No próximo sábado, 3 de Dezembro, mais de 600 artistas de mais de 70 países estarão nesta oitava edição da Internacional de Arte Contemporânea da Bienal de Florença 2011. Fundada em 1997, seu intuito sempre foi de reunir e integrar artistas de várias linhas e características culturais, abordando sobretudo a divesidade, e a época era ideal para tal idéia: No final dos anos 90, a arte contemporânea estava numa encruzilhada. As questões de tempo e idade, a designação dos “ismos” fundados em toda a História da Arte, as questões de venda de obras, e o movimento que defendia a “morte da arte” criavam um clima de colapso. Claro, segundo os organizadores no evento em 2011, a Bienal de Florença vem para mostrar que a arte está viva, e que há artistas em toda a parte. Para tal, propuseram uma exposição mais livre, onde os artistas escolhem como expor suas obras, onde poderiam inscrever-se vários artistas de diversas nacionalidades, provocando um choque artístico proposital e ideal para as intensões.
Hoje, os riscos foram ultrapassados e a Bienal de Florença é uma das mais bem vistas e faladas no mundo da Arte, com força e conceito. A grande Bienal deste ano (com um impressionante número de participantes de mais de 600 artistas!) recebe, dentre eles, alguns brasileiros como o extremo seguidor do surrealismo, com toques modernos e inteligentes, o Pintor Dominique Lecomte, na verdade, francês de nascimento e brasileiro por escolha, e a escultora retratista Claudia Fernandes, aplaudida por sua precisão em detalhes e sofisticação.
Dominique Lecomte reside no interior do estado de São Paulo, está no Brasil há quase 40 anos. Já participou de várias exposições individuais e coletivas pelo Brasil e já é conhecido na Itália aonde em Janeiro de 2010 foi premiado com o primeiro lugar na Bienal Internacional de Arte de Roma.
Cláudia Fernandes é uma das mais requisitadas retratistas do Brasil, em Florença apresentará uma obra mitológica, a sua interpretação do Deus grego Netuno. A escultora paulista que aprendeu a Esculpir em Mármore na tradicional Carrara, também na Itália, leva para a Bienal, desta vez, obras em Bronze.
Com estes e alguns outros merecidos representantes brasileiros, e representantes de todo o mundo, a Bienal de Arte Contemporânea de Florença, que acontece em uma cidade que é já é a casa de tantas obras famosas como o David de Michelângelo, merece ser prestigiada por quem passar por Florença entre 3 e 10 de dezembro e contemplar as novidades da Arte Mundial neste final de ano.
Via Artes Figueiredo