Exposição “Las apariencias engañan: Vestidos de Frida Kahlo” traz 22 peças do guarda-roupa da pintora mexicana
Os coloridos vestidos da pintora mexicana Frida Kahlo serão expostos pela primeira vez em novembro, após passarem meio século escondidos por solicitação do marido dela, o aclamado muralista Diego Rivera. Curadores da “Casa Azul”, museu dedicado a Kahlo na Cidade do México, descobriram 300 vestidos, trajes de banho, acessórios e fotos em 2004, e selecionaram para a esta exposição 22 itens de um guarda-roupa que fez da artista um ícone de estilo.
“Na forma de vestir de Frida se pode reconhecer a criatividade e o profundo sentido de colorido que tinha a artista. Sua roupa, além de ser uma maneira de esconder fraquezas físicas e emocionais, traduzia sua própria personalidades”, disse Carlos Philips, diretor dos museus que expõem a obra de Kahlo e Rivera.
A ideia principal da exposição é explorar a identidade de Frida Kahlo, expressada através da impactante imagem visual que construiu com sua roupa, e pretende mostrar sua influência no cenário do design e da moda contemporânea através do uso dos têxteis mexicanos.
A curadoria é de Circe Henestrosa, responsável por outras exibições no Victoria and Albert Museum de Londres, e o design da famosa arquiteta britânica Judith Clark.
Galeria
Kahlo, que morreu de pneumonia em 1954, aos 47 anos, teve uma vida conturbada por causa de problemas físicos e relacionamentos amorosos. Ela foi ligada ao Partido Comunista Mexicano e defendia ardorosamente a cultura tradicional do seu país.
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