A cultura está para um povo assim como a alma está para vida. Um povo sem memória, é um povo sem destino, que fica a mercê das marés da vida, pois perde seu lastro interno e não mais reconhece seu valor independente das coisas materiais.
A cultura ajuda a formar uma identidade que alicerça-se em capacidades e em valores, no que somos capazes de compreender do mundo e no significado que damos às nossas vidas.
Esta identidade cultural, em diferentes níveis, vai alicerçando a consciência do povo. Esse sentimento de transcender o espaço e o tempo está presente em todas as formas de manifestação cultural. É um sentimento atávico, inerente à espécie.
A cultura nos ajuda a adquirir um significado mais útil para a vida.
Traz consciência do SER, não apenas do ter!
Ela também pode gerar solidão caso não haja a consciência de PERTENCER, ou seja, de compartilhar a existência com outros. Assim, o conhecimento de que outros também fazem, divulgam e apreciam o mesmo que o indivíduo, é o meio de integrá-lo à sociedade. Ser poeta é bom, mas ser um poeta brasileiro entre outros poetas brasileiros é melhor. A comparação inevitável com os outros é desafiadora e motivadora. Diga-se o mesmo para qualquer outra modalidade cultural. Veja mais sobre a importância da cultura aqui e aqui.
Daí a importância de iniciativas como o Montblanc de la Culture Arts Patronage Award, que se propõe a estimular e reconhecer o trabalho e as contribuições dos patronos das artes na atualidade.
Celebrando 25 Anos do “Montblanc de la Culture Arts Patronage Award”, o prestigiado prêmio de arte e cultura estreia no Brasil com Laís Bodansky & Luiz Bolognesi como vencedores.
Antônio Grassi, representando o Inhotim, Alain dos Santos, Manager Director da Montblanc no Brasil, Laís Bodansky e o maestro João Carlos Martins
O Teatro Renaissance de São Paulo foi o palco escolhido pela Montblanc para celebrar o 25º aniversário do “Montblanc de la Culture Arts Patronage”, uma premiação visionária que tem reconhecido o trabalho e as contribuições dos patronos das artes atuais desde 1992.
Entregue pela primeira vez no Brasil, Laís Bodansky & Luiz Bolognesi, consagrados cineastas e roteiristas, foram premiados pela criação do Cine Mambembe, projeto itinerante que tem tornado o cinema mais acessível a plateias de todo o país. Iniciado em 1996 no alto de um utilitário Saveiro equipado com um projetor de 16 mm, uma tela desmontável, um gerador de baixa potência e 12 curtas-metragens, este cinema único viaja pelos subúrbios e periferias, de cidade em cidade, exibindo filmes gratuitamente para novas plateias.
Laís Bodansky afirmou: “Ficamos tocados por terem notado a complexidade e importância de um projeto que nasceu tão pequeno e cresceu de forma robusta ao longo dos anos, saindo de nossas mãos e ganhando vida própria. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas diretamente com este projeto e muitos deles entraram para o mercado de trabalho audiovisual. Ter o trabalho de todos os envolvidos e beneficiados reconhecidos pelo Prêmio Montblanc é um coroamento de tanto esforço, que nem sempre é reconhecido e valorizado. É uma forma de nos dar consciência da importância de nossos atos e nos estimular a dar mais passos nesta direção”.
Na primeira edição brasileira do prêmio, o projeto Cine Mambembe, de Laís Bodansky & Luiz Bolognesi, concorreu com a Orquestra Filarmônica Bachiana e Bachiana Jovem, do maestro João Carlos Martins, e o Projeto Inhotim, de Bernardo Paz. O Embaixador da Montblanc no Brasil Rodrigo Santoro integrou o júri internacional que elegeu 16 projetos culturais e seus patronos em 16 países. Para ele, “foi um prazer conhecer projetos e patronos tão comprometidos em expandir as fronteiras da arte e da cultura na sociedade. Os projetos foram muito bem selecionados, em todos os países participantes”.
Laís Bodansky & Luiz Bolognesi agora integram a prestigiada lista de patronos das artes atuais que foram reconhecidos, entre eles HSH Príncipe de Gales, Rainha Sofia da Espanha, Robert Wilson, Quincy Jones, Renzo Piano e Yoko Ono. As cerimônias de celebração do 25º aniversário do Prêmio “Montblanc de la Culture Arts Patronage” seguirá sua agenda de premiações nos próximos meses, homenageando Patronos das Artes na Alemanha, China, Colômbia, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hong Kong, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suíça.
Saiba mais sobre os projetos culturais homenageados pela Montblanc
Cine Mambembe
O Cine Mambembe – 35mm é um projeto de exibição itinerante de filmes de longa-metragem brasileiros para um público que não tem acesso às salas de cinema.
Este projeto é fruto de cinco anos de experiência do Cine Mambembe – 16mm que já exibiu curtas- metragens para cerca de 20 mil pessoas, viajando 15 mil km pelo interior do Brasil. É muito comum nas sessões do Cine Mambembe a maioria do público estar assistindo cinema pela primeira vez.
A experiência com o projeto demonstrou que o filme brasileiro se comunica muito bem com o grande público, pois o brasileiro adora se reconhecer na tela, ver a estória e os sotaques do Brasil, a ausência de legenda também ajuda. A filosofia do Cine Mambembe é contribuir para uma identidade nacional. O longa-metragem brasileiro cumpre muito bem esta função. O nosso objetivo é atingir 200 mil pessoas em dois anos com um caminhão transformado em cinema ambulante.
Incansáveis, Laís e Luiz acreditavam, a essa altura, que levar o cinema a lugares absolutamente carentes de cultura era importante, mas era preciso avançar. Foi aí que eles criaram as Oficinas Itinerantes de Vídeo Tela Brasil. Os alunos dessas oficinas já produziram 84 curtas, sendo que 22 já foram exibidos em festivais. Esses filmes também estão presentes no excelente Portal Tela Brasil que, além de tudo, é um site educativo para quem quer entender o cinema. Veja mais aqui.
Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi fundaram também em 1997 em São Paulo – Brasil, a BURITI FILMES, uma produtora de conteúdo para cinema e televisão.
A Buriti Filmes realizou os filmes Uma História de Amor e Fúria, As Melhores Coisas do Mundo, Chega de Saudade, Bicho de Sete Cabeças, Cine Mambembe, A Guerra dos Paulistas, Lutas.doc, Mulheres Olímpicas, Pare Olhe Escute e Educação.doc.
Atualmente desenvolve o projeto de documentário Pajé , o longa-metragem de animação Viajantes do Bosque Encantando e o longa-metragem PEDRO. E também produz a série de documentários Juventude Conectada de cinco episódios com lançamento em 2016 e o longa-metragem Como Nossos Pais – com previsão de lançamento para 2017.
Possui mais de 120 prêmios nacionais e internacionais. Seus filmes foram exibidos nos cinemas de 6 continentes e vendidos para televisões em mais de 30 países, incluindo Canal Plus na Espanha e França, TV Arté na França e Alemanha, RAI na Itália, HBO na América Latina e TV Globo, ESPN, Globo News, Netflix e TVs Brasil, Arte 1, Canal Futura e Curta! no Brasil.
Orquestra Filarmônica Bachiana e Bachiana Jovem
Sonho de um grupo de músicos e empresários brasileiros, entre eles o maestro e pianista João Carlos Martins, a Fundação Bachiana, entidade sem fins lucrativos e/ou econômicos, foi constituída em 2006, tendo como finalidade apoiar, incentivar, assistir e promover o desenvolvimento de atividades de excelência e referência na formação musical e cultural, especialmente nas artes clássicas e educação musical.
A Fundação Bachiana tem como missão promover, através da música, a democratização cultural, educação musical, inclusão cultural e social, conscientização ambiental, direcionados a todos os segmentos da sociedade.
Com a finalidade de realizar seus objetivos, a Fundação Bachiana realiza eventos, cursos, ações educacionais e culturais para adultos, jovens e crianças, abrangendo todas as classes sociais, divulgando, valorizando e democratizando a música clássica.
Ao promover a capacitação e o treinamento de profissionais da área musical, visando à integração ao mercado de trabalho e a inclusão social por meio da difusão e do ensino da música clássica e erudita, apoia, desta forma, a formação de uma consciência musical brasileira.
João Carlos Martins ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro, tendo sido considerado um dos maiores interpretes de Bach do século XX pela crítica internacional, do qual registrou a obra completa para teclado.
É o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes, Die Martin’s Passion, uma co-produção franco-alemã dirigida por Irene Langman, assistido por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa e vencedor de vários festivais internacionais, e Revêrie dos cineastas belgas Johan Kenivé e Tim Herman. Recentemente a TV Cultura realizou um documentário dirigido por José Roberto Walker denominado “O piano como destino”, que será exibido em vários países em 2016.
O maestro João Carlos Martins teve sua vida marcada por grandes desafios e superações hercúleas: doenças, acidentes assalto, nada o impediu de vencer na música, sua grande paixão.
Saiba mais sobre o maestro e sua história de superação aqui.
Projeto Inhotim
O Instituto Inhotim começou a ser idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz a partir de meados da década de 1980.
A propriedade privada se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes. Os acervos são mobilizados para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais para públicos de faixas etárias distintas.
O Inhotim, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), tem construído ainda diversas áreas de interlocução com a comunidade de seu entorno. Com atuação multidisciplinar, o Inhotim se consolida, a cada dia, como um agente propulsor do desenvolvimento humano sustentável.
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As árvores estão entre os destaques, a maior parte do parque é coberta por elas, na vegetação nativa, como uma moldura para as áleas de árvores raras, trazidas, já adultas, de várias partes do mundo
Veja nossa visita ao em Inhotim – A experiência do belo onde arte e natureza se unem
A propriedade privada se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes.
Antônio Grassi, Diretor-Executivo do Instituto Inhotim – Montblanc de la Culture 2016
A Cerimônia de Premiação
A educadora Patrícia Rousseaux e o diretor do Teatro São Pedro Paulo Esper, membros do júri internacional da edição 2016 do Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage, uniram-se ao Manager Director da Montblanc Brasil, Alain dos Santos, para presentear os vencedores com a “Patrono das Artes Peggy Guggenheim”, caneta-tinteiro de edição limitada inserida dentro do troféu e 15.000 Euros para serem doados a um projeto cultural a escolha de Laís Bodansky & Luiz Bolognesi.
Antes da cerimônia de premiação, os convidados participaram de um coquetel no átrio do teatro, onde puderam conhecer a “Patrono das Artes Edição 2016”, uma coleção limitada de instrumentos de escrita dedicados a Peggy Guggenheim, defensora das artes e uma das maiores colecionadoras de seu tempo, ao lado do cobiçado troféu. Candelabros, lanternas, plantas e motivos Art Deco harmonizavam a decoração, deixando o ambiente ao mesmo tempo suave e aconchegante.
O Manager Director da Montblanc no Brasil, Alain dos Santos, declarou: “É uma grande honra trazer este prestigiado prêmio para o Brasil e prestar homenagem aos patronos brasileiros das artes e da cultura com o “Montblanc de la Culture Arts Patronage”. Este prêmio representa a contribuição da Montblanc tanto para lançar luz sobre iniciativas culturais tão importantes como para apoiar financeiramente a sua continuidade. Representa ainda o reconhecimento de pessoas que dispendem seu tempo, dinheiro e esforços para promover a arte e a cultura nos dias atuais, tornando-as mais acessíveis a um público mais amplo”.
O grande destaque da noite foi a belíssima homenagem ao maestro João Carlos Martins, com direito a uma apresentação especial do regente – Montblanc de la Culture
Denise Pitta e os homenageados da noite: a Laís Bodansky e o maestro João Carlos Martins
Denise Pitta, Teddy Paez e Alezinha Roldan
Look do Dia
Clique nas imagens para fotos ampliadas
Por Denise Pitta
Sobre Montblanc
Guiada pelo espírito pioneiro desde 1906, Montblanc revolucionou a cultura da escrita com inovações surpreendentes. Hoje, a Maison continua a expandir os limites e evoluir a expressão de um bom artesanato em cada uma das suas categorias de produtos: o auge de instrumentos de escrita de luxo, relógios, artigos de couro, acessórios, perfumes e óculos. Em cada inovação, Montblanc oferece novas funcionalidades e design avançado imbuídos do património de sofisticação da Maison e criados para os mais altos padrões por meio das habilidades de seus artesãos em cada uma das suas manufaturas. Refletindo a sua missão atual de inspirar o mundo com refinados companheiros da vida nascidos a partir de ideias pioneiras, o icônico emblema Montblanc tornou-se o selo final de desempenho, inovação, qualidade e expressão de estilo. Com suas origens profundamente enraizadas na cultura da escrita, Montblanc criou um padrão internacional de compromisso cultural, com a criação de iniciativas de amplo alcance para promover as artes ea cultura em muitas formas, ao mesmo tempo em que rende tributo aos modernos patronos que apoiam o avanço das artes nos dias atuais.
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