Através da série “Light and Colors”, Jorge Feitosa explora imagens, cores e sombras transformando-as em poesia visual
A partir de imagens de suas viagens, Jorge Feitosa cria luminárias que proporcionam uma experiência sensorial, sumarizando a relação do arista com o design, sendo um híbrido despretensioso de arte e função: o simples objeto de decoração transforma-se – nas mãos do artista – em um painel poético com paisagens especiais que parecem ganhar vida ao serem iluminadas. “Durante o dia o que era simplesmente uma foto emoldurada, à noite se transforma em luminária”, comenta Jorge Feitosa.
“Light and Colors” é uma série de luminárias exclusivas com design de traços retos, feitas em madeira e vidro e formato retangular, em que o artista trabalha peça a peça transformando desde conhecidos cartões-postais ou até mesmo simples cenas do cotidiano em verdadeiras obras de arte. De acordo com o artista,“Nem toda fotografia funciona e preciso prensar e analisar o resultado individual, a função da luz interna além de iluminar é principalmente realçar os detalhes, cores e ângulos da foto.”
Com experiência em decoração e arte, discípulo de fotógrafos como Gal Oppido e Marcelo Greco, Jorge Feitosa realizou nos últimos anos várias viagens internacionais em busca de formação e inspiração. “Voltando de uma viagem fiz uma brincadeira com uma fotografia da Torre Eiffel em Paris, criando esse back-light com o objetivo de dar vida à foto e ter a Torre sempre iluminada. Um mês depois, e só entre amigos, eu já tinha quinze encomendas, então comecei a colocar a mão na máquina, literalmente.”
As novidades e os diferenciais dessa segunda edição ficam por conta dos novos tamanhos, da exploração dos objetos na fotografia e também, das fotos em Preto e Branco que merecem destaque, como a da ponte do Brooklin em Nova Iorque e a dos pigeons em Paris.
As luminárias “Light and Colors” de Jorge Feitosa, podem ser encontradas em sua loja virtual no Facebook (www.facebook.com/
Sobre o Olhar do artista:
Cada vez mais, em meio à constante liquefação da fotografia enquanto arte, somos surpreendidos por trabalhos como o de Jorge Feitosa, que se utiliza da fotografia com propriedade e traz em seu trabalho o elemento básico e intrínseco a essa linguagem artística: o olhar.
E no que se constitui o olhar? Que elementos que condicionam a visão desse artista que, claramente, possui um senso compositivo de uma agudez ímpar? Possivelmente seu trânsito pelas áreas de moda, decoração e publicidade tenham condicionado seu olhar para uma estruturação visual de uma força rara, que aparece hoje em trabalhos como as fotografias realizadas na Galeria do Rock através da Jornada Fotográfica, projeto do qual participa desde 2007, desenvolvido pelo Departamento do Patrimônio Histórico sob a coordenação do professor e fotógrafo André Douek, que faz parte da programação de implantação do projeto Museu da Cidade de São Paulo e já rendeu a Feitosa a participação em quatro exposições coletivas realizadas no Arquivo Histórico Municipal, que se complementam à uma quinta realizada no Café Aprendiz em 2008.
Jorge Feitosa realizou diversos cursos relacionados a arte e mais especificamente à fotografia. Consciente da abrangência que essa arte requer, cursou fotografia com Gal Oppido (com o qual publicou um livro, junto a um coletivo de artistas), Marcelo Greco e Daniel Salum, além de cursar atualmente Artes Visuais na Faculdade de Belas Artes de São Paulo.
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