétipos são o resultado das experiências que diversas gerações tiveram na hora de resolver questões do dia a dia.
Ademais, os arquétipos são muito utilizados pelas agências de publicidade afim de construir os propósitos e valores da marca. Assim, é possível se alinhar com o público-alvo e atingi-lo com mais precisão. Continue lendo para conferir as definição de Jung!
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12 arquétipos mais comuns
Agora que você já compreendeu como surgiram os 12 principais arquétipos, está na hora de saber quais são e seus respectivos significados. Sendo assim, confira as definições segundo a agência júnior da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e alguns exemplos de marcas que seguem cada um deles:
Herói
É um arquétipo caracterizado por sua força e pela coragem em sua jornada. Sendo assim, provam sua honra e valor através de atos grandiosos. Dois exemplos de empresas que usam o herói são a Nike e a Adidas.
Fora da lei
O fora da lei não segue regras, é livre, faz o que tem vontade e supera seus limites dessa forma. Um bom exemplo de marca que utiliza o arquétipo do fora da lei a Harley Davidson.
Mago
O mago busca sabedoria, se esforça para realizar o desejo dos outros através da mágica e podem ser um pouco manipuladores. Uma marca que faz bem isso é a Disney!
Inocente
É um arquétipo que traz consigo muito otimismo em sua voz, além de serem bem fraternais e seguirem tradições, como a Coca-Cola em suas típicas propagandas que falam sobre união.
Sábio
Possui grande conhecimento e busca sempre mais para se fortalecer disso, sempre sendo extremamente franco. Uma marca que faz uso desse arquétipo é a Audi.
Explorador
A principal característica do explorador é fugir dos padrões, mas sem quebrar as regras como o fora da lei. Ele se arrisca e não tem medo de inovar sempre que é preciso. Uma marca que usa bem esse arquétipo é a Heineken.
Bobo da corte
O bobo da carto não liga para julgamentos, ele quer apenas se divertir. Claramente ele quer ser aceito, mas sem se prender a algo que seja comum. A marca de desodorante Old Spice faz bem isso com seus comerciais focados no humor e no nonsense.
Cara comum
Ele apenas é igual a maioria, sem buscar um destaque especial, com a marca de roupas Hering. Afinal, quando o assunto é blusa básica, a loja sempre vem à cabeça, mesmo que as opções ao vivo sejam muitas, o arquétipo “cara comum” é a sua marca.
Amante
Também busca ser aceito, mas usa os 5 sentidos e a sedução ao se adequar ao novo. As marcas Chanel e Victoria´s Secret representam bem o arquétipo.
Criador
O criador busca, mais do que todos os outros, a inovação! Sendo assim, os bons resultados são o foco total e não escondem isso. A famosa Apple usa bem esse arquétipo com o argumento de que traz coisas novas para melhorar a experiência dos consumidores e, consequentemente, otimiza o dia a dia.
Prestativo
São empáticos e se expressão com compaixão em suas propagandas e SAC. Além disso, odeiam egoísmo e ingratidão. A marca Prudential representa esse arquétipo.
Governante
O arquétipo do governante mostra liderança. Além de guiar o grupo e ditar regras, não nega que é o número 1 no que faz e usa isso em seu discurso. Um exemplo é a BMW!
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Outros arquétipos para o dia a dia
Os arquétipos de Jung são utilizados na publicidade e na literatura. Afinal, é possível identificar personagens em cada um deles. O Bob Esponja seria o bobo da corte e o Yoda, da saga Star Wars, representa bem o sábio, por exemplo.
Contudo, além dos 12 tradicionais definidos pelo psiquiatra suíço, há outros arquétipos do entretenimento que podem ser melhor estudados, principalmente os femininos, que podem ser ligados ao período menstrual e carregam um pouco de misticismo. Confira quais são:
- Sereia: é cheia de sedução e extrovertida.
- Caçadora: independente, intuitiva, competitiva e de espírito livre.
- Mística: introvertida, mais do que uma moda e sair por aí falando de signos e cristais, é quando há uma forte energia voltada para a busca do autoconhecimento.
- Donzela: considerado o arquétipo da fase pré-ovulatória em que há mais vontade de tirar os sonhos do papel com otimismo.
- Mãe: normalmente acontece no período ovulatório e as mulheres se sentem atraentes e com disposição sexual por conta dos hormônios. Contudo também carregam doçura e amor.
- Feiticeira: fica predominante na fase pré-menstrual em que a mulher olha mais para dentro para buscar energia.
- Bruxa: mais intensa que a feiticeira, esse é o arquétipo mais comum na fase menstrual em que a intuição está mais forte.
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Como ativar arquétipo?
Arquétipos podem não ser tão simples quanto parecem e não são exclusividade da publicidade e entretenimento. Por isso, é possível utilizá-los no dia a dia, ativando essas características dentro de nós, sem mudar o que somos.
Para isso, você pode buscar imagens de cada um deles, afirmar frases que eles diriam, usar acessórios que usariam ou ouvir músicas relacionadas a eles. No caso do arquétipo da sereia que usa a sedução, o interessante é ativar a energia sexual, e isso não quer dizer se relacionar com qualquer pessoa. Pode ser ativar o segundo chakra ou trabalhar a autoestima, por exemplo.
Em suma, os arquétipos podem ser ativados de formas simples. Contudo, é preciso tomar cuidado para não se confundir em relação aos seus próprios princípios.
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Conclusão
Por fim, como Jung afirmou, os arquétipos estão no nosso inconsciente coletivo e por isso são tão fáceis de identificar em filmes, séries e propagandas. Entretanto, é bom tomar cuidado para não se perder em estereótipos na hora de usá-los.
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