Vernissage – 1ª Mostra de Artes Figueiredo foi um sucesso: veja fotos, artistas e obras
Um espetáculo de cores, formas e emoções Se enganam aqueles que creem que não há nada para fazer em um sábado chuvoso na cidade de…
Um espetáculo de cores, formas e emoções
Se enganam aqueles que creem que não há nada para fazer em um sábado chuvoso na cidade de São Paulo. Sempre existe um bom programa na cidade.
Foi o caso da 1ª Mostra de Artes Figueiredo. Locado na Galeria Sérgio Caribé na Rua João Lourenço, 79 – Vila Nova Conceição, o espaço receberá até o dia 4 de Outubro as obras curadas pelo cuidadoso e hábil olhar de Fernando Figueiredo – o Curador da exposição.
Fernando Figueiredo explica que houve alguns elementos chaves em seu processo de curadoria. Ele explana que a mostra abrange estilos de linhas de trabalho distintos uns dos outros, o que garante a versatilidade e diversidade da mostra.
Pinturas e esculturas de artistas de três nacionalidades, artistas entre 26 à 76 anos de diversas escolas de arte se fizeram presente na exposição. Ou seja, não houve preconceito em sua escolha.
Por fim, termina afirmando que deve-se pensar na comerciabilidade das peças assim como na ascensão e valorização dos trabalhos dos artistas. “Tivemos a oportunidade de contar com artistas já consagrados, cujas peças podem custar cerca de cem mil reais e outras que custam dois mil reais. O importante é trabalhar na preservação da consagração dos artistas já sagrados e incentivar e mostrar ao público os novos e talentosos artistas”.
Ao som de um harpista, o público podia apreciar as peças expostas e conversar com os artistas presentes. (Por Fábio Lemes)
Artes Figueiredo
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Vejamos algumas peças da exposição
Fernando Figueiredo e equipe recebem artistas e convidados em sua primeira mostra que foi um sucesso
Arte e música em um universo de cores na 1ª Mostra de Artes Figueiredo
Conheça alguns artistas e peças da exposição
Sônia Menna Barreto
Poderíamos enumerar o vasto e impressionante currículo da artista paulistana Sônia Menna Barreto, como por exemplo, ter a primeira obra brasileira a entrar no hall das artes integrantes ao The Royal Collection pertencente a família Real Britânica, no entanto, acreditamos que sua obra fala por si só.
A existência do surrealismo é notável assim como a grande quantidade de informação cultural. O nítido ponto de partida da artista são duas cidades italianas – Veneza e Florença – com toques de Brasil, literatura e imagens que fazem com que seus olhos não parem de observar.
Maramgoní
Maramgoní trouxe a beleza da cidade de São Paulo em obras urbanas que retratam sua trajetória técnica que tem uma base acadêmica, estudos de arquitetura e desejo de romper padrões e encontrar novas linhas.
Com muitas exposições no Brasil e exterior, premiações e uma visão tocante do universo urbano, Maramgoní conseguiu capturar com perfeição a poesia da maior cidade do Brasil.
Maramgoní
Margarita Farré
Nascida em Barcelona, na Espanha, Margarita Farré mudou para o Brasil em 1956. Em sua infância brincou em meio ao canteiro de obras da igreja Sagrada Família, ícone arquitetônico de Barcelona, que se encontrava naquela fase, desativado e suas enormes esculturas espalhadas pelo chão. Esse foi seu primeiro encontro com a arte, depois ingressou na FAAP no curso de desenho, e em1984 recebeu sua primeira medalha de ouro em um salão de artes plásticas. Desde então, dezenas de medalhas, prêmios e homenagens compõe a carreira da artista.
Nesta obra, Margarita Farré conseguiu captar toda a emoção das partidas de futebol em uma decisão por penalty
Israel Macedo
Nascido em Mogi das Cruzes, Israel expõe seus trabalhos em prestigiados salões como o Carrousel du Louvre em Paris, bienais e exposições pelo mundo. Talento e simplicidade são suas principais características, em seu trabalho um tom lúdico, com toque irônico e até considerado surreal. Suas obras representam um momento ou uma lembrança de sua história.
Reconhecido por parte de críticos e colecionadores, Israel recebeu diversos prêmios e troféus.
Cláudia Fernandes
Paulistana, desde criança demonstrava talento para as artes, Cursou a Escola Panamericana de Artes e Liceu de Artes e Ofícios para se aprimorar em esculturas.
A expressividade e os detalhes extremamente realistas, chamam atenção de sua obra em uma explosão de vida e sentimento. Cláudia se consagrou com diversos e importantes prêmios internacionais.
Edu Cardoso
Apaixonado por Artes Plásticas e histórias de lendas do nosso folclore, Edu Cardoso registra cenas do imaginário brasileiro, trazendo referências perdidas e lembranças da casa da avô, naquela bucólica cidade do interior com seus personagens mitológicos, como a “Mulher do Saco”.
Nascido no interior de São Paulo, seu estilo é considerado surrealista-pop, com colorido exuberante e temas baseados na cultura popular. Autodidata, fez exposições em São Paulo e participou em 2010 da Casa Talento, área dentro da Casa Cor.
Rose Fernandes
Baiana de Urandi, Rose começou a demonstrar interesse pelas artes desde os cinco anos de idade, filha de músico e poetisa, ela traz no sangue o gosto pelo universo artístico.
Autodidata, retrata a vida dos seres vivos, trazendo em seus temas, frutos, flores pessoas e animais brasileiros. Sua técnica vai do realismo ao abstrato e utiliza diversos materiais. A artista já participou de exposições no Brasil e no exterior e tem trabalhos catalogados em diversos livros e anuários.
Ale Magrini
Ale Magrini é uma jovem artista cujo trabalho autoral pode ser reconhecido de longe. Suas meninas estilizadas são inigualáveis.
Primeiro a artista faz testes no papel e assim, os transfere para a tela. Uma das características que fazem o trabalho dessa artista tão interessante é a informação de moda que é trazida para sua arte. Suas meninas utilizam rendas e suas telas possuem aplicações de bordados feito a mão pela própria artista.
Graduada e pós graduada em Artes pela Universidade Cruzeiro do Sul, Ale Magrini, já participou de algumas exposições e tem um trabalho figurativo e contemporâneo bastante expressivo e recebeu alguns prêmios no cenário brasileiro, além de se dedicar ao estudo do graffiti.
Vera Ferro
A carioca radicada em Campinas, Vera Ferro, apresenta sua arte. Vera classifica seu trabalho como autoral: suas peças contam sua vida. Dentre as diversas técnicas, Vera é perita em pintura, escultora, aquarelista, fotografa e gravadora.
O curioso de suas telas é que ambas contem informação sobre mapas, signos, planos cartesianos… como se a artista contasse de onde veio, quais são suas influências divinas, para onde gostaria de ir, os valores que a norteiam, etc.
Vera nasceu no Rio de Janeiro, estudou na FAAP, aprendeu técnica de gravura em metal no MAM e teve em sua trajetória influência de muitos mestres. Participou de diversas exposições, salões de arte e recebeu vários prêmios. Possui obras em acervos de museus, empresas e colecionadoresparticulares no Brasil e no exterior.
Ramon Chirinos
O venezuelano é um dos artistas internacionais da Mostra. Tendo exposto em diversos países latinos e ter seu trabalho consagrado e respeitado por diversos críticos do mundo, as peças de Ramon são inquietas.
Inquietas no sentido de antagônicas. O artista mistura o retrato com natureza morta. Toques de cores fortes com a sobriedade dos tons em pastel e acinzentados. Uma figura delicada porem tão certa de si. Uma moda tão passada e ao mesmo tempo tão interessante.
Milton Mota
Milton Mota impressiona com a tridimensionalidade de seu trabalho. A cada passo dado, suas obras apresentam ângulos e facetas diferentes. O artista detentor da utilização da Optical Art e arte sinética, passou por diversas técnicas de arte, como aquarela, utilização de aço e metais assim como plásticos e vidros.
Simone Schaustz
Simone é uma pintora novata. No entanto, este fator não fez com que o curador assim como público, deixasse de apreciar suas obras. Simone traz uma mistura de cores distintas ou similares em diversos tons, sobrepostas por cores opostas e chamativas, criando caminhos na tela.
Os traços delicados e precisos da artista criam uma “estampa” muito interessante, compostos por cores quentes e frias. Outra faceta interessante das peças são as texturas impostas as peças: pequenas “gotas” formam uma textura semi-brilhante que contrasta com a tonalidade fosca da tela.
Para Fábio Lemes os caminhos, lembram a coleção Sutra da estilista Diana Von Furstemburg para H.Stern além da composição de cores que criam uma bela estampa. Ele comenta que além de ter a vontade de possuir as peças, imaginou que poderiam estar em sua cama: em forma de almofadas de luxo, pintadas, costuradas e bordadas a mão.
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Veja galeria de fotos com quem marcou presença na Vernissage da 1ª Mostra de Artes Figueiredo
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Por Denise Pitta e Fábio Lemes
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