Cosplay – Da fantasia para a realidade

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O Cosplay surgiu nos Estados Unidos como resultado de uma mistura das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play/roleplay (brincadeira, interpretação). É um hobby que consiste em apoiar a cultura pop, com fantasias de personagens dos quadrinhos e desenhos animados japoneses principalmente, e também filmes, livros e séries da televisão. As pessoas, além de se fantasiarem, interpretam os personagens imitando suas falas e poses.

Segundo o site Cosplay Brasil, maior comunidade brasileira de praticantes e simpatizantes do hobby, “a história do Cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. O primeiro exemplo moderno dessa prática ocorreu em 1939, durante a 1ª World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, quando um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Douglas compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1936 “Things to Come”.”



Com o passar do tempo surgiram os masquerades, eventos que reuniam exibições de fantasias. Os “personagens” podiam ainda criar apresentações de modo a  entreter o público. Nesta época, o hobby destes fantasiados tinha o nome de costuming. Mas, em 1984, um japonês visitou a Worldcon e, impressionado com o evento e com as fantasias exibidas, resolveu publicar sobre o assunto em revistas japonesas de ficção científica, dando ao movimento o nome de Cosplay. Aos poucos as pessoas foram aderindo e cada vez mais era possível ver gente fantasiada nos eventos realizados no Japão.

Na década de 90, o Cosplay voltou a aparecer nos Estados Unidos, desta vez com uma aceitação muito maior por parte dos norte americanos. Diversas convenções sobre o tema foram organizadas e algumas pessoas chegavam a acreditar que os “cosplayers” haviam surgido no Japão, sendo que o movimento já existia nos Estados Unidos muito tempo antes, bem verdade que em escala muito menor.

Apesar de tão próximos, a forma de praticar o hobby dos dois países é bem diferente. Os americanos até hoje seguem o estilo e o modelo praticado na Worldcom. Os participantes, homens ou mulheres de todas as idades, criam suas fantasias e competem nas convenções de fãs. Vale destacar que a criatividade é muito respeitada e bem recebida.

Já no Japão, o Cosplay significa vestir-se como um personagem que já existe da forma mais fiel possível, deixando de lado a criatividade e a originalidade. Os eventos realizados pelos japoneses (quase sempre jovens mulheres) não são competições, mas apenas reuniões com sessões de fotos entre os adeptos.

Segundo a Wikipedia, no Brasil já era possível encontrar pessoas com fantasias de seus personagens favoritos desde o final da década de 80. No entanto, o ato de se fantasiar era considerado apenas um elemento de expressão dos fãs.

O hobby propriamente dito,  só surgiu no final da década de 90 com a popularidade do desenho animado Cavaleiros do Zodíaco.  A partir deste desenho começaram a surgir as primeiras convenções de mangá no país, bem como o nome Cosplay e suas respectivas características.

Veja galeria de um evento de Cosplay realizado em Pequim no site Uol.

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Fontes:
Cosplay Brasil
Wikipédia
Uol

Por Luiz Paulo Montes

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