Prêmio Montblanc de la Culture traz para o Brasil o Oscar da Cultura pela primeira vez
Criado há 25 anos, o Prêmio Montblanc de la Culture será entregue pela primeira vez no Brasil, no dia 7 de junho Participe do nosso…
Criado há 25 anos, o Prêmio Montblanc de la Culture será entregue pela primeira vez no Brasil, no dia 7 de junho
O Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage, instituído pela Fundação Cultural Montblanc para homenagear os patronos das artes atuais e seus projetos culturais, chega finalmente ao Brasil. O país passou a fazer parte da lista de 16 países que recebem a premiação, considerada o Oscar da Cultura. Yoko Ono, Príncipe Charles e Rainha Sofia, além do maestro britânico Sir Simon Rattle e doarquiteto italiano Renzo Piano estão entre os ganhadores de edições anteriores. O vencedor de cada país é escolhido por meio de uma lista tríplice, submetida a um júri internacional, formado por três especialistas em arte de cada país participante.
Para um projeto ser indicado, é imprescindível que ele promova a arte e a cultura e tenha alcance social. O idealizador do projeto vencedor recebe um troféu com a edição do ano da caneta Montblanc Patrono das Artes – uma coleção criada em 1992, exclusivamente para premiar os patronos das artes modernos, que dedicam tempo e recursos financeiros para o desenvolvimento das artes e da cultura nos dias atuais. Este ano, a caneta presta homenagem à Peggy Gugguenheim, uma das colecionadoras e expositoras de arte mais influentes do século 20.
Recebe ainda um cheque no valor de 15 mil Euros para ser aplicado em um projeto cultural de sua escolha. Ao longo desses 25 anos, cerca de 4 milhões de euros foram concedidos e 230 projetos apoiados, como resultado do Prémio Montblanc de Culture Arts Patronage. Os projetos indicados pelo Brasil foram Cine Mambembe, de Laís Bodansky & Luís Bolognesi, Orquestra Filarmònica Bachiana e Bachiana Jovem, do maestro João Carlos Martins, e Inhotim, de Bernardo Paz.
O Embaixador da Montblanc no Brasil, Rodrigo Santoro, a educadora Patrícia Rousseaux e o diretor do Teatro São Pedro, Paulo Esper, fizeram parte do júri internacional. Além do Brasil, o prêmio será entregue na Alemanha, China, Colômbia, Coréia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hong Kong, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Suíça. O projeto vencedor no Brasil será conhecido na noite de 7 de junho, durante a cerimônia de premiação, no Teatro Renaissance, São Paulo.
Peggy Guggenheim, a homenageada desta ano, cujo nome verdadeiro era Marguerite, foi uma das colecionadoras e mecenas mais destacadas do século XX . Seu estilo de vida excêntrico atraiu também a atenção pública. Filha de uma família de milionários norte-americanos, seguiu a tradição do tio, Salomon R. Guggenheim, fundador de um museu em Nova York com o seu nome. Peggy adquiriu, entre 1938 e 1979, obras dos artistas contemporâneos mais importantes, como Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Vasili Kandinsky, Paul Klee, Marc Chagall e Kurt Schwitters. Os artistas mais representados em sua coleção são Max Ernst, com quem casara nos anos 40, e Jackson Pollock, a quem ajudou na primeira exposição. Sua coleção, que após a sua morte passou para a fundação Salomon R. Guggenheim, pode ser visitada desde 1949 no Palácio dos Leões, em Veneza – Montblanc de la Culture Arts Patronage
Yoko Ono, Príncipe Charles e Rainha Sofia, além do maestro britânico Sir Simon Rattle e doarquiteto italiano Renzo Piano estão entre os ganhadores de edições anteriores – Montblanc de la Culture Arts Patronage
O Embaixador da Montblanc no Brasil, Rodrigo Santoro