Dá para “inventar” um viral?

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Marketing viral é qualquer estratégia que encoraja indivíduos a passarem adiante sua mensagem de marketing (seu argumento de venda) criando uma oportunidade de crescimento exponencial da exposição e influência desta mensagem. Como um vírus, esta estratégia usa o rápido crescimento para uma explosão de milhares ou milhões de leitores. (Definição Webinsider).

A grande vantagem do viral é que como as pessoas vão passando a mensagem adiante espontaneamente via email, blogs ou pelas redes sociais (Facebook, Orkut, Twitter), é criada uma grande exposição da mensagem (que pode ser o anúncio de um produto, a promoção de um artista, etc) a um baixíssimo custo. Nesses tempos de orçamentos apertados, não é à toa que todo marketeiro persegue um viral bem-sucedido para seu anunciante!

Como tudo que parece ser bom demais para ser verdade normalmente o é, um viral bem-sucedido exige realmente uma idéia interessante (e normalmente inédita), que possa tocar as pessoas a ponto de mobilizá-las a passar aquilo adiante para seus contatos.

O diabo é que o consumidor vai sacando os truques e a coisa vai perdendo a graça, então o que parecia ser um negócio da china vai ficando mais e mais difícil de ser replicado. Apenas para exemplificar, algumas “grandes sacadas” que não funcionam mais:

  • “clubes exclusivos” do que quer que seja, com entrada “apenas” mediante indicação, mas que você recebe seu login de volta dois minutos após se cadastrar. A maioria das pessoas vai pensar como o famoso humorista Groucho Marx a respeito de clubes exclusivos, “Eu nunca faria parte de um clube que me aceitasse como sócio”!
  • Um viral que tenha cara de viral, isto é, uma campanha feita descaradamente para as pessoas passarem adiante. Um exemplo são os vídeos parodiando o clip Single Ladies, da cantora americana Beyoncée. Os autênticos foram passados adiante (os mais divertidos, e que realmente bombaram, são o do Justin Timberlake Parody Single Ladies o do Shane Mercado Does Beyonce’s “Single Ladies ). Os fajutos, como o feito para divulgar alguma coisa do Jonas Brothers, tem cara e gosto de café requentado.

Quem está com viral com cara de requentado é o cantor Mika, que acaba de lançar o videoclip do seu novo single, We Are Golden. Os fãs devem imitar o video (tipo o Mika cantando de cuecão pelo quarto), mandar para a comunidade www.wearegolden.com, que vão ganhar Mika Points para concorrer a… ufa, já me perdi. Bem, como quem ganha para ter idéias originais são os publicitários e não as pessoas comuns, tá na cara que os vídeos que vão aparecer vão ser bem chochos e não vão chamar a atenção de ninguém. Mais um viral derrotado pela seleção natural…

Como tudo na vida, os virais também tem seu lado escuro da força. Neste caso, são os virais com mensagem não desejada pelo anunciante, mas que caem na boca do povo – ou melhor, no clique do mouse do povo. Quem não se lembra do picante vídeo da modelo e apresentadora Daniela Cicarelli desfrutando de prazeres privados numa praia bem pública da Espanha? Rendeu processos, suspensão do Youtube no Brasil, e prejuízos de imagem para os envolvidos.

O fato é que pela relação custo-benefício, e aquele nosso desejo nem sempre confessado de passar uma boa história adiante (vulgo, desejo de fofocar), os virais vieram para ficar. E atire o primeiro mouse quem nunca clicou para passar adiante uma história engraçada, um video bonitinho e até mesmo aquele powerpoint bem cafona com mensagem de auto-ajuda!

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