As mulheres vêm de um contexto de subjugo e vilipêndio. Sempre tiveram menos privilégios que os homens e sua luta por direitos iguais é notória. Queimaram sutiãs, organizaram manifestações, piquetes, protestos e conquistaram muito: o direito de votar, por exemplo. Tanto fizeram que no começo da década de 2000 já chefiavam boa parte dos lares brasileiros.
Todavia, frente a tantas conquistas, parece que algumas delas estão perdendo um bem precioso – sua feminilidade. A fim de competir com o homem e conquistar seu espaço no mercado de trabalho e na sociedade, a mulher, muitas vezes, teve de se “travestir” de homem. Para mudar os paradigmas vem se apossando das armas do “inimigo”, tornando-se, tão bruta quanto ele.
Devemos diferenciar dois conceitos que normalmente misturam-se: sexo e gênero. O sexo é biológico. Nasce-se homem ou mulher. O gênero, entretanto é uma composição cultural. É formado por um conjunto de valores, modos, gestos etc. Pode-se, portanto ser mulher e se apropriar de elementos do universo masculino, modificando-se, assim o gênero feminino.
Direção de Arte: Augusto Paz e Frane
Edição de Imagem: Gerson Cruz
Modelo: Beatriz Paz
Veja o editorial completo no blog de Augusto Paz